Se há uma área da Petrobras Distribuidora (BR) que não pode ser acusada de incompetência é a publicidade. Campanhas criadas pelas agências NBS e Heads têm sido aplaudidas não apenas pelo público, como por diversas premiações publicitárias.
Até por isso, não deixa de passar pelo mercado a curiosidade de como ficará a conta da BR, agora que a holding Petrobras perde a condição de controladora majoritária, após abrir mão de sua participação acionária de 70,3%, com possibilidade de cair até 37,5%?
Heads e NBS estão no momento sob a vigência de um contrato de 30 meses, resultado de uma concorrência definida no segundo semestre de 2017. Assinado em 19/10/2017, o contrato as garante, portanto, até abril de 2020. Na época, o edital previa uma verba de R$ 485 milhões por este período, permitindo renovação.
O que, muito provavelmente, Heads e NBS enfrentarão, nos próximos meses, na BR, é uma mudança nos seus interlocutores. A área de comunicação da BR é comandada atualmente por Gustavo Ferro, que tem, imediatamente abaixo, Luiz Phillipe Blower, como gerente de Publicidade, Patrocínio e Comunicação Digital, e Sérgio Castro, como coordenador.
Já se sabe, porém, que a holding Petrobras está chamando de volta a seus quadros todos os profissionais concursados que estavam emprestados à distribuidora, o que inclui, por exemplo, Ferro.
Como a mudança acionária forçosamente mudará o conselho administrativo da BR, seu presidente e seus diretores, não surpreenderá se os novos profissionais a ocuparem a área de comunicação venham a ser convocados entre nomes atualmente atuantes na iniciativa privada.
Não é por acaso que, na imagem que ilustra esta matéria, retirada de uma postagem do dia 24/07 na página da Petrobras Distribuidora no Linkedin, ela mesma anuncie que está começando a construção de uma nova BR.