A conta publicitária da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai ser disputada por sete agências, que se apresentaram na manhã desta terça-feira, 10/12 na sala da Comissão de Licitação do órgão. O investimento da Alerj em comunicação está avaliado em R$ 14,2 milhões, segundo o edital.
São elas Brasil 84 (BH), Cálix (DF), Gadelha (RJ), Nacional (RJ), OCP (BA), Publika 7 (RJ) e Sides (RJ). Curiosamente, como se vê, muitas das grandes agências cariocas resolveram ficar de fora, inclusive a Agência3, do grupo 3+, cuja Staff atendeu a Alerj por longos anos.
Não são poucos os motivos. O edital recebeu muitas críticas do mercado, por deixar pontas soltas como não definir a quantidade de peças possíveis de apresentar, ou mesmo o formato de apresentação. “Como comparar o trabalho de uma agência que levou um storyboard com o de outra que tenha chegado a produzir o próprio filme”, questionou um executivo de agência para a Janela.
O comportamento heterodoxo da Alerj acabou se refletindo na sessão de recebimento dos documentos. Alegando que a Subcomissão Técnica — que irá julgar os trabalhos — não conseguiu se reunir na manhã desta terça, para receber as pastas das agências, a Comissão de Licitação decidiu não abrir os envelopes apócrifos para que todos pudessem assinar o seu conteúdo. Em vez disso, lacraram com fita crepe os materiais — essas sim rubricadas pelos presentes — e marcaram um novo encontro para a quarta-feira, 18/12, quando os lacres serão retirados e, aí então, o conteúdo das pastas devidamente conferidos e rubricados.
Na foto, representantes das agências questionam a Comissão de Licitação sobre a mudança no processo de conferência dos materiais apresentados.
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