Até março de 2020, o brasileiro ficará sem ver o jornalista Alexandre Garcia pela televisão. A quarentena faz parte do acordo que o profissional firmou com a Rede Globo, de onde está se desligando numa antecipação de seu contrato anual, que se encerraria em fevereiro próximo.
Segundo postagem de seu amigo Flávio Cavalcanti Jr nas redes sociais, Garcia, que recebeu uma justa e necessária gratificação, “está muito feliz”. Ele também estaria sendo procurado pela equipe do próximo presidente, Jair Bolsonaro, para que assuma a área de Comunicação Social do Governo, como fez nos anos 1980 para o presidente João Figueiredo. Na época, atuou como secretário de imprensa (porta-voz), mas acabou exonerado devido à repercussão da entrevista “O Porta-Voz da Abertura”, concedida à revista “Ele & Ela”, na qual aparecia deitado em uma cama, de cueca, recoberto por uma felpuda toalha e revelava que era ali que ele “abatia suas lebres”.
Aos 78 anos completados em 11 de novembro último, Alexandre Garcia ainda não respondeu a Bolsonaro, mas aos amigos informa que pretende passar o período de quarentena se comunicando através de seus posts e comentários diários na rede que mantém em centenas de emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil.