Deu o que todas as sete agências concorrentes sabiam (e a Janela havia registrado o espanto), mas só a Comissão de Licitação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) se recusava a enxergar.
Em pouco mais de seis horas seria uma irresponsabilidade a Subcomissão Técnica analisar as 229 folhas de texto e 139 pranchas apresentadas por aquelas participantes — fora os CDs — para dar as notas, em diversos quesitos, de cada uma, como o presidente da Comissão, Sérgio Gomes Novo, anunciou que aconteceria.
Como resultado, enquanto faziam hora esta quinta-feira, 26/12, depois de convocadas pela Comissão a estarem no Rio para acompanhar a decisão dos julgadores, no começo da tarde os representantes dos concorrentes receberam, do próprio Sérgio, o comunicado de que a sessão pública estava suspensa até a conclusão da análise pela Subcomissão, “sendo retornada em data a ser confirmada”.
Inexperiência?
A concorrência da Alerj vem sendo motivo de críticas das lideranças do mercado publicitário desde o seu lançamento. Gerou pedidos de impugnação e sofreu adiamentos. Não por acaso, a sessão de hoje acabou sendo a terceira ainda a tratar da entrega e abertura do primeiro envelope — o das propostas técnicas –, o que tradicionalmente é realizado em apenas um encontro.
Este colunista foi testemunha das dificuldades — por inexperiência, talvez — que a Comissão Técnica teve para tomar as decisões de como deveria agir, na primeira destas três sessões. Para as agências de fora do município do Rio de Janeiro — comentaram com a Janela alguns de seus dirigentes — vir três vezes ao Rio para a mesma coisa significou triplicar os custos de participação de seus representantes na licitação.
A data em que a Subcomissão Técnica revelará os resultados de sua análise ainda não está definida. Ainda de acordo com o comunicado assinado por Sérgio Gomes Novo, ela será divulgada na página eletrônica da Alerj.
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