Janela Publicitária    
 
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Janela Publicitária - Edição de 30/DEZ/2011
Marcio Ehrlich

 

Coca-Cola terá PDV para adolescentes em Copacabana

Michel Gomberg, da Coca-Cola
O gerente regional de Marketing da Coca, Michel Gomberg, toma seu refrigerante servido pela máquina conceitual desenvolvida pela Future Group.
A Coca-Cola inaugura este mês em Copacabana seu primeiro ponto-de-venda temático: o Quiosque Coca-Cola, uma realização da Coca-Cola Brasil com a Rio de Janeiro Refrescos, que pretende proporcionar ao consumidor "uma experiência única de relacionamento com a marca", como explicou na inauguração do espaço para a imprensa o gerente regional de marketing da empresa, Michel Gomberg.
O projeto foi espetacularmente desenvolvido pela agência paulista Future Group, que criou desde o mobiliário -- ombrellones, pufes feitos com garrafas pets, bancos e mesas no formato contour -- a duas máquinas especiais que entregarão ao consumidor a Coca-Cola gelada numa mini-esteira, acompanhada de trilha sonora especial e vídeo em 3D no qual o criador da bebida, John Pemberton, ensina a degustar o produto da forma ideal, atingindo todos os cinco sentidos. Na inauguração, o próprio VP de Operações da Future Group, Edson Cabrera Jr., fez a função de barman, colocando as 3 ou 4 pedras necessárias para manter a temperatura do produto nos copos contour servidos aos jornalistas e a Michel Gomberg. O consumidor que quiser passar pela experiência, que custará R$ 7,50, também terá o direito de levar o copo para casa. Já a Coca servida nas mesas em copo de papelão custará R$ 3,50.
A expectativa da Coca, informou Gomberg, é que o local se transforme no point de verão dos adolescentes cariocas e dos que estiverem visitando o Rio de Janeiro nas férias. Para eles, cada ombrellone terá um sistema de som direcional que permitirá ouvir tanto as músicas da Coca-Cola FM -- uma rádio própria com com programação 24 horas -- como as MP3 que cada um tiver em seus iPods e celulares, conectados ao sistema do ombrellone.
Michel Gomberg ainda revelou que o Quiosque Coca-Cola de Copacabana servirá de piloto para a empresa. Se der certo, outros serão espalhados pelo Brasil.

Artplan garante crescer mesmo sem o Banco do Brasil

Rodolfo Medina: "Nunca fomos agência chapa branca".

A Artplan está fechando 2011 com a certeza de que em muito pouco tempo terá conseguido compensar com a iniciativa privada a perda da conta do Banco do Brasil, que em junho último escolheu a Lew'Lara\TBWA e a Giacometti para cuidarem de sua publicidade, junto com a Master, que já detinha parte da conta.
A conquista de sete novos clientes no último trimestre, como Pars, Domino's Pizza e Tim Fiber, animou a agência a colocar anúncio na imprensa na última semana se vendendo como "A agência 100% parceira dos clientes". Como explicou para a Janela seu diretor-presidente, Rodolfo Medina, apesar de continuar tendo contas de governo -- Sedex, Ministério da Cidade, Embratur e Governo do Rio -- a Artplan não pode ser vista como "chapa branca", nome que o mercado costuma dar àquelas agências que só atuam no setor público. "Não mudamos nosso foco, queremos mostrar que podemos atender a contas de governo independente de qual seja o partido no poder, assim como empresas da iniciativa privada", destacou Medina. Mesmo na época do Banco do Brasil, ele assegura, o setor público nunca ultrapassou 50% do faturamento da agência, que hoje vem em 70% da iniciativa privada. Segundo o Monitor Ibope do último novembro, a Artplan contabilizou no ano R$ 890,5 milhões de investimento em mídia, o que a colocou entre as 20 maiores do Brasil e em uma posição bastante privilegiada entre as agências nascidas no Rio de Janeiro.
Naturalmente, a saída do BB obrigou a ajustes na estrutura da Artplan em Brasília. Cerca de 20 funcionários foram dispensados e hoje o escritório conta com 60 pessoas, um número menor que os 140 do Rio, mas ainda superior aos 40 da Artplan São Paulo, onde a agência pretende agora investir pesado. "Chegamos à conclusão que teremos melhor resultado em São Paulo sendo apenas Artplan", diz Medina para explicar o rompimento com Eugenio Mohallem, ocorrido em agosto deste ano, depois de dois anos de uma parceria que se assinava "Mohallem/Artplan". O próprio Rodolfo agora passa três dias por semana na capital paulista, em forte trabalho de prospecção e que resultará, ele antecipa, na divulgação, no início de 2012, da conquista em concorrência de uma grande conta naquele mercado, notícia mantida ainda em sigilo apenas porque o cliente pediu prazo para encerrar o relacionamento com suas atuais agências.
Outra coisa que a Artplan conseguiu equacionar foi o seu relacionamento com o Rock in Rio, criado por Roberto Medina, pai de Rodolfo. Na primeira versão do festival, em 1985, o prejuízo da operação levou à perda da sede própria da agência na Fonte da Saudade e a um hiato de 6 anos até a realização da versão número dois. O Rock in Rio faz tempo tornou-se uma operação lucrativa e independente. Hoje o festival é gerenciado por uma empresa própria e atendido pela Artplan como um cliente normal, que tem seu núcleo dentro da agência. Mas um cliente que tem um publicitário do nível de Roberto Medina no comando. O que significa, como brinca Rodolfo, que se a agência não apresentar alguma criação que ele goste, Roberto senta no computador e ele mesmo faz!

CONTA NOVA CONTA NOVA NA GIOVANNI - Depois de um intervalo de 5 anos, o Grupo Mix - Rádio Mix e Mix TV -- volta a fazer parte da carteira da Giovanni+Draftfcb.
 

Gente Que Vai e Vem

Alex NunesEuro RSCG (Rio - RJ) - A escritório carioca da agência tem novo diretor de criação. O diretor de arte Alex Nunes (foto à direita) foi trazido de São Paulo para a agência, ocupando o cargo que era de André Galhardo. Alex, 39 anos, entra na agência trazendo sua experiência no mercado imobiliário e de contas de varejo. Há dois anos, Nunes era responsável pela Euro Fuel, unidade de varejo da Euro RSCG. Ele tem no currículo diversos prêmios, como Colunistas, Popai e CCSP.(21/12/2011)