Um comercial com a mesma ideia, a mesma trilha e imagens com os mesmo ângulos é chupada ou adaptação? Para a equipe do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, é apenas “adaptação”.
É o que aconteceu com o filme criado pelo time de Átila Francucci para a campanha tucana, que reproduziu o filme “Kill the gun”, da agência londrina AMV BBDO, produzido pela The Mill, numa paródia para atacar a campanha de Jair Bolsonaro, que tem defendido a liberação de armas. Tanto, que, no final, o filme brasileiro afirma “Não é na bala que se resolve.”
Em ambos, balas destroem objetos. No caso do comercial de Alckmin, os objetos levam anotações como “desemprego”, “falta de saneamento” e “analfabetismo”.
Nas redes sociais, Alckmin não escondeu a origem, inclusive. Ele afirmou que o filme da sua campanha é uma “adaptação” deste comercial premiado. Talvez por isso sequer tenham mudado a trilha, que usa a ária “Casta Diva”, da ópera Norma, do compositor Bellini.
Os internautas não entenderam a sátira e estão caindo em cima da campanha que, deveria, para deixar clara a intenção e não passar como chupada, ter anexado uma legenda alertando para a cópia proposital.
Vejam e comparem: