Casa
& Vídeo fecha house e escolhe
agência
Segundo amigos da Janela, a rede
de varejo Casa & Vídeo
estaria na reta final de escolher
uma nova agência de publicidade.
Até recentemente, a empresa
era atendida por uma house-agency
e pela Artplan.
Dez agências se apresentaram
ao cliente, que teria escolhido quatro
como finalistas: Binder, DM9DDB, Giovanni+DraftFCB
e Grey, sendo que estas duas últimas
estariam agora participando das negociações
financeiras com o cliente para definir
quem levará a conta.
A Casa & Vídeo é
um dos principais anunciantes de varejo
do mercado carioca e foi -- se ainda
não é -- o maior do
setor no jornal O Globo.
Alerj
adia sua concorrência para setembro
A Assembléia Legislativa do
Rio-Alerj adiou de 15 de agosto para
26 de setembro -- mais uma vez uma
segunda-feira, às 8 horas da
manhã --, a entrega das pastas
das agências interessadas em
disputar a concorrência por
sua conta publicitária, que
vem sendo atendida nos últimos
anos pela Staff.
O adiamento foi causado por mudanças
no edital, geradas por diversas dúvidas
encaminhadas pelas agências.
Na nova redação, a Comissão
de Licitação do órgão
pede a apresentação
de um case de sucesso dos participantes,
prática que tem sido comum
nos últimos tempos em órgãos
públicos, que costumam inclusive
solicitar o aval registrado do cliente
envolvido.
Além disso, a Alerj excluiu
o limite de 10 peças para a
agência mostrar seu porfólio.
Agora está valendo tudo o que
a agência fez de bom em toda
a sua vida, o que também ficou
amparado pela exclusão da data-limite
para a criação das peças,
que era de 2009.
O novo edital, já com as alterações,
está disponível na Comissão
de Licitações da Alerj,
que fica na Rua da Alfândega
08, 5º andar, sala 7, das das
10 às 17 horas, devendo a agência
acompanhar o portador de seu carimbo
do CNPJ.
Conta
da Dilma é disputada por 27
agências
A Dilma, o Lula e todo o PT são
a favor da propaganda farta do Governo,
não são? Então,
28 agências se apresentaram
em Brasília para disputar a
conta da Secom, a Secretaria de Comunicação
da Presidência da República.
A verba é boa, de R$ 150 milhões
anuais e deverá ser dividida
entre três agências. Hoje,
atendem a conta a 141, a Matisse e
a Propeg.
Das 28 que foram entregar suas pastas,
a Fields, de Brasília, acabou
desclassificada por faltar documentação.
Assim, continuaram as seguinte 27
na briga:
141 Soho Square, Agnelo Pacheco, Artplan,
Bees, BIG, BorghiErh/Lowe, Calia/Y2,
DeBrito, DM9DDB, DPZ, Fischer&Friends,
Giacometti, Ideia3, Leo Burnett Tailor
Made, Link/Bagg, Matisse, Moma, NovaS/B,
Objectiva, Octopus, One/WG, Orquestra
Comunicação, Propeg,
PPR (Quê), Register, SLA e SMK.
José
Calazans assume Sindapro-Rio
Fundador da Contemporânea, hoje
Euro RSCG, o publicitário José
Calazans (foto) será eleito
esta sexta-feira, 12 de agosto, como
o novo presidente do Sindicato das
Agências de Propaganda do Rio
de Janeiro, sucedendo a Gláucio
Binder, da Binder Visão Estratégica,
que passa a Diretor Secretário
da entidade, cargo que vai acumular
com o de presidente da ABAP-Rio.
O prazo para a inscrição
de chapas encerrou-se esta quinta-feira,
11, e, sem outro concorrente, o grupo
montado por Calazans será eleito
com qualquer número de votos.
Da diretoria ainda participam, como
vice-presidente, Aías Lopes,
do Grupo 3+, e como diretor tesoureiro,
Alvair Teixeira, da Ogilvy. No conselho
fiscal estão Gustavo Oliveira
(Giovanni+DraftFCB), José Ricardo
Gonçalves (Grupo 3+) e Ricardo
Ladvocat (DPZ), tendo como suplentes
Marco Siqueira (Percepttiva), Lilian
Treiger (Loja) e Alberto Mazza.
Produtoras
do Rio se reinventam e faturam mais
|
Fernanda Castro: "Conteúdo
gera empregos". |
Já não é mais
somente a publicidade que enche os
olhos das produtoras de comerciais
do Rio de Janeiro.
Com "conteúdo" como
a nova palavra de ordem, elas se reposicionaram
e estão atrás das novas
oportunidades da internet e da crescente
demanda dos canais de televisão
a cabo.
A produtora Vitória-Regia, por
exemplo, está comemorando o sucesso
da sua série "Quebra-Cabeça",
dirigida por Lúcia Novaes e Sonia
Morais, e que está sendo exibida
há 3 meses na GNT, com grandes
perspectivas de renovar para uma segunda
temporada em 2012, pelo que conta sua
diretora Fernanda Castro:
- Conteúdo tem uma coisa boa
que é gerar emprego para um
grande número de profissionais
por vários meses, além
de permitir à produtora se
manter ativa.
De qualquer maneira, Fernanda admite
que a rentabilidade na produção
de conteúdo não é
a mesma que se consegue com publicidade.
Tanto que a meta da Vitória-Regia
é emplacar mais séries
em diferentes canais, até como
forma de compensar o limite de trabalhos
simultâneos que os canais costumam
estabelecer para cada produtora.
Conteúdo também está
no foco de Sérgio Cardoso,
da Gema, e de Mario Nakamura, da Cinerama
Brasilis. E não só para
televisão. Cardoso, por exemplo,
está empolgado com a produção
de DVDs para bandas:
|
Nakamura: "Faturamento
cresceu 60% em 2010". |
- É um campo fantástico,
em que a produtora desenvolve todo o
cenário, a montagem do show,
o projeto de iluminação
e a direção das câmeras,
como estamos para fazer agora com 18
delas simultaneamente.
O diretor da Gema também está
de olho no mercado de internet e televisão.
A produtora está trabalhando
hoje em parceria com uma empresa especializada
em planejamento de produtos de conteúdo,
para que, nas captações
de patrocínios, os projetos tenham
bem definidos seu target, a mídia
ideal e as possibilidades de retorno
para o anunciante.
Tudo isso, lembra Mario Nakamura, demanda
investimento. "Em publicidade,
recebemos o roteiro da agência
e vamos trabalhar por conta do comercial,
mas para desenvolver conteúdo
a produtora precisa investir tanto em
bons roteiristas como na própria
realização dos pilotos,
o que não é um custo baixo",
explica.
Ainda assim, o produtor acredita que
valha a pena. A Cinerama está
estruturando seu "núcleo
de entretenimento" exatamente para
crescer neste mercado:
- Eu, Mario Nakamura, continuo voltado
para a área de publicidade, mas
estou trazendo outras pessoas para ficar
à frente das demais áreas
de negócio, inclusive gerenciando
o grupo de roteiristas que montei para
desenvolver novos projetos para televisão.
|
Sérgio Cardoso: "10
comerciais em 5 meses de produtora" |
Curiosamente, como se tivessem combinado,
tanto Cardoso quanto Nakamura usaram
a mesma expressão quando perguntamos
como estava o mercado para as produtoras
no Rio: "Não posso reclamar".
Só este mês, diz o diretor
da Cinerama, a produtora comprou mais
uma workstation e contratou sete profissionais
para cuidar do núcleo de institucionais,
que atende o mercado corporativo. Por
seu lado, Cardoso festeja, além
dos DVDs, ter conseguido produzir em
torno de 10 comerciais nestes 5 meses
em que a Gema está em funcionamento.
Quer dizer, ninguém quer deixar
de fazer comerciais. "A publicidade
ainda dá mais receita que todo
o resto", garante Nakamura, cuja
produtora fecha este ano com um faturamento
de R$ 8 milhões, 60% a mais que
os resultados de 2010. Mas todos concordam
que, em outros tempos do mercado, os
números teriam sido maiores.
Hoje, segundo Fernanda Castro, Sérgio
Cardoso e Mário Nakamura, as
verbas alocadas para a produção
de publicidade no Rio de Janeiro estão
entre R$ 80 mil e R$ 150 mil por comercial.
Não é muito, mas, ao que
parece, está dando para muita
gente. Então, por que mesmo reclamar?
Por
que os publicitários não
sabem usar o Facebook?
A
vontade de estar presente em todas
as novidades da Internet acabou por
fazer muita gente boa do mercado publicitário
-- agências e produtoras --
meter os pés pelas mãos
no Facebook e no Twitter, criando
perfis praticamente inativos e que
não dão o retorno que
esperavam.
Para complicar ainda mais, criaram
páginas pessoais para suas
empresas -- como se elas fossem pessoas
-- e adicionam amigos, desconsiderando
a ferramenta das "fanpages"
ou "páginas", em
Português, que o Facebook disponibiliza
para as pessoas jurídicas.
Especialista em sistemas de otimização
de sites, o diretor da MOBster, João
Vargas, acredita que a raiz do problema
é os próprios usuários
de Internet normalmente acharem que
cada nova plataforma que entra na
moda vai substituir as anteriores.
"Daí deixarem de dar atenção
a seus sites para criar um perfil
no Facebook ou no Twitter, que depois
não conseguem atualizar",
diz ele. Vargas defende a ideia de
que a presença no Facebook
e no Twitter deve servir para potencializar
o site que a empresa tem, não
substituí-lo.
|
João
Vargas: "O Facebook não
substitui o site da empresa". |
- O certo é usar a força
de cada plataforma para obter o que
ela pode fazer melhor. E o Facebook
pode ser uma ótima ferramenta
para atuar junto ao site da agência
ou da produtora - defendeu o diretor
da MOBster.
Ludwig Goulart, da Microwave e da
Repense, como especialista em tecnologia
criativa, aponta o equívoco
de as empresas pensarem em usar as
redes sociais apenas para se vender,
falando somente de si próprias.
- Isso não funciona nas redes
sociais. No Facebook e no Twitter,
as pessoas estão mais interessadas
em ver coisas variadas e não
propaganda disfarçada - alertou
o diretor da Microwave.
Para ele, a fanpage tem que ser "como
um hotsite da empresa dentro do Facebook",
gerando conteúdo -- por exemplo,
sobre a área de atividade da
empresa através do mundo --
pelo qual as pessoas se interessem.
Tanto Vargas como Ludwig concordam
que agências e produtoras, como
são empresas, deveriam criar
suas fanpages e não páginas
pessoais. O problema é que
mesmo os publicitários não
sabem direito como fazer isso.
- Até entendo que as redes
sociais são criadas para que
as próprias pessoas possam
colocar em funcionamento, mas empresas
precisam perceber que um especialista
da área vai poder configurar
a página de forma mais eficiente
para otimizar a sua utilização
e sua integração com
a comunicação da empresa
- opinou João Vargas.
|
Ludwig
Goulart: "Facebook não
é lugar de propaganda disfarçada". |
A verdade é que o Facebook
esconde um pouco como criar uma fanpage.
O link está no rodapé
da opção Conta / Configurações
da Conta, como "Crie
uma página". Clicando
aqui no link, você verá
que pode criar páginas para
Negócios, Empresas, Marcas,
Artistas e Causas. A fanpage tem inúmeras
vantagens sobre a página pessoal.
Por exemplo, você pode ter um
endereço para divulgar, como
https://www.facebook.com/janelapublicitaria,
em vez de aqueles códigos complicados
na URL com ?, &, php, números
etc. Este endereço, inclusive,
é indexado pelo Google assim
como ele indexa o site da empresa.
Na fanpage, você não
precisa mais ficar autorizando ninguém
a ser amigo. Basta seus amigos e fãs
irem lá e clicarem em "Curtir"
para passarem a receber seus posts.
E, como lembra Ludwig Goulart, com
a fanpage você ainda ganha a
API do Facebook para inserir no website
da empresa, colocando as duas plataformas
para interagir.
O Facebook ensina como usar as API
em Facebook
for Websites, infelizmente ainda
só em inglês.
Para quem já fez uma página
pessoal para a agência ou produtora
e quer transformá-la em fanpage,
o gerente de marketing da MOBster,
Sam Akad, conta que existe uma ferramenta
do próprio Facebook que faz
a migração, inclusive
transformando todos os "amigos"
em "fãs" automaticamente.
O link fica em https://www.facebook.com/pages/create.php?migrate
e, para migrar, você precisa
estar logado no Facebook através
da própria página que
será migrada. A partir daí,
o processo é o mesmo de escolher
o perfil da empresa e dar mais informações
sobre ela, como a URL do seu site
principal e o que ela faz. Depois
de criada a página, Sam sugere
que você saia clicando nos diversos
links que aparecem, porque vão
te dar mais controle sobre ela.
Por exemplo:
• Gerenciar Permissões:
Você pode desde bloquear alguma
pessoa como definir se só você
ou outros poderão publicar
na página etc...
• Informações
Básicas:
Nome, endereço, telefone para
contato etc, o que é legal
de se fazer corretamente pois ele
gera um mapa indicando a localização
exata da sua empresa.
• Em destaque:
Pode colocar os proprietários
da empresa e colocar em destaque.
• Recursos:
Vincular sua página ao Twitter.
• Aplicativos:
Colocar aplicativos na página
(Fotos / Links / Eventos / Notas /
Vídeos)
• Informações:
Um link que mostra uma análise
detalhada da sua página, para
você ver quem anda visitando,
que frequencia, quanto tempo fica
etc.
Rádios
cariocas sobem o muro para disputar
ouvintes
O leitor Bruno Monteiro
apontou seu celular para a Rua Almirante
Cochrane, na Tijuca, e flagrou a MPB
FM e a Paradiso disputando muro-a-muro
a audiência do ouvinte tijucano.
"Isso é que é disputa
acirrada", ele comentou em e-mail
para a Janela, prevendo que, daqui
a pouco veremos também nas
ruas da cidade Tupi, Globo, Beat 98
e FM O Dia.
Tem que ser, não é?
Com tanta gente só ouvindo
rádio no carro, é quase
como bater no vidro do motorista sugerindo
que ele mude de estação.
SEPARAÇÃO - Sem muitas explicações,
a Artplan está comunicando que desfez a sociedade com Eugênio Mohallem na
Mohallem/Artplan, de São Paulo, e passará a atuar diretamente naquele
mercado.
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