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Janela Publicitária - Edição de 05/JUL/2013 Marcio Ehrlich
"Dumb Ways to Die" ganha paródia carioca
"Dumb Ways to Die in Rio"
A campanha "Dumb Ways to Die", que levou todos os prêmios possíveis no último Festival de Cannes, ganhou uma paródia carioca, que fala nos "Dumb Ways To Die in Rio".
O trabalho, primoroso, reproduz o visual da campanha da McCann australiana para o Metrô de Melbourne, e foi criado, como iniciativa independente, por Marcos Siqueira, Daniel Thomer, Renan Riveiro e Thiago Morales, todos os quatro criativos da agência Script.
De acordo com Daniel Thomer, o trabalho foi realizado fora da agência, no tempo livre da equipe, "já que não tinha nenhuma relação com a empresa".
O áudio foi produzido pela Silence de Dudu Lopes e Daniel Lopes. A cantora Luiza Souto -- que, a título de referência, é filha do grande compositor Eduardo Souto Netto -- manteve o tom original da cantora Emily Lubitz, da banda Tangerine Kitty.
POLÊMICA
O trabalho, naturalmente, já está gerando polêmica nas redes sociais. O publicitário André Galhardo, por exemplo, confessou à Janela que, apesar de ter achado o filme muito engraçado, não curtiu, "politicamente falando":
- "Esse trabalho apenas queima o filme do Rio. Ok, perde-se a cidade mas não a piada... mas acho que estamos todos em um momento muito delicado e pelo menos nós que somos deste mercado temos que defender o Rio", comentou no Facebook.
Já Daniel Lopes, que assinou a produção, respondeu que "criticas sao construtivas... temos que falar dos nossos problemas, não adianta fingir que está tudo bem".
Voluntários saem do roteiro do Banco de Eventos
Atores interromperam a cerimônia da Copa das Confederações para realizar protestos.
O barato sai caro. Em marketing, então, nem se fala. O resultado de a Fifa utilizar voluntários como bailarinos para as coreografias da festa de encerramento da Copa das Confederações deu no que todo mundo já sabe. Os atores Alex Tietre, Claudia Wer e Elton Carvalho aproveitaram estar no gramado e abriram faixas que diziam "Imediata anulação da privatização do Maracanã" e "Ser gay é...mara...aberração é o preconceito!".
O protesto, que foi fartamente registrado pela imprensa, nem cabe discutir. Faz parte do momento que o país está vivendo e até serviu para mostrar à Fifa que o brasileiro não aceita calado tantas imposições de comportamento, que chegaram à censura explícita quando a entidade impediu pagantes de entrarem nos estádios com camisetas com texto escrito.
O que o episódio mostra é o risco de uma ação promocional ir por água abaixo quando não se permite ao organizador um controle total de sua realização. Os voluntários, sem compromisso profissional com a contratada para produzir a festa -- o Banco de Eventos, de José Victor Oliva --, se deram ao direito de fazer sua própria ação, interrompendo a coreografia encomendada ao carnavalesco Paulo Barros.
Como comentou o presidente da Ampro-Rio, Tony Coelho, o protesto "mostra a dificuldade existente na realização de ações de live marketing especialmente nos tempos atuais de manifestações no Brasil".
A cerimônia de encerramento, segundo a divulgação, custou R$ 7 milhões. Este valor não incluiu o cachê dos bailarinos, que se ofereceram para trabalhar gratuitamente.
A assessoria de imprensa do Banco de Eventos informou à Janela que, por contrato com a Fifa, a empresa não pode se manifestar a respeito do acontecimento.
Script se manifesta sobre "Dumb Ways to Die in Rio"
O sócio e diretor de criação da agência carioca Script, Ricardo Real, enviou para a Janela uma nota que oficializa a posição da empresa em relação ao vídeo "Dumb Ways to Die in Rio" (veja em youtu.be/OVOQU041u6Q), que foi motivo de muita polêmica esta terça-feira, 2 de julho, movimentando vozes a favor e contra os criativos da Script e a produtora Silence terem parodiado a campanha "Dumb Ways to Die", da McCann australiana para o Metrô de Melbourne (veja em youtu.be/IJNR2EpS0jw).
Veja a nota de Ricardo Real:
"Ontem fomos surpreendidos com a notícia de que quatro dos nossos funcionários, agindo de forma independente, foram os co-autores da paródia 'Dumb Ways to Die in Rio'.
Respeitamos o direito à liberdade de opinião e expressão dos nossos colaboradores no âmbito de suas vidas privadas, mas como acabamos envolvidos indiretamente no episódio gostaríamos de esclarecer que não tivemos conhecimento prévio da ação e tampouco concordamos com seu teor, consideramos tratar-se de uma iniciativa oportunista e estéril enquanto forma de protesto."
Ricardo Real, sócio e diretor da Script
Real: A Script não concorda com o teor do vídeo.
Gente Que Vai e Vem
Sides (Rio - RJ) - Bia Oliveira acaba de chegar à agência para atuar no atendimento. Ela tem passagens anteriores pela Hermes, Percepttiva, RJ Refrescos e Citroën. Na SIDES vai atender UniCarioca, Rede Viggore e Grupo Faria Brito - Oficina da Criança. (05/07/2013)
Daniel Ferreira
DM9Rio (Rio - RJ) - A agência anunciou Daniel Ferreira como seu novo head Digital e de Convergência. O criativo estava há três anos na Casa Digital, onde desenvolveu trabalhos para a Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado do Rio de Janeiro, ArtRio, etc.
Designer, Daniel também tem passagem pela NBS e na DM9Rio irá trabalhar integrado com as equipes de social media, criação e planejamento da agência. (05/07/2013)
O trabalho, naturalmente, já está gerando polêmica nas redes sociais. O publicitário André Galhardo, por exemplo, confessou à Janela que, apesar de ter achado o filme muito engraçado, não curtiu, "politicamente falando":
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