Coca-Cola
terá PDV para adolescentes
em Copacabana
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O gerente regional de Marketing
da Coca, Michel Gomberg, toma
seu refrigerante servido pela
máquina conceitual desenvolvida
pela Future Group. |
A Coca-Cola inaugura este mês
em Copacabana seu primeiro ponto-de-venda
temático: o Quiosque Coca-Cola,
uma realização da Coca-Cola
Brasil com a Rio de Janeiro Refrescos,
que pretende proporcionar ao consumidor
"uma experiência única
de relacionamento com a marca",
como explicou na inauguração
do espaço para a imprensa o gerente
regional de marketing da empresa, Michel
Gomberg.
O projeto foi espetacularmente desenvolvido
pela agência paulista Future Group,
que criou desde o mobiliário
-- ombrellones, pufes feitos com garrafas
pets, bancos e mesas no formato contour
-- a duas máquinas especiais
que entregarão ao consumidor
a Coca-Cola gelada numa mini-esteira,
acompanhada de trilha sonora especial
e vídeo em 3D no qual o criador
da bebida, John Pemberton, ensina a
degustar o produto da forma ideal, atingindo
todos os cinco sentidos. Na inauguração,
o próprio VP de Operações
da Future Group, Edson Cabrera Jr.,
fez a função de barman,
colocando as 3 ou 4 pedras necessárias
para manter a temperatura do produto
nos copos contour servidos aos jornalistas
e a Michel Gomberg. O consumidor que
quiser passar pela experiência,
que custará R$ 7,50, também
terá o direito de levar o copo
para casa. Já a Coca servida
nas mesas em copo de papelão
custará R$ 3,50.
A expectativa da Coca, informou Gomberg,
é que o local se transforme no
point de verão dos adolescentes
cariocas e dos que estiverem visitando
o Rio de Janeiro nas férias.
Para eles, cada ombrellone terá
um sistema de som direcional que permitirá
ouvir tanto as músicas da Coca-Cola
FM -- uma rádio própria
com com programação 24
horas -- como as MP3 que cada um tiver
em seus iPods e celulares, conectados
ao sistema do ombrellone.
Michel Gomberg ainda revelou que o Quiosque
Coca-Cola de Copacabana servirá
de piloto para a empresa. Se der certo,
outros serão espalhados pelo
Brasil.
Artplan
garante crescer mesmo sem o Banco
do Brasil
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Rodolfo Medina: "Nunca
fomos agência chapa branca".
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A Artplan está fechando 2011 com a certeza de que em muito pouco tempo
terá conseguido compensar com a iniciativa privada a perda da conta do
Banco do Brasil, que em junho último escolheu a Lew'Lara\TBWA e a Giacometti
para cuidarem de sua publicidade, junto com a Master, que já detinha
parte da conta.
A conquista de sete novos clientes no último trimestre, como Pars, Domino's
Pizza e Tim Fiber, animou a agência a colocar anúncio na imprensa
na última semana se vendendo como "A agência 100% parceira
dos clientes". Como explicou para a Janela seu diretor-presidente, Rodolfo
Medina, apesar de continuar tendo contas de governo -- Sedex, Ministério
da Cidade, Embratur e Governo do Rio -- a Artplan não pode ser vista
como "chapa branca", nome que o mercado costuma dar àquelas
agências que só atuam no setor público. "Não
mudamos nosso foco, queremos mostrar que podemos atender a contas de governo
independente de qual seja o partido no poder, assim como empresas da iniciativa
privada", destacou Medina. Mesmo na época do Banco do Brasil, ele
assegura, o setor público nunca ultrapassou 50% do faturamento da agência,
que hoje vem em 70% da iniciativa privada. Segundo o Monitor Ibope do último
novembro, a Artplan contabilizou no ano R$ 890,5 milhões de investimento
em mídia, o que a colocou entre as 20 maiores do Brasil e em uma posição
bastante privilegiada entre as agências nascidas no Rio de Janeiro.
Naturalmente, a saída do BB obrigou a ajustes na estrutura da Artplan
em Brasília. Cerca de 20 funcionários foram dispensados e hoje
o escritório conta com 60 pessoas, um número menor que os 140
do Rio, mas ainda superior aos 40 da Artplan São Paulo, onde a agência
pretende agora investir pesado. "Chegamos à conclusão que
teremos melhor resultado em São Paulo sendo apenas Artplan", diz
Medina para explicar o rompimento com Eugenio Mohallem, ocorrido em agosto deste
ano, depois de dois anos de uma parceria que se assinava "Mohallem/Artplan".
O próprio Rodolfo agora passa três dias por semana na capital paulista,
em forte trabalho de prospecção e que resultará, ele antecipa,
na divulgação, no início de 2012, da conquista em concorrência
de uma grande conta naquele mercado, notícia mantida ainda em sigilo
apenas porque o cliente pediu prazo para encerrar o relacionamento com suas
atuais agências.
Outra coisa que a Artplan conseguiu equacionar foi o seu relacionamento com
o Rock in Rio, criado por Roberto Medina, pai de Rodolfo. Na primeira versão
do festival, em 1985, o prejuízo da operação levou à
perda da sede própria da agência na Fonte da Saudade e a um hiato
de 6 anos até a realização da versão número
dois. O Rock in Rio faz tempo tornou-se uma operação lucrativa
e independente. Hoje o festival é gerenciado por uma empresa própria
e atendido pela Artplan como um cliente normal, que tem seu núcleo dentro
da agência. Mas um cliente que tem um publicitário do nível
de Roberto Medina no comando. O que significa, como brinca Rodolfo, que se a
agência não apresentar alguma criação que ele goste,
Roberto senta no computador e ele mesmo faz!
CONTA NOVA NA GIOVANNI - Depois de um
intervalo de 5 anos, o Grupo Mix - Rádio Mix e Mix TV -- volta a fazer
parte da carteira da Giovanni+Draftfcb.
Gente Que Vai e Vem Euro
RSCG (Rio - RJ) - A escritório
carioca da agência tem novo diretor
de criação. O diretor de arte
Alex Nunes (foto à direita) foi trazido
de São Paulo para a agência,
ocupando o cargo que era de André
Galhardo. Alex, 39 anos, entra na agência
trazendo sua experiência no mercado
imobiliário e de contas de varejo.
Há dois anos, Nunes era responsável
pela Euro Fuel, unidade de varejo da Euro
RSCG. Ele tem no currículo diversos
prêmios, como Colunistas, Popai e
CCSP.(21/12/2011)
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