O Dia segue
a tendência mundial de reduzir o formato
A busca por uma comunicação mais ágil com
o leitor vai levar o jornal O Dia a mudar seu formato a partir do
domingo, 15, passando a circular com 35cm de altura por 24,6 de
largura, dividindo sua página em 5 colunas.
Apesar de a nota ter vazado em blogs de imprensa, oficialmente ninguém
do jornal querer falar a respeito da mudança. Mas conseguimos
saber de uma fonte do veículo que o novo formato foi fartamente
pesquisado com os leitores, que aprovaram a mudança, iniciada
para seguir a tendência mundial de redução no
formato dos jornais diários. "Os leitores de jornais
querem mais interatividade, uma paginação mais moderna
que a dos jornais tradicionais. Em breve, todas as empresas vão
ter que se adaptar, e nós estamos nos adiantando estrategicamente",
explicou a fonte do jornal.
O novo O Dia vai ser menor ainda que o Berliner (47 cm X 31,5mm)
e o Tablóide (em torno de 42 cm X 27,5cm). No Brasil, o pioneirismo
no jornal de pequeno formato deve ser creditado aos gaúchos,
com as edições da Zero Hora e do Correio do Povo.
Em 2006, o JB adotou o Berliner e ano passado foi a vez do Correio
da Bahia seguir o formato. O próprio Grupo O Dia já
tem um jornal tablóide, o Meia Hora, lançado em 2005.
A campanha de lançamento do novo formato do O Dia -- que
está sendo guardada a sete chaves -- será assinada
pela agência Not;Common,
dos publicitários Pedro Daltro, Afonso Dolabela e Ivone Guimarães,
um grupo que trabalhava na antiga agência do Grupo O Dia,
a Elipse.
Speroni deve
comandar novamente Abap-Rio
A
atual diretoria da ABAP-Rio, formada por Clóvis Speroni (Agência3),
Gustavo Oliveira (Giovanni) e Ronaldo Rangel (DPZ), deve se candidatar
para mais uma gestão à frente da entidade, que realiza
eleições em 29 de abril próximo. Segundo Speroni
(foto), neste momento de crise, a ABAP-Rio pretende sair com algumas
ações específicas e "será importante
haver uma continuidade". Esta será a terceira gestão
de Speroni à frente da associação das agências
do Rio.
Não só porque está cada vez mais difícil
achar quem queira fazer alguma coisa à frente de entidades
de classe, como pelo fato de que publicitário não
é chegado a enfrentar disputas eleitorais, não há
expectativa de que surjam concorrentes ao grupo liderado por Speroni.
De qualquer forma, a associação está aberta
a receber registros de chapas até 27 de março. Na
diretoria nacional, deve entrar Luis Lara na presidência,
lançado por Dalton Pastore, o atual presidente.
Fim do Tim Festival
afeta dezenas de empresas
O
cancelamento de um evento como o Tim Festival é para ser
lamentado não apenas pelo público -- que perde os
fantásticos shows internacionais -- ou pela Dueto, inventora
do projeto desde os tempos do Free Jazz.
Se, na face visível, os veículos perdem a veiculação
da campanha de divulgação, na retaguarda do evento
dezenas de fornecedores perderão a receita que já
era tradicional com o job. Por exemplo, antes mesmo de o evento
começar, perde a Tátil Design, responsável
pela concepção visual do festival por 5 anos seguidos.
E, a partir dela, os fornecedores dos materiais por ela criados,
como camisetas, peças de decoração, cartazes
etc.
Só no Rio, começada a produção, vai
perder também a Rio360, responsável pela realização
primorosa do Tim Festival na Marina da Glória em 2008, com
todos os seus fornecedores de tendas, cenografia, ar condicionado,
luz, som, segurança, receptivo, limpeza e por aí vai.
E não dá para esquecer os restaurantes que, na área
de convivência, o Tim Village, faturaram uma fortuna enquanto
os shows não começavam.
Em 2008, por conta de apostas em atrações não
tão de primeira linha -- tirando Sonny Rollins, Kanye West
e MGMT -- o público do Tim Festival foi de 27 mil pessoas,
83% da ocupação máxima, um índice menor
que a média histórica do festival (86%). Ainda assim
o número foi comemorado por Monique Gardenberg, que havia
declarado à imprensa uma expectativa de queda para 75% da
ocupação.
De qualquer modo, uma simples busca por "Tim Festival"
no Google mostra o que um evento como este significa de imagem para
a empresa: 7.410.000 retornos, só na internet, sem contar
com a centimetragem em imprensa e segundagem em televisão.
A Janela torce para rapidamente outra empresa perceba este potencial
e não deixe o festival sem acontecer em 2009.
Play it Again
faz 20 anos e lança Play PRK 30
“Se tivesse que escolher uma profissão hoje seria
diretor de criação jurídico”, ironizou
Tula Minassian durante a apresentação à imprensa
nesta terça-feira, 10 de março, em São Paulo,
das novidades da produtora na comemoração dos seus
20 anos.
Incomodado com as restrições jurídicas da propaganda
atual, Tula anunciou a Play RK30 Filmes e Som. O novo braço,
que pretende investir em projetos criativos, estará focado
em consultoria, criação e produção para
rádio, cinema, documentário, CDs, games, novos formatos
de mídia, entre outras atividades, “Tenho 26 profissionais
bombando de idéias. Onde tiver silêncio eu vou colar
som”, aposta Tula, repetindo o slogan utilizado na época
da fundação da Play RK30, unidade fundada em 2006,
voltada para produção de programetes para rádio.
Outra novidade é que, ao contrário do que prevê
a lei, a Play passará aos seus clientes direito sobre cada
projeto executado, mesmo que o contrato não seja renovado
após os seis meses previsto na constituição.
“Vamos garantir juridicamente tudo o que for feito aqui dentro,
tanto para clientes quanto para terceiros”.
A marca Play RK 30 foi criada juntamente com o humorista Beto Hora,
em homenagem à PRK 30, o programa de rádio humorístico
de Lauro Borges e Castro Barbosa, nos anos 50. Com a nova unidade,
Tula quer investir em um mercado menos restrito do que o da propaganda.
“Estamos sendo cada vez mais presos (por novas leis) para
mostrar o nosso trabalho. Quero ter a liberdade criativa que sinto
falta no dia a dia, quando temos que executar aquilo que outros
já decidiram por você”, desabafou Tula.
11/21 jura que
criança pode gostar de brócolis
O
brócolis foi realmente escolhido com o grande símbolo
do terror culinário infantil. Já foi usado em inúmeras
peças publicitárias, a mais famosa o comercial de
Sustagem Kids, da F/Nazca, em que uma criança pedia para
a mãe comprar brócolis no supermercado.
Agora a verdura reaparece em um filme da 11/21 para o Instituto
Movere, uma ONG patrocinada por empresas como AES/Eletropaulo e
Laboratórios Fleury, em campanha de TV contra a obesidade
infantil.
O comercial mostra um garoto comendo um brócolis com vontade
e prazer. Alguns letterings interrompem a ação para
deixar claro que não é picolé, sorvete, pizza,
hamburger, nem é truque ou montagem. Ou seja, que é
possível que um garoto goste muito de brócolis.
A criação é de Gustavo Bastos, que fica desde
já desafiado pela Janela a mostrar seus filhos com Alessandra
Sadock se deliciando assim com esta guloseima. Porque os meus, nunca
consegui.
Gente NBS (São Paulo - SP) - A
agência contratou Alessandro Visconde
como Diretor Nacional de Mídia, comandando
o departamento dos escritórios de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Erica
Campbell, continua como Diretora de Mídia
da NBS no Rio de Janeiro. Ex-Diretor de
Mídia na Almap/BBDO, Alessandro também
atuou no mesmo cargo na Leo Burnett, DPZ,
Young & Rubicam e McCann Erickson. Com
o case ‘Janela de Avião’
(2006) recebeu o Leão de Prata de
Outdoor em Cannes e a Medalha de Ouro de
Inovação em Mídia no
Fiap (Festival Íberoamericano de la Publicidade).
(11/03/2009)
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