Marcelo Pires faz homenagem às mulheres nuas de Porto Alegre

"Meu Corpo Alegre", de Marcelo Pires e Deluce

Os recentes episódios de mulheres correndo sem roupa nas ruas de Porto Alegre inspiraram o publicitário gaúcho Marcelo Pires -- atualmente dirigindo a criação da WMcCann no Rio -- a compor a música "Meu Corpo Alegre", em parceria com o cantor (também gaúcho) Deluce, e já a colocar um clipe da canção no Youtube, na voz do próprio Deluce, alcançando, logo no primeiro dia, 300 visualizações.
Compositor que tem parceiras com Roberto Coelho e Olívia Byington, Marcelo Pires contou com a rapidez na produção da igualmente gaúcha Loop Reclame, já que o diretor Gustavo Tissot tinha imagens gravadas anteriormente que se casavam perfeitamente com a canção que diz "Deixa eu nua, sem censura, pela rua, toda sua".

Rio fica com nove finalistas no El Ojo 2014

Elo Teddy Bear, da DM9Rio, conseguiu três entradas no shorlist

O trabalho da NBS para o CCAA está concorrendo em Interativa

As agências cariocas Artplan, Binder, DM9Rio e NBS garantiram nove trabalhos entre os finalistas no festival El Ojo de Iberamerica, que chegou este ano à sua 17ª edição.
Quem está com mais chances é a DM9Rio, com quatro finalistas. "ELO Teddy Bear", para o Hospital Amaral Carvalho -- que já havia trazido um Leão de Ouro de Cannes --, entrou em três categorias: Interativa/Branded Content, Mobile/Branded Content e Mobile/Tecnologia. E a agência também emplacou no shortlist de Rádio o "Spot contra el silencio", para Anistia Internacional, que também foi premiado em Cannes e acaba de receber medalha no Festival de Londres.
Já a NBS entrou com dois trabalhos. Na premiação Interativa com "Youtube inverted player", para CCAA. Este trabalho levou para o Youtube, de forma interativa, a campanha do curso de inglês CCAA com a atriz Jessica Alba. E no El Ojo Promo com a Missão Netuno, criada para a Petrobras, na categoria Posicionamento.
Outra que emplacou dois finalistas foi a Artplan, ambos para "Domino's Steady Pizza", para Domino's, em Inovação e Design (sobre o trabalho, veja na Janela de junho de 2014)
E a Binder marcou a sua presença no El Ojo Media, com a Prisão de Moedas, desenvolvida para a ONG Movimento das Mulheres, que luta contra a violência.
Os resultados serão divulgados durante o Festival, que ocorre durante os dias 19, 20 e 21 de novembro, no Hotel Hilton de Puerto Madero, em Buenos Aires.

Grito se aproxima do segundo aniversário com 25 funcionários

Com Hugo Monteiro ao centro, parte da equipe da Grito comemora as novas instalações da agência.

Com apenas dois anos de existência, a agência carioca Grito, especializada em estratégias digitais, inaugurou na última semana um novo escritório. Na verdade, no mesmo local em que já atuava, mas reformado para poder comportar o crescimento da equipe, que chegou a 25 profissionais.
A Grito nasceu em janeiro de 2013, depois que o criativo Hugo Monteiro deixou a direção da área digital da agência Artplan -- onde esteve por quase seis anos --, em busca de novos rumos profissionais. Em seu Facebook pessoal, festejando o novo escritório, Hugo desabafou que, na época, sentiu que precisava rever o que queria: "com o que trabalharia, com quem, onde, e principalmente os motivos". A resposta foi a Grito, que Hugo abriu sem nenhum sócio e logo conseguiu firmar uma parceria com a DPZ para ser o braço estratégico digital da agência no Rio.
De lá para cá, a carteira da empresa não parou de crescer, e ela cuida hoje regularmente de empresas como TIM, BRT, Sebrae, Brasilcap e Sorvete Itália, entre outros.
Mas Hugo Monteiro, que antes da Artplan trabalhou na Globo.com, não tem planos de parar. Para 2015, uma de suas metas é abrir um escritório em Brasília, mercado com que já trabalha à distância:
- "O mercado do Rio ainda tem muito potencial para crescer, mas a experiência com os clientes de Brasília me aponta que lá pode ser um passo inclusive anterior a São Paulo", diz o publicitário.
O fato de agências de publicidade estarem montando seus departamento digitais não assusta Monteiro, que acredita existir espaço para os dois modelos: tanto o da hotshop, como é a Grito, como das agências que contratam profissionais especializados na área online. Mas ele ainda vê esta convivência ser maior em São Paulo, enquanto no Rio o modelo da agência online independente predomina.
Uma das dificuldades para as agências tradicionais, admite Hugo Monteiro, é o formato de remuneração:
- "A gente não ganha em mídia, e as agências de publicidade estão acostumadas com este comissionamento de veiculação. A nossa maior dificuldade é exatamente fazer o mercado se acostumar a pagar por criação. A Grito felizmente tem conseguido isso, recebendo fees de criação dos clientes e honorários sobre produção dos trabalhos, inclusive aqueles que conseguem ser produzidos pela própria esturutra interna da Grito", comemora o criativo.