Segundo informações internas da Petrobras, não foi confirmada a entrada de Flavia da Justa na área de Comunicação e Marcas da petroleira, ocupando a vaga deixada por Bruno Motta. A informação foi publicada pela Janela e por outros jornalistas na última terça-feira, 23/04. Flavia, assim, continuaria à frente da comunicação de marketing da operadora Oi.
“O processo de seleção continua”, contou um amigo da Janela, reforçado por outro que revelou ter a direção da Petrobras se irritado muito pelo vazamento da suposta contratação na imprensa antes de o martelo ter sido batido.
Enquanto não chega à conclusão de quem vai ocupar a cadeira, a Petrobras deve colocar interinamente no lugar não um profissional da própria equipe de comunicação (para não criar falsas esperanças?), mas Claudio Costa, seu gerente executivo de RH.
Formado em Administração de Empresas na FAAP, Claudio tem longa carreira na área de Recursos Humanos de empresas privadas, como TAM, Accenture e Itaú. Em 2014, como diretor de Gestão de Pessoas da Ecorodovias, foi eleito Profissional do Ano no setor de Transporte e Logística, pela revista Você RH. Em abril de 2017, assumiu como secretário executivo adjunto de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Gestão da Prefeitura de São Paulo, compondo a equipe de João Dória. E, em janeiro deste ano, Claudio Costa foi contratado pela Petrobras para o RH, sucedendo a José Luiz Marcusso.
Analistas do mercado entenderam a contratação de uma pessoa de fora da empresa como sinalização da petroleira da estratégia de endurecer o discurso na área de RH. A contratação não agradou aos petroleiros. Nota da Federação Única dos Petroleiros acusou Costa de “mal-informado ou mal-intencionado” por ter, em discurso na sede da Petrobras em São Paulo (Edisp), afirmado que “em 2015 a Petrobrás estava quebrada, como justificativa para o desmonte iniciado pelo governo Temer”.