Por falta de provas, o juiz Sergio Moro absolveu o publicitário Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, diretor da agência pernambucana Arcos, preso pela 42ª fase da operação Lava Jato, junto com seu irmão, o marqueteiro André Gustavo Vieira da Silva.
Vieira Junior já havia sido solto em 31 de outubro de 2017, por Moro, que escreveu que “A evolução da instrução na ação penal 5049557-14.2013.4.04.7000 reforçou, em princípio, o papel de André Gustavo Vieira da Silva no repasse de valores para Aldemir Bendine e enfraqueceu os elementos de participação de Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior”. Até por isso, André Gustavo foi condenado por Moro por corrupção e lavagem de dinheiro a seis anos, seis meses e 20 dias em regime semiaberto, na mesma sentença que condenou, entre outros, o ex-presidente da Petrobras, Ademir Bendine, a 11 anos de reclusão em regime fechado, e Marcelo Odebrecht, por 10 anos e seis meses.
O advogado de Antônio Carlos Júnior lastimou por ele ter sido preso preventivamente, ainda que, na época, não houvesse provas contra ele. A situação acabou afetando sensivelmente a situação da agência Arcos, que perdeu clientes e fechou escritórios.
Hoje, a marca “Arcos” pertence apenas a Antônio Carlos Júnior. Profissionais ligados ao empresário acham pouco provável que ele venha a retomar as suas atividades com o mesmo nome da agência.
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Uma grande injustiça tudo que passou o nosso amigo Antonio Jr. Foi humilhado, preso , acusado sem provas . E que aconteceu ? Destruiu a vida profissional dele , acabou com a Arcos , uma Agência espetacular , profissional e que fechou prejudicando muitos funcionários que foram muito prejudicados neste processo todo. Uma lástima. Abração amigo Antonio Jr. Agora foi feita Justiça. Torço para que você como a Fênix ressurja das cinzas.