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Janela Publicitária - Edição de 17/OUT/2014 Marcio Ehrlich
DM9Rio e Agência3 emplacam finalistas em Londres
O case "Spot Contra o Silêncio", da DM9Rio
A peça "Spot Contra o Silêncio", da DM9Rio, com produção da Silence, foi a única brasileira a entrar no shortlist de rádio do Festival de Londres, cujos resultados foram divulgados esta quarta-feira.
Criado para a Anistia Internacional, o spot, que já havia conquistado Leão em Cannes, entrou nas categorias "Uso Inovador de Rádio" e "Serviços Públicos/Comunitários".
Rádio, aliás, está dando sorte para a DM9Rio nas últimas semanas. Coincidentemente, a agência acaba de comunicar a conquista das contas das rádios Globo e Beat 98, integrantes dos Sistema Globo de Rádio. Ficha Técnica
Diretores de Criação: Álvaro Rodrigues e Diogo Mello
Redatores: Otto Pajunk e Leonardo Konjedic
Diretores de Arte: Ana Cecilia Novis, Guilherme Cunha e Oswaldo Sá
Produtoras: Yes Filmes e Silence
Atendimento: Marcia Feitosa e Aline Freitas
O lançamento da Primeira Luta Mista, da Agência3
Outro shortlist do Rio foi a peça "Primeira Luta Mista do MMA", criada pela Agência3 para o Disque Denúncia, na categoria "Serviços Públicos/Comunitários" da área Digital.
Anunciada para acontecer no Shooto 45, atraiu a atenção de muita gente, até que, no evento, a história foi revelada: era uma ação para alertar o público para a violência que muitas mulheres sofrem nas mãos de seus maridos e companheiros. Ficha Técnica:
Direção de Criação: Luis Claudio Salvestroni e Jader Rossetto
Redatores: Gabriel Gil/Cadu Vigilia
Diretor de Arte: Durval Filho
Produção de RTV: Barbara Borges e Fernanda Pinheiro
Produtoras: Kombat Films e Sonido
Diretor: Gabriel Mattar
Planejamento: Eduardo Barbato
Atendimento: Angelo Ferrari, Renata Lima, Raphael Lima, Camilla Oliveira e Carla Maggesi
Mídia: Ana Alberine/William Rocha
CENP esclarece que agenciadores têm direito a comissão dos veículos
CENP: veículos pagarem a agenciadores não fere as normas.
O presidente do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP), Caio Barsotti, enviou carta ao diretor do Sindicato dos Publicitários do Rio, Cleverson Valadão Ridolfi, esclarecendo que o artigo 19 da Lei nº 12.232/10, que diz respeito às relações das agências de publicidade com os veículos de comunicação, em nada interfere no relacionamento destes com os agenciadores de publicidade.
A correspondência responde a uma consulta encaminhada ao CENP pela entidade carioca porque, segundo nos conta Valadão, alguns veículos de comunicação do Rio vinham questionando se, ao terem que conceder comissão de veiculação aos agenciadores, não poderiam estar indo contra as normas atuais do negócio publicitário.
Para não deixar mais nenhuma dúvida sobre o assunto, o CENP chegou a emitir uma "Comunicação Técnica nº 01/2014" -- que o Sindicato carioca já repassou aos veículos -- determinando que aquela legislação "não tem pertinência com as atividades profissionais dos agenciadores de propaganda nem interfere nas relações entre estes e quaisquer atores de mercado, ou na remuneração que lhes seja devida pelo encaminhamento de publicidade, por contas de terceiros, cujas atividades são regidas pela Lei nº 4.680, de 18 de junho de 1965.
Na Comunicação Técnica, o CENP reproduz trechos da citada Lei nº 12.232, de 29 de abril de 2010, para demonstrar que ela não fala nada sobre a relação dos agenciadores com os veículos. Na verdade, a lei foi promulgada para definir mais claramente as normas de contratação de agências de publicidade pelos órgãos da administração pública. Protegendo a remuneração das agências, o artigo 19 explica que o desconto-padrão -- também chamado de "comissão ou honorários de veiculação" -- é receita exclusiva das agências, não podendo, sob nenhuma hipótese, o veículo contabilizar aqueles valores como receita própria.
Até trollagem agora tem release para a imprensa
O criativo Rafael Fidelis quer receber pelo frila que fez.
Lembram do lema publicitário de que "não basta por o ovo, tem que cacarejar"? O conceito chegou às trollagens. Não basta trollar, tem que comunicar à imprensa.
Os criadores da ação "Pague Meu Freela" mandaram release dando os créditos para a sua criação. Se você, que é publicitário, não sabe do que estou falando, provavelmente não tem olhado seu Facebook ou está envolvido demais em alguma campanha na agência.
Um vídeo, ao estilo "depoimento anônimo", está convocando todos os publicitários a "cooperar", mandando mensagens para uma agência -- aparentemente de São Paulo, já que fala em falta d'água -- trollando seus diretores para que paguem o frila que estão devendo ao criativo Rafael Fidelis.
O trabalho é bastante bem feito, permitindo que os apoiadores escolham entre três mensagens que, após o clique, serão automaticamente enviadas para a caixa postal do financeiro da agência.
A ação foi criada pelos publicitários Guilherme Salles, Eder Pessoa e Victor Freitas, depois que aquele primeiro se sensibilizou por ouvir diariamente o amigo Rafael, que vive de frilas, reclamar que estava há meses sem receber por um trabalho, a ponto de, atualmente, só ter dinheiro "para comer Miojo".
No momento em que escrevo esta matéria, 19.104 "apoiadores" (este colunista, inclusive) clicaram em alguma das mensagens, sendo que a fanpage chegou a 7 mil curtidas. A iniciativa também tem perfil no Twitter e no Google+, mas desse o release não fala os números. Quem se importa?
E os criativos declaram no release: "Adoramos ver ideias sendo colocadas em prática. É muito legal ver a reação da galera quando algum paradigma é quebrado. A ideia também é incentivar as pessoas a realizar seus projetos. Mostrar que é possível levar suas ideias para o mundo e ter o apoio das pessoas. A internet está aí pra ser usada a nosso favor", finalizam.
Confira o vídeo da campanha e o site em www.paguemeufreela.com.br ou no Youtube.