Prêmio Colunistas escolhe os melhores do Rio este sábado, 25/01
| Melhores do Rio, segundo o Colunistas, serão conhecidos este sábado, 25/01. | Os júris de Propaganda, Promo e Design do Colunistas Rio se reúnem este sábado, 25/01, no Golden Tulip Regente, em Copacabana, para escolher os melhores trabalhos das agências cariocas em 2013. E também aqueles que, conquistando medalhas de Ouro, poderão disputar o concurso nacional, contra os vencedores das demais regionais, e que será julgado em São Paulo dia 14 de fevereiro.
O julgamento do Colunistas é realizado em duas fases: a primeira aconteceu online, quando os jurados puderam ver os trabalhos e conceder notas de 0 a 5. Nesta segunda fase, o shortlist será analisado para a concessão de medalhas e eventuais repescagens.
Participam dos júris de 2013 do Colunistas Rio Bruno Richter (Camisa 10), Claudia Penteado (Jornal do Commercio), Daniel Brito “Japa” (Giovanni+draftfcb), Eduardo Almeida (NBS e CCRJ), Fabiano Feijó (Gingerpic), Faride Seade (Matriz de Eventos), Jomar Pereira da Silva Roscoe (Banco Hoje), Karan Novas (propmark), Leo Ehrlich (Ogilvy One Dubai), Leo Eyer (Grupo WDG), Marcio Ehrlich (Janela Publicitária) e Ricardo Rimoli (WMcCann).
Os trabalhos concorrentes estão disponíveis no site da Abracomp, em www.colunistas.com.
Felipe Rodrigues é o novo sócio da produtora Yes
| Felipe Rodrigues: "Eu sei onde dá ruido na relação agência X produtora". | Depois de passar por algumas das mais premiadas agências do Rio -- Artplan, Giovanni e NBS -- o criativo Felipe Rodrigues está partindo para um novo caminho em sua carreira: ser sócio de uma produtora, a Yes, fundada em 1987 por Chico Abreia e hoje dirigida por seu filho Caio Abreia.
No release, Felipe é apresentado com o cargo de Diretor de Criação Executivo, responsável por desenvolver a área de produção de conteúdo, além de "trazer para a produtora uma interface melhor entre os diretores da casa, criação e rtvc das agências".
Em conversa com a Janela, o criativo adianta que, a partir de agora, tanto vão passar por ele todos os roteiros que entrarem na produtora como será possível que ele participe das reuniões da Yes com as agências de propaganda.
- "Naturalmente que a minha função não é mexer no filme da agência nem ficar dando sugestões sobre como deveria ser o roteiro, mas, com a experiência que eu tenho de criação, sei que vou poder interpretar o que a agência quer e fazer as mexidas nos processos internos da produção para que a entrega suba um degrauzinho acima da qualidade que as pessoas já estão acostumadas a receber da Yes", explica Rodrigues, que usa como argumento saber muito bem "onde dá ruido na relação agência X produtora".
Felipe faz questão de deixar claro este respeito ao trabalho dos demais profissionais:
- "Em agência, a gente aprende a trabalhar em equipe e a defender a ideia dos outros quando ela é a escolhida, mesmo que você tenha tido outra ideia", ressalva o criativo, que não vê motivos para que a sua presença possa gerar qualquer rejeição dos criativos de agências pela novidade no processo de relacionamento com a Yes. "Eles logo vão perceber as vantagens", aposta.
Aliás, esta experiência com o mercado publicitário Felipe também quer aproveitar para a área de conteúdo, prometendo "ficar muito atento a todas as oportunidades de valor comercial nos projetos que estamos desenvolvendo para poder apresentar as ideias para as agências".
Apesar de não poder adiantar que projetos são estes, Felipe Rodrigues está seguro que o potencial da área é enorme:
- "Eu aprendi em propaganda que valor comercial não está só em anúncios ou filmes. Quando um diretor de cinema faz um filme nos Estados Unidos, ele não está só pensando na 7ª arte, mas no alcance comercial que o trabalho poderá ter, tanto por product placements como em outros desdobramentos, e é isso que quero implantar na Yes", diz Felipe, que espera poder, inclusive, aproveitar talentos que ele conheceu neste mercado que "forma profissionais que sabem unir ideias criativas e com forte valor comercial".
Campanha da NBS para o CCAA tem uso inédito do Youtube
| Campanha do CCAA no Youtube insere um vídeo executado na vertical. | Estar ou não estar numa ficha técnica é motivo de discussões filosóficas intermináveis no mercado publicitário. To be or not to be in the credits, that's the question, diria Hamlet se trabalhasse em agência.
E a NBS surpreendeu algumas pessoas esta semana com a divulgação de um release sobre o lançamento de um comercial de televisão do CCAA que incluía nada menos que 11 nomes na criação, sem falar em 10 nomes na aprovação. Quase que dois times de futebol em campo jogando Agência X Cliente. Publicada no CCSP, a ficha chegou a ser motivo de discussão -- com várias críticas --entre publicitários no Facebook. A estranheza nãoera de todo injustificada. Este colunista mesmo, acostumado a ver fichas de trabalhos, até no próprio Prêmio Colunistas, não lembra de já ter visto tantas citações em uma única ficha técnica.
A Janela, então, entrou em contato com a agência e o mistério foi esclarecido. A ficha não registrava apenas os criadores do comercial de televisão -- como talvez parecesse na matéria --, mas todos os que participaram do desenvolvimento desta que talvez seja a mais abrangente campanha do CCAA, incluíndo mídia offline, diversas ações online e mais as peças de merchandising, sem falar que estão na ficha tanto os profissionais que começaram a participar do processo vários meses atrás e já deixaram a NBS como os que entraram no meio do caminho. "Para não sermos injustos com ninguém, todos os nomes foram lembrados", citou a assessora de imprensa da agência, Marilena Senra.
Ela explica, porém, que se considerar apenas o comercial, a criação foi de André Havt, Estevão Queiroga, Ricardo Weitsman, Rodrigo Almeida e Vinícius Cunha. De qualquer forma, é o comercial "Elevador" que amarra toda a nova comunicação do CCAA para 2014, baseada no conceito "Com o inglês do CCAA nada abala sua confiança". Nas campanhas anteriores, os personagens que não falavam inglês só se ferravam, fosse caíndo sem paraquedas no filme com Bruce Willis, fosse parando na ilha errada no filme com Mike Tyson e Megan Fox, fosse sendo comido por um tubarão no filme com Samuel L.Jackson. Agora, com a participação de Jessica Alba, o herói brasileiro fala bem inglês e não se perturba com nada que acontece de assustador durante a subida do elevador no Empire States Building. Pra quem não lembra da referência, a atriz estrelou o último King Kong, sendo levada até o mítico edifício pelo macaco gigante.
Mas, apesar de o comercial, produzido no Canadá, ir para a mídia de massa, a maior novidade na campanha está mesmo no canal do CCAA no Youtube, em www.youtube.com/canalccaa. O espaço foi totalmente customizado com a utilização de um inédito formato de vídeo exibido na vertical, com a possibilidade de 9 aventuras acontecendo em diversos andares cujas paradas são controladas pelo usuário do mesmo modo que ele pode avançar ou voltar um filme no Youtube.
Ao final, ainda há uma surpresa -- um vídeo secreto que o usuário só conseguirá ver se resolver a charada corretamente. Este vídeo revela aos internautas a participação do Jefferson -- conhecido pelo viral "Para nossa alegria" --, que surge no elevador, ao lado de Jessica, cantando exatamente esta música.
- "Fizemos toda a navegação entre os andares do elevador com os próprios recursos do player, o que também foi um desafio" explica Moacyr 'Moa' Netto, que hoje está na Ogilvy mas na época era Diretor de Criação e Convergência da NBS.
Está explicado, então, o porquê da ficha técnica gigantesca que aparece aí abaixo: FICHA TÉCNICA
Direção de Criação: André Lima, Marcello Noronha e Moacyr Netto
Criação: André Lima, Moacyr Netto, André Havt, Estevão Queiroga, Ricardo Weitsman, Rodrigo Almeida, Vinícius Cunha, Rafael Conde, Flavio Bacellar, Luiz Otávio Guimarães e Luiz Londres
Atendimento: Antonino Brandão, Fernanda Galluzzi, Sabrina Andrade, Marina Bulcão, Alice Vaz e Hannah Carvalho
Planejamento: Paula Lagrotta, Taciana Abreu, Vanessa Freire e Allan Lisboa
RTV: Andrea Metzker
Mídia: Fatima Rendeiro, Daniela Ferro, Sabrina Frota, Poliana Tonelli, Roberto Oliveira, Lais Sereno e Diego Diniz
Gerente de Projetos: Teca Vilaça e Natália Albuquerque
Business Intelligence: Gabrielle Ferreira
Produtora de Filme: Dínamo Filmes
Direção do Filme: Edu Cama
Atendimento Produtora: Dimitria Cardoso
Produtora de Som: Raw Áudio
Pós-produção: Tribbo
Produtora Digital: Santa Transmedia
Produção Gráfica: Zeca Moreira e Marcelo Andrade
Art-buyer: Márcia Santos e Andrea Hedler
Produção de Imagem: VijatMohindra e Ginger Pic
Aprovação Cliente: Ana Salim, Waldyr Lima Filho, Adolfo Souza, José Cazar, Camila Nascimento, Diane Kienen, Márjorie Novas, Brenno Eccard, Raul Peçanha e Eliska Cardeal.
Líbero e Alvinho lançam longa sobre os cariocas
| | Acima, Líbero Saporetti e Álvaro Rodrigues, criadores do documentário "Carioca. Os caras e as caras". E abaixo, o tema músical do filme. | Não faltaram publicitários e personalidades cariocas na pre-estreia, esta terça, 21/01, no Estação Itaú, do longa-documentário "Carioca. Os caras e as caras.", o projeto de Álvaro Rodrigues e Líbero Saporetti, que contou com o apoio do GNT para a produção.
Mais de 300 convidados lotaram duas salas para assistir o trabalho que busca resgatar e a traduzir o sentimento de ser carioca através de entrevistas e depoimentos de famosos e anônimos.
O GNT vai exibir "Carioca. Os caras e as caras." no dia 26 de fevereiro, no programa GNT.doc, mas o promo trailer pode ser visto no Vimeo. E vale conhecer também a trilha sonora criada especialmente pela Silence, num trabalho de Daniel Lopes, Lia Sabugosa e Libero Saporetti.
Rodrigues revela que, além disso, está negociando com algumas salas de cinemas para novas exibições, inclusive com versão em inglês para atingir os turistas e já está confirmada a distribuição através de locação, como video on demand.
Cia.de Ideias cria para ONG que luta contra o câncer de mama
| Peças da campanha precisam de apoio de mais veículos | A Fundação Laço Rosa conseguiu o apoio do jornal RJSports para veicular a campanha criada pela Cia.de Ideias para a doação de perucas que a instituição faz para as mulheres que estão sob tratamento quimioterápico de câncer.
A criação é de Marcos Silveira, Franco Paulino e Carlos Negreiros e os anúncios mostram mulheres e a frase "Enfrente o câncer de mama de cabeça erguida. A peruca é por nossa conta".
A Fundação Laço Rosa trabalha no apoio ás mulheres com câncer de mama e mantém um banco de perucas que, inclusive, aceita doações.
Marcos Silveira diz que, no momento, está precisando do apoio de outros veículos para que mais gente tome contato com a iniciativa.
Fenapro propõe boicote ao Comitê Olímpico por cobrar patrocínio
| Comitê Organizador das Olimpíadas quer vender patrocínio para agência de publicidade. | A Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) comunicou a todos os Sindicatos das Agências de Propaganda de todo o País que orientem seus associados a não participarem da licitação aberta pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
Segundo a entidade, o edital determina que a vencedora da disputa terá que comprar, pelo preço mínimo recomendado de R$ 5 milhões, uma cota de patrocínio que dará direito à agência de explorar em benefício próprio o uso dos direitos de propriedade do evento e, ao mesmo tempo, prestar os serviços de comunicação.
A Fenapro destaca que esta proposta "fere completamente a legislação do setor de publicidade" e acusa o Comitê de, "a pretexto de escolha de agência para atender à conta das Olimpíadas do Rio de Janeiro", esteja vendendo criação/espaço/tempo, sob o rótulo de patrocínio daquele evento.
UMA VISÃO INTERNA
Um profissional que já atuou no Comitê Organizador das Olimpíadas acredita que esteja havendo um grande mal entendido, já que o mercado brasileiro não está acostumado com este modelo, que é utilizado pelos organizadores de Olimpíadas em todo o mundo. Segundo ele, esta faixa de R$ 5 milhões corresponderia ao que o Comitê chama de "Patrocínio Nivel 3", voltado para fornecedores, como os que trabalham com publicidade, auditoria etc.
Este mesmo profissional afirma que a agência que trabalhar para as Olimpíadas nem pode pensar em ganhar dinheiro. "Ela poderá, no máximo, receber BV dos veículos, mas precisa considerar que a remuneração será em imagem, se apresentando como fornecedora oficial". Ele chega a garantir tenha sido assim a forma de negociação com a McCann para as últimas Olimpíadas de Londres.
Veja a íntegra do comunicado da Fenapro:
COMUNICADO ÀS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA
A Fenapro, na defesa dos interesses superiores da atividade publicitária, recomenda, através dos Sindicatos que a integram, que as Agências de Publicidade de todo o país declinem de participar de concorrência privada aberta pelo Comitê Olímpico Brasileiro que, a pretexto de escolha de agência para atender à conta das Olimpíadas do Rio de Janeiro, propõe a venda de criação/espaço/tempo, sob o rótulo de patrocínio daquele evento.
A modelagem contraria a legislação do País, que regula a existência das Agências de Publicidade, as quais são prestadoras exclusivas de serviços, atuando por ordem e conta de clientes anunciantes. Não cabe às Agências a propriedade de produtos publicitários de terceiros para revenda ao mercado, o que ocorrerá caso prospere o propósito do Comitê organizador das Olimpíadas, que está oferecendo, pelo preço mínimo de R$ 5 milhões, a propriedade de Serviços de Propaganda e Serviços de Plano de Mídia do evento esportivo.
A Fenapro reafirma o seu propósito de respeito à Lei 4.680/65, que estabelece normas sobre a publicidade, rejeitando, por impróprio e ilegal, qualquer tipo de relacionamento com empresas/entidades anunciantes e veículos de comunicação que não estejam estritamente dentro do que estabelecem as normas legais e convencionais que norteiam as relações comerciais da publicidade no País.
Da mesma forma, como deseja respeitado o campo de atuação das empresas de publicidade e propaganda, recomenda a todas as Agências rigor no cumprimento das leis de propriedade intelectual na elaboração/veiculação de peças e campanhas que criarem para os seus clientes, respeitando as propriedades do Comitê Olímpico Internacional. |
|