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Janela Publicitária - Edição de 09/JAN/2015 Marcio Ehrlich
Prefeitura do Rio abre concorrência para três agências
Eduardo Paes vai investir R$ 150 milhões em publicidade em 2015
Uma verba de R$ 150 milhões será investida pelo prefeito Eduardo Paes em 2015 e 2016, em um contrato de dois anos, através de três agências que serão escolhidas a partir do dia 9 de fevereiro, quando está marcada a entrega da documentação. Segundo Edital nº 03/2014, estão incluídas na verba o planejamento, a criação e a produção dos trabalhos. E a verba será dividida igualmente entre as três vencedoras, que poderão realizar alternadamente os trabalhos para a Prefeitura.
Quem participar terá que apresentar até 10 peças publicitárias -- de mídia online e offline, além de ações diretas --, que, usando uma verba fictícia de R$ 8 milhões, convençam a população carioca que não só as obras para as Olimpíadas 2016 estão com bom andamento, como no prazo certo e com investimentos muito mais privados do que públicos. Além disso, deverá mostrar o legado para a cidade do Rio após os Jogos, já que "o cidadão carioca ganhará em serviços e infraestrutura, com a cidade se transformando para receber com excelência os primeiros jogos Olímpicos da América do Sul".
O briefing, diz o edital, tem uma justificativa. O carioca teve uma "experiência negativa com os Jogos Panamericanos em 2007, cujo legado ate hoje é questionado". E isso "contribui para as críticas sobre a organização das olimpíadas do Rio". A Prefeitura admite que começa a se propagar nos meios de comunicação e redes sociais uma imagem de que os órgãos públicos, no caso principal a Prefeitura do Rio, "estão investindo muito dinheiro público só para construção e modernização de alguns estádios e equipamentos olímpicos". EM 2010
A última concorrência de Eduardo Paes aconteceu em 2010, com uma verba de R$ 60 milhões para aquele ano. Concorreram 19 agências e acabaram levando Prole, Binder -- que fez um acordo com a agência Eco para participar -- e Agência Nacional.
A Agência Nacional, praticamente desconhecida dos cariocas, era uma agência com escritório em Brasília e São Paulo. Hoje, no Rio, ela tem seu atendimento dirigido por Alexandre Vaz, e também atende a conta da concessionária de eletricidade Light.
Esta concorrência -- que havia iniciado em 2009 -- foi marcada por uma série de polêmicas, com vários recursos impetrados, inclusive da Conexão Brasil, que chegou a suspender o processo por um tempo. O Clube do Criação do Rio também se manifestou contra, gerando, inclusive, um debate com o então presidente do Sindicato das Agências de Publicidade do Rio, Glaucio Binder (Veja Aqui).
A ansiedade do mercado tinha uma explicação: era a primeira licitação da prefeitura depois do governo de Cesar Maia, que criou uma house-agency em janeiro de 2006 e não utilizou nenhuma agência durante os anos seguintes. BRIGA FEIA
Este ano de 2015, com o crescimento da verba da Prefeitura, na briga de lobbies, a foice será a arma mais inofensiva. Até porque, na prática, a nova disputa só deixa em suspense as vagas de duas agências. A Prole, se não fizer nenhuma bobagem na fase de documentação, é considerada garantida no páreo. Não só pelo conhecimento e estrutura que adquiriu ao longo dos anos que atende Eduardo Paes na Prefeitura (sem falar em Sérgio Cabral e Pezão no Governo do Estado) -- e ninguém pode dizer que ela não trabalhe direito --, como por ter sido a responsável pela campanha de reeleição do próprio Paes em 2012. Nesses nossos 37 anos de colunismo publicitário, não conseguimos lembrar de nenhum caso em que a agência responsável por uma campanha eleitoral vitoriosa tenha ficado de fora do grupo que passou a atender o candidato empossado.
Prêmio Colunistas escolhe os melhores do Rio e Centro-Leste este sábado, 10
Agências e produtoras do Rio e do Centro-Leste vão mostrar "coméquitalá" este sábado.
Com trabalhos de 63 agências de publicidade, promo, design e web, acontece este sábado, 10 de janeiro, no hotel Golden Tulip Regente, do Rio, a fase presencial do julgamento dos Prêmio Colunistas Rio de Janeiro e Centro-Leste 2014. Desde a última semana, as 328 peças do Rio e as 91 do Centro-Leste que disputam as 12 premiações do Colunistas 2014 -- Mídias Integradas, Filme, Rádio, Mídia Impressa, Mídia Exterior, Digital, Técnica, Promo, Marketing Direto, Design, Mídia e Inovação -- estão sendo analisadas online por um grupo de 20 jurados, para definir os finalistas que serão levados para a revisão da fase presencial, quando os jurados definirão as medalhas de ouro, prata e bronze, além dos Grandes Prêmios para os melhores entre os outros de cada área.
Participaram desta fase online os profissionais Alexandre Nunes (Havas), Ana Laet (Laet), Bruno Bertani (Prole), Cecelo Frony (Pardal), Celio Ashcar Jr. (AktuellMix), Claudia Penteado (propmark), Dan Zecchinelli (Filadélfia), Dani Ribeiro (Publicis), Débora Tenca (Fino Trato), Fabio Seidl (Lapiz/Leo Burnett USA), Hugo Monteiro (Grito), Marcio Ehrlich (Janela Publicitária), Marcio Formiga (ZeroTrês), Marcio Juniot (Leo Burnett Tailor Made), Milton Menezes (Lightfarm), Nilda Miranda (Rede Tribuna), Renata Granchi (Record Rio e Coluna NP), Renato Benício (Tapioca), Samantha Schmitz (Quiosque de Ideias) e Toninho Lima (Artplan).
Estas são as últimas regionais do Colunistas 2014 a serem julgadas. O concurso, que é hoje a maior premiação de comunicação do país, já analisou 2.436 trabalhos de 180 agências em suas regionais Norte-Nordeste, Brasília, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As peças vencedoras das medalhas de ouro de todas as regionais disputarão, no final deste mês, o Prêmio Colunistas Brasil 2014, a ser julgado em São Paulo.
"Só publicar no Facebook não é saber usar redes sociais", alerta Bruno Chamma
Bruno Chamma
"Mídias Sociais são uma coisa muito mais ampla do que as pessoas imaginam". Quem afirma isso é o publicitário Bruno Chamma, diretor da Kindle, que começa na próxima semana um curso de férias sobre o assunto na ESPM.
"As pessoas estão acostumadas a usar só Facebook e Instagram e deixam de lado uma série de ferramentas de análise que já existem, por falta de conhecimento", garante Chamma, que, por exemplo, aponta para a importância crescente que tem o conceito do SAC 2.0, para o monitoramento das reclamações que os usuários fazem das empresas e instituições nas redes sociais. "Hoje há vários sites especializados em receber denúncias e uma implantação do SAC 2.0 pode solucionar problemas de uma forma muito mais ágil que através do SAC tradicional", afirma o diretor da Kindle.
Bruno também alerta para a queda vertiginosa que vem tendo o alcance orgânico do Facebook. "Uma postagem de uma fanpage já chegou a atingir 16% de quem curte a página e agora é menos de 2%", destaca o criativo, que defende que, se o cliente não tem verba para centralizar seus investimentos no Facebook, um bom conhecimento das demais ferramentas poderá lhe sugerir alternativas de usar melhor as redes.
Formado em Design pela PUC-Rio e Pós Graduado em Marketing pela mesma universidade, Bruno Chamma já trabalha com a área digital há mais de quinze anos. Apesar de a Kindle hoje ser uma agência fullservice, o publicitário também tem dado treinamento para que empresas anunciantes capacitem equipes internas a trabalharem com as mídias sociais.
"A vantagem de trabalhar com uma agência que tem todas as áreas é permitir uma comunicação integrada com as mídias sociais, mas, dependendo da necessidade da empresa, ela pode preferir a estrutura interna ou trabalhar com uma das muitas agências que estão se especializando apenas nesta área", diz ele. Serviço:
Local: ESPM (Rua do Rosário, 111, Centro – RJ)
Dias: 12 a 15 de janeiro de 2015
Horário: das 19h às 22h (total de 12h)
Mais informações: www2.espm.br/cursos/espm-rio/fazendo-social-intensivo-em-midias-sociais
Agência3 e Staff unificam o comando da criação
Paulo Castro vai comandar a criação da Agência3 e da Staff
EM PRIMEIRA MÃO - O criativo Paulo Castro, que vinha dirigindo a criação da Staff, foi anunciado hoje como o novo vice-presidente de criação do Grupo 3+, que conta, além da Staff, com a Agência3.
Com isso, desliga-se da Agência3 o criativo Luis Claudio Salvestroni, que vinha dirigindo a criação da agência desde a saída de Álvaro Rodrigues da presidência do grupo, em 2011, para abrir a DM9Rio.
Em conversa com a Janela, Salvestroni -- que estava na Agência3 desde 2006 -- diz que não pretende tirar período sabático e está aberto a propostas. Mas que, enquanto isso, vai poder focar no Clube de Criação do Rio, do qual é presidente, e que está em pleno processo de votação do anuário Melhor do Rio 10. OPERAÇÕES INDEPENDENTES
Apesar da unificação da criação, as duas agências continuarão operando independentemente, segundo soubemos. O boato que chegou a circular no mercado em 2014 de que as duas agências estariam para se fundir, há alguns meses já havia sido negado por um diretor da agência, em conversa com a Janela.
OLX volta a botar a conta em concorrência
O sucesso da campanha de BomNegocio.com fez surgir milhares de memes na internet
Depois de cancelar a sua concorrência lançada em setembro de 2014, por conta da compra do site bomnegocio.com, a OLX entrou novamente em disputa, desta vez ouvindo, além da We -- que atendia anteriormente OLX --, a NBS -- responsável pela estrondosa campanha de bomnegocio.com, e mais Artplan, DM9Rio e Ogilvy.
Da concorrência anterior, participavam, além da We, as agências Artplan, F/Nazca S&S, JWT e Lew'Lara\TBWA. Na época, chegou-se a noticiar que a verba de compra de mídia da OLX chegava a R$ 145 milhões, enquanto a do bomnegocio.com a R$ 101.
Em 13 de novembro de 2014, porém, o grupo sul-africano Naspers Limited, que controla o site OLX, assinou a sua união com o grupo norueguês Schibsted Media Group, dono do bomnegocio.com. Pelo acordo, o nome deste -- que existe exclusivamente no Brasil -- desapareceria, para fortalecer a marca OLX, que é utilizada internacionalmente.
Quando aconteceu o negócio, a OLX, além de cancelar a concorrência, noticiou que a sua conta continuaria com a We. No entanto, o novo comando da empresa foi assumido por profissionais vindos do bomnegocio.com, como o CEO Andries Oudshoorno e o diretor de marketing João Mendonça Gonçalves, o que, já na época, fez surgirem fortes comentários de que a conta poderia migrar automaticamente para a NBS.
A decisão, no entanto, acabou sendo transferida para a nova concorrência.
Script lança jogo online para a Cultura Inglesa
O jogo permite que se desafie amigos do Facebook
Cliente de publicidade da Script de 2009 a 2014, a Cultura Inglesa colocou no ar no Facebook, esta semana, o jogo Clash Of Lyrics, que estava sendo desenvolvido pela agência há seis meses. O projeto, que utiliza a plataforma da rede de música Rdio, desafia os usuários a disputarem entre si -- como ferramente de "e-larning" --, o quanto eles sabem de inglês através do seu conhecimento das letras de músicas naquele idioma.
Quem conseguir mais pontos ganha a batalha e vai vendo seu nome subir no ranking do aplicativo. A intenção, explica Ricardo Real, diretor da Script, é "estimular o aperfeiçoamento do conhecimento da língua e criar mais um ponto de contato com o target do curso". Até o momento em que entramos para conhecer, 14 mil usuários já haviam curtido o aplicativo. Ficha Técnica
Direção de criação: Ricardo Real
Criação: Ricardo Real, Fabio Penedo e Renan Rivera
Planejamento: Carlos Lobo
Atendimento: Rodrigo Amado e Bia Esteves
Mídia: Fabiana Araújo
Aprovação: Rony Mayer
Owen Wilson estrela a nova campanha da NBS para o CCAA
Trazer atores internacionais para a campanha do CCAA está dando certo para a NBS, que agora foi atrás de Owen Wilson, nome que, garante o gerente de marketing da empresa, José Cazar, apareceu tanto em pesquisa sobre preferências de atores entre jovens e também seus pais no Brasil.
"Nossos filmes falam com jovens, mas não desconsideram seus pais, já que eles interferem no processo de escolha do curso de idiomas dos filhos", diz ele.
Como acontece desde Bruce Willis, a campanha, que entra no ar este sábado, 10 de janeiro, é baseada em roteiros de aventuras. Desta vez, com a ação se passando no deserto de Mojave, na California, onde uma equipe de 200 pessoas trabablhou durante todo um dia, contando inclusive com dois carros iguais, um deles adaptado para ter ar condicionado no porta-malas, já que Owen Wilson não é carioca. Aliás, como convém a atores hollywoodianos, o astro teve um dublê para as marcações de cena.
Além do comercial que conta a história, o CCAA colocara em seu brandchannel do Youtube trará cenas de making of, memes com brincadeiras com o nome do ator -- com este "Partilson" e games para o usuário interagir. Na ação "Celebrity Question", o internauta responde uma questão feita por um dos atores brasileiros do filme, para ajudar Owen Wilson a sair da mala do carro. Estratégia
A diretora de planejamento da NBS, Paula Lagrotta, lembra que o uso das celebridades -- que vem marcando as campanhas do CCAA -- serve para reforçar o conceito de internacionalização da marca. "Daí nos preocuparmos ter nomes que sejam conhecidos tanto dos jovens quanto dos pais, porque estes atores ajudam a construir o tamanho que queremos passar do cliente", ela acrescenta.
Paula também destaca a mudança que o trabalho passou a ter em relação às primeiras peças:
- No primeiro filme, do Bruce Willys, os garotos não falavam inglês e acabavam se dando mal. Depois mudamos para mostrar situações de sucesso. Agora, as campanhas tem como objetivo mostrar a auto-confiança que um aluno passa a mostrar por ter aprendido inglês no CCAA. Daí o conceito 'Nada abala a confiança de quem estuda inglês no CCAA'. Ficha Técnica:
Criação: André Lima, André Havt, Bruno Pinaud, Arthur Pires, Leonardo Pitanga e Guilherme Cunha.
Direção de criação: André Lima, Carlos André Eyer e Serginho Lobo.
Produção: Killers:
Direção: Claudio Borrelli.