Se não for um recorde em número de participantes, a disputa pela conta do Governo do Distrito Federal está entre as maiores da história do setor público brasileiro. Nada menos que 33 agências de norte a sul do país entregaram suas pastas na manhã desta terça, 16/06, em Brasília para disputar a verba definida pela nova versão da Concorrência nº 1/2019 em R$ 141 milhões para os primeiros 12 meses.
O número, surpreendente, até poderia ter sido maior. Informações de Brasília são de que mais do que 60 agências chegaram a retirar, na área de licitações do GDF, o invólucro necessário para poderem acondicionar suas propostas. Segundo o edital, ao final do julgamento, três agências serão selecionadas.
Veja aqui a lista: ADV6 (PI), AV (DF), Agil, Ampla (PE), Artplan (RJ), Babel (SP), Binder (RJ), Brasil 84 (MG), Cálix (DF), CC&P (SP), Calia (SP), Cannes (GO), Centro, DeBrito (SP), Desigual (SP), Digital, E3 (SP), EBM Quintto (CE), Escala (RS), Fields (DF), Ginga (SP), Grito (RJ), Lua (SP), NBS (RJ), Nacional (RJ), Netmídia (GO), Nova/SB (SP), Objetiva (RS), Propeg (BA), RC (MG), Rino (SP), Sette Graal (DF) e Viva (PR).
Essa concorrência nº 1/2019, como a própria data indica, começou o seu processo no ano passado, com uma verba prevista, à época, de R$ 79,8 milhões. A primeira entrega havia sido marcada para 22 de julho daquele ano, mas, logo após o lançamento, foi suspensa. O briefing dizia que as agências deveriam resgatar a imagem do Distrito Federal, “extremamente prejudicada pela incapacidade de gestões passadas, que não conseguiram conter o avanço da deterioração de setores básicos, algo que tem interferido no crescimento de nossas cidades e na qualidade de vida dos nossos cidadãos”.
A conta do GDF está com as agências Binder, Desigual e Propeg desde janeiro de 2017.
Toda a tramitação da concorrência pode ser acompanhada na página da Secom do GDF.
ATUALIZAÇÃOO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) publicou, ainda na tarde desta terça, 16/06, em seu site, que a 2ª Vara da Fazenda Pública concedeu liminar suspendendo a licitação de publicidade do GDF. O texto explica que o tal crescimento da verba de R$ 79,8 milhões do edital inicial de 2019 para os R$ 141 milhões atuais se deve a um valor de R$ 63,7 milhões que foi aproveitado de um fundo de contingência para ser aplicado em campanhas relacionadas à pandemia de Covid-19. No entanto, o novo edital não cita claramente este destino. A suspensão concedida pela Justiça valerá até ficar explicitado, como correção do edital, o destino correto dos R$ 63,7 milhões. |
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[…] On: 16 de junho de 2020 In: Publicidade & Marketing http://www.janela.com.br […]