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A Fenêtre Publicitaire é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes 2016, por Marcio Ehrlich, Fabio Seidl e Antônio C. Accioly,
com o patrocínio da Corazon, Criatura, Escola Cuca, Fenapro, Lucha Libre e Studio do Cais.

18 de junho de 2016, sábado (09:30h)

O PÉRIPLO

Fabio faz um seidelfie
Fabio faz um seidlfie na frente do Palais
Amigos, cheguei. Viagem de econômica hoje em dia só tem duas vantagens: 1) É viagem e 2) é econômica. O resto é uma chuleba.

Já atravessei a Dutra de busão Cometa que, se voasse, era mais digno.


A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE PICA

Mal pousei e já fui pegar minha credencial antes que isso aqui muvuque. E o Festival está gigante.

Já na entrada -- veja aí na foto ao lado -- avistei um cerco de seguranças com curralzinho de grade em volta de todo o Palais. Pensei logo: Accioly já fez merda.

Mas como ele ainda não tinha chegado, fiquei na dúvida: ou é por segurança mesmo (medo de atentados, ou das porradarias que estão tendo na EuroCopa aqui na França) ou é só para separar as pessoas de bem dos publicitários e fazer o tráfego de fazedores de anúncio fluir melhor.
Seguranças no Palais
O Festival montou um forte esquema de segurança para não deixar o Accioly fazer merda de novo.
Já no credenciamento, me ofereceram um mapa e a explicação de que muita coisa mudou. Tem um auditório novo (parece ser grande, não estava aberto) e até um “Palais II”.
Esse é a nova versão do puxadinho onde ano passado rolou o Innovation Lions, só que agora rola também o Health Lions e outras atividades.


BOLA FORA: NÃO VAI TER FUTEBOL

Bola da Nokia
Bola murcha da Nokia acaba com o futebol
Pois é, amantes do futebol pereba e apreciadores de caneladas e atletas-pancinha. O Festival cresceu e acabou com o glorioso Mundial de Futebol Publicitário categoria sub-60 anos.

O torneio foi criado em 2006 quando este vosso colunista se sagrou campeão jogando por Portugal, depois de ser vetado na equipe brasileira. Na época o escrete lusitano se notabilizou por ter como “guarda-redes” Fred Saldanha, hoje jurado do Innovation Lions. Mesmo sendo míope feito um morcego, Frederico desistiu de agarrar de óculos por causa da areia fina que grudava nas lentes. E mesmo sem enxergar nada, fechou o gol.

A várzea foi resgatada em 2010 e passou a acontecer anualmente. O Brasil ganhou por duas vezes, novamente com este seu missivista, incluindo a última edição.

Verdade seja dita, o campeonato só servia para a galera faltar reunião chata com cliente em Cannes e para eu não ter que trabalhar na Fenêtre. Agora já era.

No local do antigo “Maracannes”, a Nokia instalou, que ironia, uma bola gigante e a área também será aproveitada para projeções em UltraHD e recebeu também um estúdio para um programa sobre o Festival.

Ou seja, nada tão importante quanto nossa peladinha.


MAIS VAZIO QUE A CABEÇA DO ACCIOLY

Cannes sem homofobia: está liberado passar a mão na bunda do outro.
Na sexta-feira e nessa manhã de sábado não tinha quase ninguém aqui, tirando um ou outro incauto cercando lourenço pra ver se belisca alguma coisa na premiação de hoje, mas só.

Aliás, um dia eu ainda vou entender porque a cerimônia de premiação de Health é no sábado mas a festa é só no domingo.

Outra coisa que eu não entendo é como Health tem categoria que é comida de cachorro. E porque Mobile é separado de Cyber. E porque Cyber se chama Cyber... mas enfim.

Cannes até agora está tão sem assunto, que o pessoal do Reclame Multishow passou o dia espalhando o boato que fui eu quem criei esse cartaz do Festival com uma rapariga apalpando as nádegas de seu amigo mamulengo. Caras, eu adoraria, mas não tô nessa ficha não.

Mas mesmo que ainda no começo do certame, já deu para perceber que, pela estrutura, Cannes já entendeu que não é nem mais um festival pra dar prêmio, nem só um “queria ser o South by Southwest” das palestras.

É uma grande feira de negócios. Vou falar mais disso ao longo da semana.


FALE COM A FENÊTRE

Pergunta de Luis Claudio Salvestroni, diretor de criação da Havas.

"Fábio, você é um cara criterioso, cheio de referências e talentosíssimo caçador de boas ideias como essa do Mercadinho Big Bom que você colocou na suas Predictions. Imagino que nos states existam ideias do mesmo nível. Tem alguma pra indicar?

Pode ser até de alguma loja de venda de armas.

Grande abraço"


Seidl Responde:

Minestroni, que big bom receber sua cartinha. Você citou o que aconteceu nos EUA foi uma tragédia abominável. Talvez por isso, apesar de já ter visto muito comercial chechelento de loja de armas não vou nem usá-los como exemplo. Se me permite o gancho, vou falar de duas ideias sobre o assunto, uma boa e uma ruim.

A boa está aqui em Cannes. É da Grey NY, criada pelo brasileiro Marco Pupo e o português João Coutinho. “Gun Crazy” é um tapa na cara dos zé-arminhas.

A ruim é também pelo desarmento, feita no ano passado. Mas vê o filme antes de ler meu comentário.

Pois é, apesar de bem intencionada, a campanha mostra que é super legal pegar a arma dos pais…e levar pra escola! Fail total. Até a imprensa conservadora meteu o pau.


Continue mandando suas mensagens de apoio e carinho. Você pode escrever num papel de carta bem colorido com cheirinho de tutti-frutti. Ou se preferir, pode mandar pelo facebook.com/janelapublicitaria ou para o email: janela@janela.com.br que a gente tenta responder.


DE ÚLTIMA HORA

Accioly dando carteirada
Accioly enfrentou os seguranças: "vous savez com quem vous être parlando?"
O Fabio Seidl já havia fechado a coluna de hoje quando chegou à nossa redação este flagrante ao lado, do Accioly tentando dar carteirada nos seguranças para poder entrar no Palais.

Ele já aprontou tanta confusão nos últimos 17 anos que vai ao festival que todo mundo acha o nosso fotógrafo culpado por antecedência. (Marcio Ehrlich)


Fabio Seidl é o goleiro da seleção brasileira que este ano não vai jogar em Cannes.

 
 
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