Já vai longe o tempo em que a Rede Globo definia rigidamente a duração dos seus comerciais e as agências que se adequassem. A crise chegou para todo mundo e esta semana foi ao ar na emissora o seu primeiro comercial de 6 segundos, o mesmo tempo de um anúncio no estilo Bumper Ad, típico das mídias digitais.
O anunciante da peça é a Mastercard, que autorizou como mídia avulsa em grade nacional. Criada pela WMcCann, a campanha “aproxime” destaca o pagamento via tecnologia por aproximação.
“Este movimento tangibiliza a predisposição do mercado em reconhecer e adotar novas práticas mais maleáveis e consonantes com o momento de atenção fragmentada do consumidor. A secundagem passa a ser uma consequência do propósito da mensagem, e não uma premissa para pautá-la”, destacou André França, VP de mídia da WMcCann.
Concordando, Eduardo Schaeffer, diretor de Negócios Integrados Globo creditou a flexibilização à mudança nos hábitos de consumo de conteúdo. “Hoje, diferentes telas já fazem parte do cotidiano das pessoas, que buscam por boas histórias, independentemente da plataforma em que estão. E os formatos comerciais, para que as marcas possam atrelar suas mensagens a conteúdos relevantes, precisam acompanhar essa evolução”, disse o executivo.