Adma e Record confirmam Rio Verão Festival 2014
| Anitta é um dos destaques na campanha criada pela Loja Comunicação. | A Rede Record e a Adma Entretenimento lançaram esta quarta-feira, 5/2, em coletiva no Palácio da Cidade, a versão 2014 do seu Rio Verão Festival, que chega à terceira edição novamente na Praça da Apoteose, com a licença poética de acontecer em 5 de abril, quando já estaremos no outono.
O evento deste ano assumiu a característica "povão" do seu público e programou para o lineup principalmente grupos de samba, como Raça Negra, Só para Contrariar, Belo e Naldo. Mas a inevitável Anitta também estará se apresentando. E para lotar a Apoteose com este público, o preço da inteira na arquibancada vai custar R$ 20 e na pista R$ 30.
Ano passado, o evento -- que foi premiado no Colunistas Rio em 2012 e 2013-- chegou a apresentar a banda de rock Capital Inicial e já conseguiu encher a Apoteose. A expectativa de Marcelo Alves, diretor da Adma, é vender não só toda a arquibancada e a pista como o camarote Vip, que custará R$ 130.
A campanha do Rio Verão Festival foi criada pela Loja Comunicação e entra na mídia esta quinta-feira, 6, com comerciais na Record, spots na FM O Dia e anúncios nos jornais O Dia e Meia Hora. Além disso, a campanha vai para internet com site criado pela Noblind e nas redes sociais através da agência Kindle, que prevê desde relacionamento com fã-clubes à cobertura em tempo real no Instagram e Twitter no dia dos shows.
O Rio Verão Festival foi criado em 2011, como explicou Thomaz Naves, da Record, para cobrir a ausência de um festival de música no verão carioca, como já existem em outros estados brasileiros, a exemplo do Planeta Atlântida no Rio Grande do Sul ou o Festival de Verão de Salvador e Recife. A emissora decidiu apoiar a criação de Marcelo Alves porque, nas palavras de Thomaz, "eventos são para uma empresa o que comícios são para políticos: a oportunidade de se aproximar do seu público".
O Rio Verão Festival tem o patrocínio da Prefeitura do Rio, que deverá continuar apoiando a sua realização nos próximos anos, segundo declararam, na coletiva, os secretários municipais da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, e do Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.
Bunda de cigarro atrai repúdio dos politicamente corretos
| O bumbum da Mulher Melancia, fotografado por Hamdan, ilustrou a campanha. | | Não durou uma semana a super-mega-hiper-campanha assinada pelo movimento Rio Eu Amo Eu Cuido para conscientizar o carioca a não jogar guimba de cigarro no chão. Batizada de "Bunda de Cigarro é Lixo", a ofensiva irritou a camada politicamente correta da população, que ocupou as redes sociais, blogs, jornais e onde havia espaço para reclamar do "machismo" da ideia.
Por tudo o que o movimento divulgou, eles estavam empolgadíssimos com o trabalho e apostando no seu absoluto sucesso. Chamaram o jingle de "o nosso hit do verão", ocuparam as praias do Rio com uma equipe de meninas com bumbum grande distribuindo "porta-bundas" para os banhistas e tiveram como madrinha e modelo de bunda a popozuda Andressa Soares, a Mulher Melancia.
Mas bastou o release começar a sair na imprensa que as críticas apareceram. "Misoginia!", "Falta de respeito!". O mais curioso é que a ONG é coordenada por uma mulher, Ana Lycia Gayoso, que inclusive aprovou as peças todas com o prefeito Eduardo Paes. Mesmo assim, Ana Rocha, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da prefeitura, emitiu nota de repúdio: "a Secretaria expressa seu descontentamento e repúdio à campanha, que associa o descarte de guimba de cigarro a uma imagem depreciativa da mulher".
Outras ONGs se manifestaram, como a "Marcha Mundial das Mulheres", que declarou que "Nós, mulheres e feministas queremos expressar nosso total repúdio à campanha publicitária. Somos absolutamente contra a utilização da imagem do corpo das mulheres de forma humilhante e depreciativa para se atingir a qualquer objetivo", disseram em comunicado.
Como filho feio não tem pai, não se encontra em lugar nenhum os nomes dos donos da "Bunda de Cigarro". A comunicação da ONG credita apenas os fornecedores que colaboraram com o trabalho.
Um deles, o redator Fábio Maia, professor da ESPM e criativo da Geometry, explicou para a Janela que tem um envolvimento pessoal com a ONG e cria algumas peças pra eles, junto com seus alunos, como trabalho voluntário. E conta que, quando foi chamado para escrever a letra do jingle, curtiu a ideia "justamente porque ela nasceu para ser polêmica". E Fabio até considera que o primeiro objetivo da campanha foi alcançado:
- O pessoal do Rio Eu Amo Eu Cuido acabou de expor 40 toneladas de lixo retirado das praias no feriado de São Sebastião e isso não teve a repercussão que merecia. No outro dia, ninguém falou mais nada. O objetivo dessa campanha era provocar mais. Chamar mais atenção. E não tem nada que chame mais atenção do que bunda. Foi só uma troca de nome. Uma troca para um nome mais polêmico, mais chamativo. Afinal, o que é "guimba"? O que é "bituca"? Pelo visto, funcionou.
Fabio lamenta o rumo que tenha tomado a repercussão do trabalho, mudando o foco do debate para o suposto machismo em vez de a conversa ser sobre o resto dos cigarros nas ruas:
- Claro que rola uma malícia na campanha. Óbvio que é pra dar essa provocada. Eu coloquei isso na letra. Bunda caída. Bunda no chão. Mesmo com o duplo sentido, a ideia é fazer referência à bunda do cigarro. A imagem da Mulher Melancia, pelo que me contaram, era fazer uma espécie de paródia dos anúncios de cerveja, das capas de revista, das capas de CD. Era pra usar exatamente as mesmas armas e clichês da propaganda apelativa e usar isso pela primeira vez por uma boa causa, pela primeira vez para uma campanha de cidadania. Mas acabou servindo de bandeira para os movimentos feministas. É uma pena.
Estes foram os fornecedores que colaboraram produzindo seus materiais sem qualquer custo para a ONG, que já suspendeu todas as ações relativas à campanha e anunciou que está preparando um novo material.
Fotos: Studio H
Manipulação e pós produção de imagens: Estúdio Ícone
Filmagem e Making Of: Aquarela Filmes
Ações de Rua: XMarketing
Áudio: Radio Ibiza
Trilha: DJ Lucio K
Letra do jingle: Fábio Maia
Publicitários flamenguistas fazem campanha para devolver jogador
| O site conta os segundos até que Carlos Eduardo seja devolvido para o time russo Rubin Kazan. | Melhor não irritar publicitário flamenguista. Os repetidos desastres do jogador Carlos Eduardo em campo -- que levaram inclusive o técnico Jayme a tirá-lo do time titular -- estimularam o criativo Marcelo Santos, da agência Promova, a se juntar com dois outros amigos flamenguistas, Rafael Burity (designer da Riojob) e André "Deco" Teixeira (Desenvolvedor no Estúdio Touch), para lançar na internet a campanha "Devolvam o Cadu". Os três registraram o domínio www.devolvamocadu.com.br e instalaram lá uma plataforma de redes sociais. O internauta, além de acompanhar um cronômetro decrescente para o tempo que falta até o contrato de empréstimo do jogador terminar, pode compartilhar a campanha no Facebook e tuitar a hashtag #DevolvamOCadu.
Em meia hora após lançada, a página já tinha 135 likes e várias retuitadas, que levaram inclusive o jornal Extra e a Globo.com a escreverem matéria a respeito.
O gaúcho Carlos Eduardo Marques tem 26 anos e joga como meia. Ele chegou a ser considerado o craque e a revelação do Campeonato Gaúcho de 2007, pela Federação Gaúcha de Futebol. Em 2010 foi transferido para o time russo Rubin Kazan. Em 2013, após uma série de problemas físicos -- quando veio se tratar no Brasil -- conseguiu que o Flamengo o pegasse emprestado por 18 meses, prazo que se encerra em 30/06/2014.
Fadiga é o novo sócio da Artplan em São Paulo
| Fadiga assume a Artplan em São Paulo. | O ex-diretor da Fischer, Antonio Fadiga, é o novo sócio e CEO do escritório paulista da Artplan, que estava sem um nome forte local desde que foi desfeita, em 2011, a sua associação de dois anos com Eugênio Mohallem na Mohallem/Artplan.
A se deduzir pelas informações da agência, Fadiga quer ampliar a visão de varejo dentro da empresa. A Artplan São Paulo passará a contar também com profissionais de "branding, trade & shopper market e equipe de campo", entre outros, para poder "realizar auditorias da cadeia e gestão da marca para seus clientes", explica Fadiga.
O executivo havia deixado a Fischer & Friends -- onde também era CEO -- em maio de 2013, depois de 14 anos no grupo Totalcom.
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