EM PRIMEIRA MÃO – Com 94,64 pontos, a NBS foi a primeira colocada na fase técnica da concorrência pela conta da Petrobras Distribuidora, que ela já vinha atendendo sozinha. Em segundo lugar ficou a Heads, com 87,70 pontos. A verba prevista para a conta é de R$ 485 milhões nos primeiros 30 meses.
Treze agências participaram da disputa, que seguiu com mais estas agências, pela ordem de pontuação: Ogilvy (86,60 pontos), DPZ&T (85,81), Propeg (84,33), Link/Bagg (83,98) e nova/sb (81,04), consideradas classificadas por terem alcançado mais de 80 pontos.
Foram desclassificadas, por terem ficado com pontuação inferior a 80 pontos as agências Master (78,60), Fields (77,18), Lew’Lara\TBWA (76,59), Y&R (75,83), Calia/Y2 (72,69) e Z+ (58,05).
Para a sacramentação do resultado, agora, NBS e Heads terão de passar pela avaliação do DDI – Due Dilligence de Integridade, uma das ações que integra o Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção, conforme informa o site da empresa.
Na análise do resultado, vale citar que a Heads já havia chegado em terceiro na concorrência da Petrobras Holding e a Ogilvy em quarto, ambas consideradas classificadas, juntamente com a Propeg e a DPZ&T, que venceram a disputa.
Experiência
Agora na Petrobras Distribuidora, a NBS superou em quase 7 pontos a pontuação da segundo colocada. No quesito Capacidade de Atendimento, a agência ficou com o valor máximo de 13 pontos, enquanto a Heads chegou a 12,66. Em repertório, a NBS levou 5,96 pontos e a Heads 5,77. Vale lembrar que é da NBS a atual campanha da Petrobras, “Caminho”, cuja foto ilustra o cabeçalho desta nota.
A agência tem relação com a Petrobras de longa data. Foi em 1996 (em tempos de Fernando Henrique Cardoso como presidente do Brasil) que a Propeg, pertencente à Rede Interamericana, venceu uma concorrência pela conta institucional da petroleira.
Em 2002, a partir de um rompimento societário na Rede Interamericana, o grupo da Propeg que atendia a Petrobras juntou-se a outros publicitários na PPR-Profissionais de Propaganda Reunidos, que tinha o braço Next, para atender a Telemar, e o braço Quê, para a conta da estatal. No caminho, juntou-se ao grupo a NBS, criada no final de 2001, ainda nos tempos de Propeg, para cuidar exclusivamente da operadora Telemar Celular, que viria a ser a Oi. Depois de uma sequência complicada de trocas de nomes de fantasia e junções de equipes, a Petrobras ficou sendo atendida na PPR pela marca Quê/Next, depois somente pela Quê (em 2005), até, finalmente tudo se unificar dentro do guarda-chuva NBS em 2013.