Script
ganha a briga pela Cultura Inglesa
A Cultura Inglesa está informando
que concluiu o processo de concorrência
para agência de publicidade
e a Script Comunicação
foi a selecionada para atender a conta.
Segundo informações
do mercado, Giovanni e NBS também
participaram da concorrência,
em um processo que durou cerca de
um mês. A detentora anterior
da conta por sete anos, a Binder/FC+M,
havia anunciado em agosto que não
participaria da disputa.
A instituição está
presente em cinco estados (RJ, DF,
RS, GO e ES), com 45 filiais e mais
de 600 professores.
One
Show lidera movimento para acabar
com fantasmas
|
"A Tsunami matou 100 vezes
mais pessoas que o 11 de setembro.
O planeta é brutalmente
poderoso. Respeite-o. Preserve-o.",
diz o anúncio. |
A premiação americana One Show, promovida pelo One Club -- entidade
especializada em premiações publicitárias --, anunciou
esta sexta-feira que vai liderar um movimento para que os principais concursos
do setor em todo o mundo -- como Cannes, D&AD e Clio -- criem mecanismos
punitivos para eliminar a inscrição de trabalhos fantasmas. Para
dar a dimensão do rigor da iniciativa, o One Show está incluindo
na lista não apenas as peças criadas para anunciantes inexistentes
ou que o cliente não tenha formalmente aprovado, como aquelas "veiculadas
apenas uma vez, ou tarde da noite na TV, ou que a agência tenha produzido
uma única cópia", prática corriqueira das agências
de todo o mundo para legalizar a inscrição.
A notícia foi publicada no site AdAge, que creditou a decisão
a uma reação do One Club ao caso "WWF-DDB", que agitou
o mercado publicitário mundial nos últimos dias. A DM9DDB -- identificada
internacionalmente como DDB Brasil -- havia inscrito no One Show (onde chegou
a ser premiado) e em Cannes um anúncio para a World Wildlife Fund - WWF
que a entidade negou ter aprovado. Nada teria acontecido (afinal não
foi o único caso no mundo nos últimos 10 anos) se o anúncio
não tivesse ferido a sucetibilidade dos americanos por mostrar aviões
atacando Manhattan.
Além de cassar o prêmio da DDB Brasil, o One Show decidiu que,
a partir de 2010, tanto agência quanto criativos flagrados com trabalhos
fantasmas serão banidos da premiação por prazos entre três
e cinco anos. A decisão, conta o AdAge, foi fruto de reunião da
cúpula do One Club com diversos líderes da indústria publicitária,
o que pode ser um trunfo para a adoção do castigo também
pelas demais premiações internacionais.
No Brasil, a opinião deste colunista é que dificilmente a medida
será adotada. Com excesso de premiações (quase toda associação
do mercado tem a sua), o país tem visto nos últimos tempos praticamente
todas enfrentando dificuldades para conseguir inscrições. Banir
quem inscrever fantasma é correr um risco grande de nos anos seguintes
não encontrar mais ninguém para disputar medalha.
Comentários dos Leitores
De Ialdo Belo
Prezado Márcio,
Os prêmios foram criados para recompensar o trabalho dos bons publicitários
como pessoas. Antes deles, as agências ganhavam dinheiro, os anunciantes
vendiam e os profissionais... ficavam na obscuridade.
O que se vê hoje em dia é que as pessoas estão esquecendo
os princípios básicos da propaganda e se apegando à vaidade
de receber um prêmio, não importa o quanto.
Para mim, isso desvirtua o conceito original e ainda minimiza o valor do prêmio
em si, já que a peça não foi submetida ao verdadeiro jurí
que é o público e nem à aprovação do cliente
(que sempre é decisiva).
Sugiro, então, que seja instituído uma categoria tipo prêmio
" criatividade livre", onde os profissionais poderiam expor suas idéias
livremente, sem restrições, sem farsas, sem obrigações
de julgamento pelo público ou pelos clientes, apenas pelos profissionais
da área.
Vimos agências de renome que realmente possuem a criatividade nas veias
como DPZ e DM9 passarem pelo vexame de serem premiadas para logo depois terem
seus premios cassados. Elas precisam disso? Claro que não! São
ótimas em todos os aspectos. Querem ir além e expor o que poderia
ser uma criatividade ilimitada? É justo! Mas que nossa classe então
forneça os meios para que isso aconteça de uma forma transparente.
Que tal você dar o exemplo e instituir a categoria no Prêmio Colunistas?
Acho que seria um sucesso. E uma idéia a ser seguida até mesmo
pelos festivais internacionais.
Um grande abraço,
Ialdo Belo
quinta-feira, 10 de setembro de 2009, 12:55:08
De Marcio Ehrlich
Ialdo,
Não acredito que seja possível haver "criatividade livre"
numa criação publicitária. A própria existência
de um anunciante assinando a peça -- mesmo que ele seja imaginário
-- já lhe obriga a um compromisso.
E se um criativo quiser ganhar um prêmio de "criatividade livre",
não será mais divertido fazer um quadro, uma escultura ou escrever
um conto?
Abraços,
Marcio
quinta-feira, 10 de setembro de 2009, 21:13:00
De Ialdo Belo
Márcio,
É provável que tenha me expressado mal. Quando digo um prêmio
para a criativdade livre, estou sugerindo que um criativo faça uma peça,
digamos, para a Sony, por exemplo, mesmo que essa companhia não seja
sua cliente. A intenção seria explorar a criatividade sem os limites
impostos pelas obrigatoriedades que todas as peças veiculadas devem obedecer.
Na prática, os ditos comerciais fantasmas estão fazendo isso hoje:
a própria peça do WWF citada nesta matéria não foi
aprovada pelo cliente que ainda está acusando a DM9 de uso indevido da
marca. Para mim, essa é uma situação no mínimo constrangedora.
A minha idéia foi sugerir acabar com este constrangimento através
da criação de uma categoria agregada aos premios existentes. Deste
modo, se o comercial em questão tivesse sido escrito nesta categoria,
o prêmio seria legítimo, o "cliente" não reclamaria
e os criativos teriam mostrado seus reais limites, que as vezes são tão
difíceis de serem aceitos pelos anunciantes.
Um grande abraço na esperança de estar contribuindo para um debate
sobre esse assunto que certamente merece atenção.
Ialdo
11|21
leva conta dos produtos Frisa
O frigorífico capixaba Frisa,
que fabrica produtos com as marcas
Frisa e Grã-Filé, entregou
sua conta publicitária para
a 11|21, que já trabalha nas
primeiras campanhas da marca. O escritório
de São Paulo da agência
é que vai liderar a conta,
com José Guilherme Vereza à
frente.
A campanha, com criação
de Gustavo Bastos e que tem na televisão
aberta seu principal veículo,
já está aprovada e tem
3 filmes em fase de produção.
Serão ações institucionais
no Espírito Santo, onde a marca
Frisa nasceu, há 40 anos, e
onde fica a produção
da empresa, e ações
de produto no Rio de Janeiro focando
a marca Grã-Filé. O
primeiro a ser trabalhado será
o hamburguer, carro chefe da linha
Grã-Filé no Rio, e da
linha Frisa no Espírito Santo.
Anúncio
do Citi inverte a geografia carioca
Do leitor almagro@pop.com.br:
"Marcio, não sou dos que
ficam procurando pelo em ovo, mas
um anúncio do HSBC, pág.
dupla - rodapé - na Veja desta
semana, me chamou a atenção,
até pelo fato de ter morado
muitos anos no RJ, em Botafogo, onde
também trabalhei em uma agência
da rua Dona Mariana ("aquela").
Pois me parece que a foto do bondinho
está invertida!! Será
porque os caras são de Curitiba?
Abraços, A."
N.R.:
Almagro, como você pode ver na imagem aí ao lado, você acertou
na geografia. Vista do Pão de Açucar, a Urca (onde se vê
a praia do Forte São João) é à direita e Copacabana
à esquerda.
Mas errou no recall da peça.
Ela não é do HSBC. Quem assina é um concorrente deles,
o Citi, e o anúncio está assinado pela Publicis de São
Paulo.
Nos tempos em que se trabalhava com foto aplicada no fotolito, isso até
acontecia com frequência.
De qualquer modo, convenhamos: o bondinho à esquerda da foto iria atrapalhar
o layout, mas é difícil de acreditar que o diretor de arte iria
inverter de propósito. Algum paulista deve ter passado pra ele a referência
errada e o desastre acabou impresso.
Comentário de Leitores:
De Carlos
Negreiros
Essa é uma situação fruto do esvaziamento econômico
do Rio de Janeiro, onde as agências fecham aqui e os trabalhos começam
a sofrer distorções nos locais em que são feitos.
A dupla que fez deveria no mínimo ir ao google pesquisar o bondinho.
É lamentável.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009, 15:59:23
Sem
Furnas, D&M fecha no Rio
A agência brasiliense D&M
fechou seu escritório no Rio
de Janeiro, que cuidava da conta de
Furnas desde dezembro de 2005, quando
venceu, junto com a McCann Erickson,
a concorrência promovida pela
empresa, com uma verba anunciada,
na época, de R$ 16 milhões
por ano.
Passados quase quatro anos, o anunciante
não renovou com as duas agências
e lançou, em agosto, uma nova
licitação,
informando agora uma verba de R$ 20
milhões.
Com o fechamento da agência
no Rio, seu diretor Caio Valli também
desligou-se da empresa e passou a
cuidar diretamente dos demais clientes
regionais, enquanto analisa novas
opções de associação
no mercado.
Gente Que Vai e Vem Gafisa (Rio e SP) - Marcelo Scalice
é o novo Gerente de Marketing Remanescentes
da Gafisa para Rio e São Paulo. Na
companhia há três meses, Marcelo
é formado em Propaganda e Marketing
pela Unip e possui 20 anos na área
de comunicação. Atuou por
mais de 15 anos em publicidade, tendo passagem
pelas agências AlmapBBDO, Talent,
Lew Lara, Y&R, Agência3 e Percepttiva,
sendo as últimas duas no Rio de Janeiro,
onde foi também Gerente de Marketing
da Calçada Empreendimentos Imobiliários.
(08/09/2009)
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