Foi numa sexta-feira, 15 de julho, que, em 1977, a Janela Publicitária foi publicada pela primeira vez, no hoje extinto jornal carioca Tribuna da Imprensa, aquele fundado por Carlos Lacerda e, nos anos 70, comandado pelo jornalista Hélio Fernandes.
Editada por este colunista, que, na época, já colaborava com a Tribuna, a Janela começou assinada pela jornalista Marcia Brito, com o pseudônimo Marcia Bê.
Nesta primeira edição, a coluna questionava tanto alarde sobre o fato de o lindíssimo cartaz selecionado em concurso pelo CCRJ para o filme King Kong não ter sido utilizado pelos distribuidores. Será que, mesmo lindo, ele resolvia a questão de marketing do cliente, perguntávamos?
Algumas edições depois, como Marcia havia se desligado da agência Aroldo Araujo, onde trabalhava, o pseudônimo não era mais necessário e a Janela passou a ser assinada oficialmente por Marcio Ehrlich e Marcia Brito.
Nesses 40 anos, fomos até 1981 na Tribuna, estivemos de 1978 a 1983, com o nome de “Janela do Rio”, no caderno Asteriscos, aos domingos, do jornal paulista Diário Popular. E, de 1988 a 1990, às segundas-feiras, no jornal Folha da Tarde, de São Paulo, além de mudar, mais tarde para o jornal carioca Monitor Mercantil.
E a Janela ainda pode comemorar que, em 12 de julho de 1996, foi a segunda publicação especializada a entrar na internet, atrás apenas do Blue Bus.
Todo o conteúdo da história do site já foi digitalizado e está à disposição para pesquisas sobre o mercado de publicidade no Brasil no menu “Anteriores“.
Bom dia Marcio,
A semana passada foi horrível para mim. O HD de meu computador de bancada queimou de domingo (dia 9/7 )para 2ª. feira (10/7) . Foi perda total. Eu não me adapto a laptops ou note books (embora tenha 2) , portanto para mim foi um suplicio, já que a empresa que faz a manutenção só veio retirar a torre na 3ª. feira e a devolveu na 5ª. feira, sendo que logo depois o novo HD pifou também.Somente na 6ª. feira a tarde consegui começar a colocar em ordem minha agenda de trabalho, sendo que eu perdi absolutamente tudo que não estava no back up feito no final do ano passado. Incrível, apesar de detestar esta tecnologia imposta computadorizada (pela minha formação, sempre fui a favor do contato pessoal) confirmei que sou absolutamente dependente dela e quase cheguei ao desespero. Conseguia ler os e.mails, mas como eram via webmail também chegavam (como diz Rita Lee em seu livro) “trocentas” mensagens inúteis para cada uma importante.Depois de passar todo o fim de semana reconfigurando o novo HD e tentando conseguir alguns arquivos salvos de terceiros, creio que poso recomeçar a semana, mesmo tendo perdido boa parte de minha “memória” recente. E eu que já sou um desmemoriado naturalmente nem me lembro de quantas propostas, contratos ou projetos eu tinha arquivado para dar andamento.
Tudo isto aí em cima para tentar explicar por que não enviei os parabéns pelos 40 anos de sua completa,simpática e informativa Coluna no dia 14.
Como você sabe, acompanhei muito de perto o nascimento da Janela. Desnecessário enfatizar os vínculos de amizade que surgiram daí. Marcia e você formavam um dos casais mais agradáveis com quem convivi naquele período.Jantares e jogos de biriba sempre regados à boa conversa.Até minha briga com você foi muito estimulante. Tudo por causa de uma noticia “vazada” ainda que sem intenção por mim sobre o Sindicato dos Publicitários, do qual eu era se não me engano vice-presidente. Como sobreviver sem ser noticia na Coluna, eu que acreditava em MKT pessoal ? Ainda bem que havia o meu amigo até hoje Jomar , alem do Genílson, que me davam espaço.Nada melhor que o tempo para dar um pouco de juízo na gente. Quando o procurei há uns 4 anos atras para falar de um projeto que eu tinha para o Grupo Folha Dirigida onde eu ocupava a diretoria da Folha do Turismo você prontamente atendeu e como se não tivessem decorridos uns 30 anos ou mais desde que nos falamos pela última vez, almoçamos fraternalmente no Iate e ouvi de você pleno apoio à iniciativa.Pena que o jornal não pensasse da mesma maneira, o que muito me aborreceu a ponto de pedir meu desligamento da empresa.Fico satisfeito em receber seus informativos diários. Me sinto novamente integrado ao meio publicitário (de onde nunca saí), mas que ultimamente tem encontrado tantas dificuldades em se manter. Na época em que eu era diretor de negócios na Artplan e fazia muitas palestras em faculdades , com os auditórios e salas de aula cheios eu pensava “meu deus, o que querem estes jovens todos ?” Por semestre se formavam uns 600 novos publicitários recém saídos das faculdades e já naquela época no Rio talvez existissem apenas umas 30 a 40 agencias efetivamente ativas. E nenhuma delas com mais de 50 a 100 profissionais. Onde absorver todos eles? E agora ? Quantos se formam e qual o tamanho do mercado ? Hoje a solução tem sido pequenos escritórios com alguns jovens (rapazes e moças) criativos que, com seus computadores criam de papel de carta a endomarketing ou mesmo campanhas inteiras. Mas a Janela continua firme, noticiando tudo o que acontece no Mercado.
Parabéns,
Um abraço,
Antonio Accioly
Parabéns pelos 40 anos de sucesso!!!!