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Janela Publicitária - Edição de 01/MAI/2015 Marcio Ehrlich
Daniel Kolb traz para o Rio o Young Lions 2015 de Planejamento
Daniel Kolb e sua medalha de Young Lion.
O carioca Daniel Kolb, que trabalha na NBS do Rio, foi escolhido o brasileiro que representará a área de planejamento do grupo dos Young Lions de 2015, participando pela primeira vez do Festival de Cannes, que ocorre de 21 a 27 de junho, na Riviera Francesa.
Esta é a terceira tentativa de Daniel na premiação, que seleciona profissionais entre inscritos de todo o país, diferentemente da categoria de Young Creatives, que tem aspecto regional. No Rio, aliás, o Young de criação foi promovido pelo Clube de Criação do Rio e teve como selecionado Leonardo Konjedic.
Daniel, que já passou pela Globo.com, está na NBS há pouco mais de quatro anos, onde começou como estagiário de planejamento digital, foi efetivado como assistente e, desde 2012, participa do Planejamento Estratégico.
Desta vez, ele venceu o concurso do Young Lions com o case do BomNegocio.com, que pode ser visto no SlideShare ou no próprio Tumblr do profissional.
Santa Marta ganha ação da Salles Chemistry para estimular leitura
Crianças do Santa Marta brincaram enquanto puderam ler histórias de autores nacionais.
As crianças da comunidade do Morro Santa Marta, do Rio, receberam uma ação criada pela agência Salles Chemistri, de São Paulo, e assinada pelo Instituto Pró-Livro, para promover o hábito da leitura. Cerca de 250 delas ganharam 400 pipas, produzidas com onze modelos contendo diferentes ilustrações e textos de autores nacionais, pegando carona na principal brincadeira infantil das comunidades e dos subúrbios cariocas. Entre os que cederam seus textos para o projeto estão Ziraldo, Ana Maria Machado e Silvia Orthof.
O trabalho foi registrado pela produtora Cinerama Brasilis e pelo diretor Daniel Vargas, para a produção de um videocase que já deve ser inscrito nos festivais internacionais, a começar por Cannes, agora no mês de junho. O vídeo, aliás, chegou à internet exatamente no dia 23 de abril, para comemorar o Dia Internacional do Livro.
O projeto também pode ser visto no site ceudehistorias.com.br. Ficha técnica
Direção de criação: Hugo Rodrigues, Antonio Correa e Luís Felipe Figueiredo
Criação: Marcelo Ferreira, Germano Weber e Cadu Vigilia
Atendimento: Bruna Pavanni Machado
Planejamento: Augusto Savietto
RTVC: Tato Bono, Cayan Lobo e Thaís Heringer
Art Buyer: Selma Momosse
Produção: Rita Vilarim e Emerson Russo
Comunicação Social ganha Confederação Nacional
Glaucio Binder, presidente da Fenapro
Depois de mais de três anos em tramitação, foi aprovado o projeto de criação da Confederação Nacional da Comunicação Social (CNSC), entidade que vai reunir as três federações que representam veículos de comunicação e agências de publicidade: a Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert), a Federação Nacional das Empresas de Jornais e Revistas (Fenajore) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro).
Em conversa com a Janela, o presidente da Fenapro, Glaucio Binder, comemorou a notícia -- publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (28/04) --, por considerar que o setor publicitário ganha muito mais força nas suas reivindicações no momento em que passa a falar junto com outras entidades representantes de grandes empresas como emissoras de televisão e grupos jornalísticos.
Nesta primeira fase, a Confederação tem na presidência André Jungblut, da Fenajore, mas também participam do grupo Ary dos Santos, presidente da Fenaert e o próprio Glaucio. Mas o presidente da Fenapro esclarece que o funcionamento da CNSC ainda está em estudos, só após o que um presidente será eleito para um mandato formal. REPRESENTATIVIDADE INCOMPLETA
A existência de uma Confederação representando o setor de Comunicação Social acaba por evidenciar uma enorme distorção na estrutura representativa das empresas de comunicação do país. Assim como a Fenapro, que tem em seu nome "agências de propaganda", os Sindicatos de Agências de Propaganda (Sinapro) que a compõem estão totalmente desatualizados da atual realidade do mercado de comunicação de marketing, em que a propaganda nem sempre é a ferramenta recomendada para os clientes das agências.
Aliás, o termo "propaganda", que internacionalmente tem uma conotação política, foi abolido inclusive por outra entidade do setor, a ABAP, que passou a se denominar Associação Brasileira de Agências de Publicidade.
Atualmente, nem o Sinapro representa as agências digitais, as empresas de design e as de marketing promocional nem estas empresas contam com sua própria representação sindical. Ainda que, frequentemente, elas mesmas sejam braços ou pertençam a grupos que também têm suas agências de publicidade.
Não seria, então, a hora de o Sinapro se transformar em Sinacom, como Sindicato das Agências de Comunicação, refletindo melhor a realidade da indústria?