Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
A Fenêtre é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes.
27
de junho de 2009, sábado
Dupla comemoração. Sophie
Schoenburg da Almap e Sergio Valente da DM9 tomando um sorvetinho
pra relaxar.
TETRA E DOBRADINHA
Surpreendente e excelente o resultado do Brasil em Cannes, chegando
ao tetracampeonato da DM9DDB como agência do ano, incluindo
aí os prêmios de 1998, 1999 e o desempenho como agência
interativa de 2005.
E colada com ela a AlmapBBDO. Em terceiro, a surpresa que a Fenêtre
já havia apontado desde segunda feira: DDB&CO de Istambul.
E justamente no ano em que quebrando uma tradição de
décadas, a DDB não organizou sua tradicional festa de
encerramento do festival. Levaram o prêmio de agência
do ano, o terceiro lugar e ainda rede do ano.
Parabéns, galera da DM9 e da Almap. Ano que vem, com a volta
de outras agências brazucas ao festival, o país vem mais
forte.
E tomara que resultados como esse sirvam para potencializar o país
no cenário internacional. O Brasil tem tudo pra ser um grande
centro criador de grandes campanhas globais.
O NOVE
Você sabia? Depois de um ano de 2008 onde a agência
não ganhou nenhum leão (a primeira vez nos seus 20
anos de história), Sérgio Valente disse para sua equipe
que gostaria de ganhar nove, isso mesmo, nove leões este
ano. Foi EXATAMENTE o número de leões que a agência
ganhou. E em que ano? Dois mil e...NOVE.
ENFIM, FESTAS!
Foi só o Kofi Anan vir a Cannes que o pessoal começou
a ser mais solidário, mais humano, mais gente.
Ontem por exemplo países desenvolvidos como o Canadá
e o Japão começaram, um pouco tarde, é verdade,
a ajudar a acabar com a fome no terceiro mundo. E convidaram este
vosso amigo para duas festas de uma vez.
Na primeira, promovida grife nipônica Uniqlo, marca que agora
faz as camisas oficiais do festival (são várias),
promoveu um rega-bofe no Hotel Majestic. E ainda ajudaram a vestir
desabrigados dos países menos afortunados, me descolando
várias roupinhas tchap-tchura.
O evento serviu para premiar a camisa escolhida para o festival
desse ano e lançar o concurso para a camisa do próximo,
aberto ao mundo todo.
Mas quem roubou essa cena foi essa figuraça aí embaixo,
a repórter indiana que já ganhou o apelido de Tina
Turner. Simplesmente o fino da extravagância.
Ah, quem quiser se inscrever no concurso da Uniqlo, até 30/09
é só acessar o site: https://ut.uniqlo.com/utcannes
Saí de lá e descolei um convite para a festa da publicação
canadense ‘Boards, especializada em produção.
Foi na praia da Croissette, estava bacaninha, mas ficou mais animada
quando os seguranças soltaram seus pastores alemães
em cima da rapaziada que estavam pulando a cerquinha na intenção
de penetrar. Na festa, não nos seguranças e muito
menos no cachorro.
Entrar numa festa sem ser convidado? Que falta de classe dessa gente.
Nunca fiz isso.
DEFLAÇÂO
Com a crise, o Hotel Martinez teve que se mexer e descer do salto.
Se antes a cerveja custava € 9 e precisava ser buscada, morninha
como manda o figurino, lá dentro do bar do hotel. O pessoal
começou a pagar €8 no bar da frente. E o Martinez colocou
um quiosque de chopp na frente do bar. E a 6 Euricos.
FRANÇA X BRASIL
Vejam só que coisa. Perdi meu iPhone e quando me dei conta,
simplesmente liguei pra ele, pedi pro francês que achou entregar
no meu hotel. Quando cheguei, o celular já estava no meu
quarto.
Mesmo dia. Stand brasileiro, só com brasileiros. Um brasileiro
deixa um óculos de sol alguns minutos em cima de um balcão
e os óculos desaparecem. Depois, uma repórter brasileira
que está gravando no mesmo lugar deixa uma fita (uma miniDv
que custa R$ 20) em cima de uma mesa. Deu as costas e 2 minutos
depois, a fita havia sido surrupiada. Era virgem, pelo menos.
A fita, não a moça, acho eu, porque essas coisas não
existem mais.
O SWING DAS CATEGORIAS
O ótimo “Carrossel”, da Tribal DDB holandesa
para Philips deve levantar logo mais o GP de Filmes no Palais e
dar uma força gigablaster para colocar a DDB no páreo
para ser a network do ano.
Mas o curioso, e comentei isso aqui, é que esse é
um filme de internet. Na categoria que seria a “natural”
dele, Cyber, só chegou, inexplicavelmente a Prata.
Como filme, inscrito na categoria filmes de internet, chegou a Grand
Prix.
O festival, desde 2007, quando deu os GPs de Cyber e de Filme para
“Evolution” de Dove tem esse clima de surubão
entre as categorias: ninguém é de ninguém.
Todo mundo pode pegar tudo.
O SHORTINHO DE LYCRA DE TITANIUM
Tava curtinho e apertado o short list de Titanium exibido neste
Sábado.
A maioria, tinha coisas que a gente já viu. Conforme comentei
ontem, só se fala em Obama. Tem 3 cases diferentes inscritos
citando campanhas para o presidente americano.
Além de Obama, campanhas já premiadas em outras categorias
como a do Zimbabwean, o flash mob dançante da T-Mobile, o
Whopper Sacrifice do Burger King e, adivinha só, O Melhor
emprego do Mundo, acabaram deixando a exibição pouco
interessante e até um pouco vazia.
Mas muitos jurados de outras categorias acordaram cedo para assistir
a projeção, com cerca de 2h30.
Uma das peças sobre Obama, o discurso
que virou jingle, “Yes, We Can” e já venceu
o Emmy este ano. Foi inscrito e apresentado pelo próprio
músico e produtor Will.I.Am, dos Blacked Eyed Peas.
Do que ainda não comentei por aqui, destaco
o case da camisa da seleção neozelandeza de rugby
que imprimiu, a laser, nas próprias fibras, os nomes
dos torcedores.
Também da Nova Zelândia, o renascimento
de uma marca: Páginas Amarelas. A ColensoBBDO desafiou
uma artista a montar um restaurante em cima de uma árvore
em 4 meses usando só as páginas amarelas (catálogo,
site e versão para celular). E olha o resultado.
Tem ainda a ideia brilhante de usar artistas
de rua para divulgar as músicas do novo disco do Oasis
em Nova Iorque, que rendeu esse documentário de 18 minutos.
E um concorrente, no mínimo, estranho. A marca de margarina
Flora, da África do Sul, pegou como garoto propaganda um
doente cardíaco e transformou em campanha a sua cirurgia,
que foi transmitida ao vivo (Wally passa bem). Agora, prometem ajudar
o homem a subir o Kilimanjaro.
É como disse o Spike Lee aqui: a criatividade é feita
de coragem e riscos.
A SAGA SAGAZ DE JAMAL
Notícia de última hora e imagens que nem a Revista
Caras conseguiu aqui na Côte D'Azur.
A saga de ninguém menos do que JAMAL, que revelei para o
mundo na Fenêtre de ontem (ou anteontem, já não
sei) como o novo símbolo-mestre da galhofa e do entretenimento
no baixo Cannes, o bar do Hotel Martinez.
Pois Jamal se tornou o maior garanhão de Cannes este ano.
Quem conta a história é meu amigo Bernardo Romero,
da Artplan.
O final, devo alertar, é carregado de forte emoção.
Fala Romero:
Fábio,
Devido ao grande sucesso e da enxurrada de emails sobre a saga do
nosso amigo JAMAL, envio algumas fotos desse ícone do flerte.
Como você sabe, Jamal foi encontrado na sarjeta, ou melhor,
no banheiro do Martinez. Porém em segundos se tornou um dos
maiores pegadores que Cannes já conheceu. Porém na
noite de ontem, quinta-feira, a mãe e o pai de Jamal nos
viram com o pequeno boneco. Como coração de mãe
não se engana, ela estava certa. A busca por seu filho terminaria
ali. Perdemos Jamal, mas guardamos ainda no coração
tudo que ele fez por nós, tudo que ele nos ensinou. Seguem
algumas fotos de momentos felizes do Jamal em Cannes. Amanhã
te envio a foto do Jamal pegando uma mulher e do encontro de Jamal
e sua família.
Jamal no carro do André Lima, do Noronha
e do Havt, da NBS.
Foto do Jamal indo para Monaco com o Young do Rio, Ricardo
Dolla.
Essa duas são do Jamal na cidade de Éze.
Um abraço e muito obrigado por imortalizar a vida do
Jamal. Bernardo Romero - Artplan
ALIVIANDO O INCÔMODO NA EPIDERME QUE
REVESTE A GENITÁLIA
Pessoas que só podem estar coçando para escrever pra
gente: Chiquinho Lucchini da Quê e Deko Schmidt, da Sangue
Bom Filmes e a rapaziada da McCann São Paulo e Rio são
alguns deles. Obrigado!!
VOLTO MAIS TARDE
Mais tarde eu volto com as notícias da cerimônia de
entrega dos leões de Filme, Titatinum, Integrated e os prémios
de Agência, Produtora e Rede do ano. Todos eles, já
amplamente divulgados.
E
A NETWORK DO ANO É...DDB. OU MELHOR, BBDO.
Dessa vez não foi a gente que errou, hein?
As outras 489 tudo bem, mas essa não.
Pois é, apesar de ter sido divulgado oficialmente para a
imprensa do mundo inteiro que a network do ano aqui em Cannes seria
a DDB, no final da cerimônia quem levou foi a BBDO, pela terceira
vez consecutiva.
David Lubars, CCO da BBDO NY e presidente do Júri, já
estava no palco entregando os prémios e acabou recebendo
sozinho o Leão das mãos do CEO do Festival, para sair
do palco em seguida.
Quando o pessoal se deu conta, a cerimônia (longa pra caceta)
já tinha acabado.
Já na festa de encerramento, nem algumas assessoras de imprensa
sabiam o que tinha acontecido.
Os delegados por lá comentavam que uma turma da BBDO estaria
atenta aos números e pediu uma recontagem horas antes da
entrega dos leões. E a recontagem deu a vitória à
BBDO. Mas a versão oficial é diferente.
Encontrei
na festa Philip Thomas, CEO do evento e Terry Savage, chairman,
os dois tomando uma cervejinha. E eles disseram que foi só
um erro de computador e que eles mesmo perceberam.
Então, essa é a explicação final: o
computador errou a contagem do prêmio mais importante de Cannes
e alguém do próprio festival, que estava fazendo conta
melhor do que o computador, percebeu.
A Fênetre é pura fanfarra, eu sei, mas de vez em quando
a gente também fica sabendo das explicações
direto da fonte.
A ÚLTIMA PREMIAÇÃO
Agora que eu já contei o final, vamos ao começo.
Antes de tudo isso, David Lubars fez um discurso de abertura dizendo
que “se em alguns dias o Festival ficou parecendo Sodoma e
Gomorra”, se referindo claramente ao clima controverso do
júri de Press, “mas agora vamos celebrar uma verdadeira
orgia de bons trabalhos”.
E começou mostrando um trabalho que não venceu, nem
foi inscrito, mas que chamou atenção do mundo: a refilmagem
do comercial Wassup para a campanha de Obama. Era o prenúncio
de uma noite em que o presidente americano roubaria a cena.
A campanha oficial do “Ômi” foi a grande vencedora
da noite com um GP duplo de Titanium e de Integrated. E o viral
“The Great Schlept” da humorista americana Sarah Silverman
ainda recebeu um TItanium.
É, Obama está mundando o mundo mesmo: uma campanha
politica saiu de Cannes com uma penca de leões.
BRASIL FEZ A FESTA NO PALCO
Com menos leões na noite do que os americanos da campanha
de Obama, mas muito mais empolgados, estavam os brasileiros da Almap
e DM9.
A primeira foi receber o ouro pelo filme Cachorro-Peixe com a turma
da produtora argentina Rebolución. E foram bastante aplaudidos.
A segunda subiu com todo mundo que estava em Cannes para comemorar
o título de agência do ano, fazendo uma grande zoeira.
É a quinta vez que o Brasil fatura esse prêmio nos
últimos 12 anos, sem contar o prêmio de agência
interativa de 2005, que a DM9 também levou.
No mais, a festa foi bem morninha. Tivemos no máximo uma
farta distribuição de camisinhas de uma agência
japonesa que ganhou uma pá de prémios com a camisinha
Sagami, a primeira do mundo a ter apenas 2 milímetros. De
espessura, não de comprimento.
Vocês também só pensam bobagem...
A DM9 sobe ao palco em massa para festejar o
título de Agência do Ano, que apareceu no placar
como DDB Brasil.
Depois, tira foto na escadaria do Palais dando
tchauzinho para quem ficou no Brasil.
A Almap sobe no palco com a equipe
da Rebolución para ganhar o ouro pelo Cachorro-Peixe.
Os japoneses da Sagami.
ELAS
PODEM LEVAR OURO. MAS É MELHOR NÃO.
Meus queridos, essas duas louras estão anunciando seus trabalhos
de massagem a quatro mãos em vários lugares aqui em
Cannes.
Atendem a domicílio, hotéis e praias particulares
a todos que quiserem dar uma relaxada após o festival.
Mas esse é um clássico problema de layout bonito e
título duvidoso. É que a firma das meninas responde
por “Massages Goldfinger”.
Meio estranho isso de se chamar “dedo de ouro”, né
não?
Mas, para quem se interessar, olha aí: www.massage-goldfinger.fr
E AGORA, MADAMES E MONSIEURS: AQUELE BALANCÊ
QUE SÓ A FENÊTRE FAZ PARA VOCÊ.
FOI O ANO DO “SIMPLES E ÓTIMO”
Os fogos de artifício que sobem pela praia do Hotel Carlton
anunciam: terminou mais um festival de Cannes.
E 2009, como acontece em raras edições, o Festival
deixou uma mensagem: este foi o ano do Simples e Bom. Aliás:
bom não, ótimo.
Um ano que veio de uma ressaca de crise, assunto que, aliás,
chega, ninguém aguenta mais.
Mas, talvez por isso mesmo, saltaram aos olhos as soluções
que usaram menos grana e mais tutano.
É só pensar no maior vencedor do ano, o case Best
Job In The World que levou uns 5.672.341 prêmios. Os australianos
da CumminsNitro criaram um buzz no mundo inteiro com uma ideia que
cabe num anúncio de classificados de jornal: “Procura-se
alguém para ter o melhor emprego do mundo. Não é
preciso experiência.” Simples e ótimo.
As multipremiadas peças da TBWA da África do Sul para
o jornal The Zimbabwean, que usaram um dinheiro que não vale
nada para imprimir outdoors, anúncios e flyers. Atenção:
ganharam até com fi-li-pe-ta. Só produziram um carimbo
e meteram na nota de dinheiro. Simples e ótimo.
O GP de Direct japonês: transformaram o chocolate KitKat em
cartão postal. Custo? Imprimir uma embalagem nova e produzir
um display. Simples e ótimo.
As peças brasileiras de Terra Viagens e Latinstock, da DM9
e Escola Panamericana e da Almap. Simples de doer. Nem foto produziram.
E ótimas. Ouro.
A campanha do Obama, se a gente parar para pensar é baseada
na simplicidade. É uma campanha politica sem pirotecnia.
E ótima.
Ok, o filme de Philips é sofisticado, mas é um produto
sofisticado e é uma peça criada para ser interativa.
Claro que todo ano pode e deve ser o ano do simples e ótimo.
Mas nem sempre é isso que prevalece. As peças premiadas
de Playstation, Stella Artois, Cadbury´s, Sony, Honda, Guiness
foram premiados nos últimos anos com campanhas extremamente
caras e sofisticadas. E este ano, quase nada.
Confesso que vim para cá esperando um Festival médio
pra ruim. E me surpreendi. Mas a criatividade é feita pra
isso mesmo: surpreender. Até quando o dinheiro anda curto.
E FOI O ANO DO “VAMOS REAPRENDER A
INSCREVER”
O resultado brasileiro foi excelente. E pode ser espetacular em
2010.
Isso porque o ano passado já tinha nos mostrado: foram os
alemães - e não os brasileiros, argentinos, americanos
ou ingleses - os mais premiados do mundo. Não só em
Cannes, mas em todos os festivais internacionais importantes, segundo
o relatório Gunn Report.
Até 2008, os alemães fizeram o que fazem de melhor:
foram eficientes. Estudaram, potencializaram, souberam inscrever.
Este ano, Leo Burnett Portugal, com uma equipe recheada de criativos
brasileiros e argentinos e uma network atenta, entendeu o recado.
E faturou mais de uma dezena de leões com 2 ou 3 ideias brilhantes.
É a eficiência. Os australianos da CumminsNitro e a
TBWA da África do Sul, mesma coisa.
O festival de Cannes mudou suas regras, mas muita gente ainda não
entendeu. É só olhar o que anda ganhando em Direct
para perceber que a maior parte do que está ali é
também cyber. Que Promo pode ser Campanha integrada. Que
Titanium pode ser muita coisa.
É a época da “Multitude”. De outra visão.
Mais uma prova disso: não tem mais quase nada que ganhe em
Direct, Design, Promo, Cyber, PR, Titanium, Integrated sem uma explicação
no case dizendo o que aquela peça gerou: mais mídia
espontânea, mais vendas, mais gente mudando de comportamento.
Ou seja, resultado. E isso há 4 anos não existia.
Era “coisa de planejamento”.
Então, vamos em frente. Porque em 2010 quem pouco ou nada
inscreveu neste ano vai vir com a faca nos dentes.
Vem aí um dos festivais mais disputados dos últimos
tempos.
MERCI,
AU REVOIR, ABATJOUR E CROISSANT (SÃO AS PALAVRAS QUE SEI
EM FRANCÊS).
Galera,
Muito obrigado pelo carinho desproporcional à real relevância
desta coluna.
As manifestações de vocês durante as últimas
duas semanas que escrevi sobre o festival foram, peço licença
para usar uma expressão comum entre os nobres franceses:
do caralho.
Podem ter certeza que fiz de tudo para valer cada email, mensagem,
e cada comentário da galera que esteve aqui em Cannes também.
Obrigado, em especial: Rita, Priscila Serra, ao grande Okada e,
claro, ao inoxidável, estrogonófico, estrombelético,
ao oráculo, Marcio Ehrlich.
Marcião, obrigado pela confiança e total falta de
responsabilidade da sua parte por me mandar pra cá mais uma
vez.
As brincadeiras, você sabe, são de coração.
ALSO, SPECIAL THANKS TO ALL THE CANNES PRESS CREW: Amanda Benfell,
Camilla Cole, Nathalie and Monika. You were great, girls!
Até o ano que vem, se Deus quiser. Abração,
Fabio Seidl
O redator Fabio
Seidl é o enviado (com todo o respeito) especial da Janela
em Cannes 2009.