Janela Publicitária    
 
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Janela Publicitária - Edição de 13/MAR/2009
Marcio Ehrlich

 

O Dia segue a tendência mundial de reduzir o formato

A busca por uma comunicação mais ágil com o leitor vai levar o jornal O Dia a mudar seu formato a partir do domingo, 15, passando a circular com 35cm de altura por 24,6 de largura, dividindo sua página em 5 colunas.
Apesar de a nota ter vazado em blogs de imprensa, oficialmente ninguém do jornal querer falar a respeito da mudança. Mas conseguimos saber de uma fonte do veículo que o novo formato foi fartamente pesquisado com os leitores, que aprovaram a mudança, iniciada para seguir a tendência mundial de redução no formato dos jornais diários. "Os leitores de jornais querem mais interatividade, uma paginação mais moderna que a dos jornais tradicionais. Em breve, todas as empresas vão ter que se adaptar, e nós estamos nos adiantando estrategicamente", explicou a fonte do jornal.
O novo O Dia vai ser menor ainda que o Berliner (47 cm X 31,5mm) e o Tablóide (em torno de 42 cm X 27,5cm). No Brasil, o pioneirismo no jornal de pequeno formato deve ser creditado aos gaúchos, com as edições da Zero Hora e do Correio do Povo. Em 2006, o JB adotou o Berliner e ano passado foi a vez do Correio da Bahia seguir o formato. O próprio Grupo O Dia já tem um jornal tablóide, o Meia Hora, lançado em 2005.
A campanha de lançamento do novo formato do O Dia -- que está sendo guardada a sete chaves -- será assinada pela agência Not;Common, dos publicitários Pedro Daltro, Afonso Dolabela e Ivone Guimarães, um grupo que trabalhava na antiga agência do Grupo O Dia, a Elipse.

Speroni deve comandar novamente Abap-Rio

A atual diretoria da ABAP-Rio, formada por Clóvis Speroni (Agência3), Gustavo Oliveira (Giovanni) e Ronaldo Rangel (DPZ), deve se candidatar para mais uma gestão à frente da entidade, que realiza eleições em 29 de abril próximo. Segundo Speroni (foto), neste momento de crise, a ABAP-Rio pretende sair com algumas ações específicas e "será importante haver uma continuidade". Esta será a terceira gestão de Speroni à frente da associação das agências do Rio.
Não só porque está cada vez mais difícil achar quem queira fazer alguma coisa à frente de entidades de classe, como pelo fato de que publicitário não é chegado a enfrentar disputas eleitorais, não há expectativa de que surjam concorrentes ao grupo liderado por Speroni. De qualquer forma, a associação está aberta a receber registros de chapas até 27 de março. Na diretoria nacional, deve entrar Luis Lara na presidência, lançado por Dalton Pastore, o atual presidente.

Fim do Tim Festival afeta dezenas de empresas

O cancelamento de um evento como o Tim Festival é para ser lamentado não apenas pelo público -- que perde os fantásticos shows internacionais -- ou pela Dueto, inventora do projeto desde os tempos do Free Jazz.
Se, na face visível, os veículos perdem a veiculação da campanha de divulgação, na retaguarda do evento dezenas de fornecedores perderão a receita que já era tradicional com o job. Por exemplo, antes mesmo de o evento começar, perde a Tátil Design, responsável pela concepção visual do festival por 5 anos seguidos. E, a partir dela, os fornecedores dos materiais por ela criados, como camisetas, peças de decoração, cartazes etc.
Só no Rio, começada a produção, vai perder também a Rio360, responsável pela realização primorosa do Tim Festival na Marina da Glória em 2008, com todos os seus fornecedores de tendas, cenografia, ar condicionado, luz, som, segurança, receptivo, limpeza e por aí vai.
E não dá para esquecer os restaurantes que, na área de convivência, o Tim Village, faturaram uma fortuna enquanto os shows não começavam.
Em 2008, por conta de apostas em atrações não tão de primeira linha -- tirando Sonny Rollins, Kanye West e MGMT -- o público do Tim Festival foi de 27 mil pessoas, 83% da ocupação máxima, um índice menor que a média histórica do festival (86%). Ainda assim o número foi comemorado por Monique Gardenberg, que havia declarado à imprensa uma expectativa de queda para 75% da ocupação.
De qualquer modo, uma simples busca por "Tim Festival" no Google mostra o que um evento como este significa de imagem para a empresa: 7.410.000 retornos, só na internet, sem contar com a centimetragem em imprensa e segundagem em televisão.
A Janela torce para rapidamente outra empresa perceba este potencial e não deixe o festival sem acontecer em 2009.

Play it Again faz 20 anos e lança Play PRK 30

“Se tivesse que escolher uma profissão hoje seria diretor de criação jurídico”, ironizou Tula Minassian durante a apresentação à imprensa nesta terça-feira, 10 de março, em São Paulo, das novidades da produtora na comemoração dos seus 20 anos.
Incomodado com as restrições jurídicas da propaganda atual, Tula anunciou a Play RK30 Filmes e Som. O novo braço, que pretende investir em projetos criativos, estará focado em consultoria, criação e produção para rádio, cinema, documentário, CDs, games, novos formatos de mídia, entre outras atividades, “Tenho 26 profissionais bombando de idéias. Onde tiver silêncio eu vou colar som”, aposta Tula, repetindo o slogan utilizado na época da fundação da Play RK30, unidade fundada em 2006, voltada para produção de programetes para rádio.
Outra novidade é que, ao contrário do que prevê a lei, a Play passará aos seus clientes direito sobre cada projeto executado, mesmo que o contrato não seja renovado após os seis meses previsto na constituição. “Vamos garantir juridicamente tudo o que for feito aqui dentro, tanto para clientes quanto para terceiros”.
A marca Play RK 30 foi criada juntamente com o humorista Beto Hora, em homenagem à PRK 30, o programa de rádio humorístico de Lauro Borges e Castro Barbosa, nos anos 50. Com a nova unidade, Tula quer investir em um mercado menos restrito do que o da propaganda. “Estamos sendo cada vez mais presos (por novas leis) para mostrar o nosso trabalho. Quero ter a liberdade criativa que sinto falta no dia a dia, quando temos que executar aquilo que outros já decidiram por você”, desabafou Tula.

11/21 jura que criança pode gostar de brócolis

O brócolis foi realmente escolhido com o grande símbolo do terror culinário infantil. Já foi usado em inúmeras peças publicitárias, a mais famosa o comercial de Sustagem Kids, da F/Nazca, em que uma criança pedia para a mãe comprar brócolis no supermercado.
Agora a verdura reaparece em um filme da 11/21 para o Instituto Movere, uma ONG patrocinada por empresas como AES/Eletropaulo e Laboratórios Fleury, em campanha de TV contra a obesidade infantil.
O comercial mostra um garoto comendo um brócolis com vontade e prazer. Alguns letterings interrompem a ação para deixar claro que não é picolé, sorvete, pizza, hamburger, nem é truque ou montagem. Ou seja, que é possível que um garoto goste muito de brócolis.
A criação é de Gustavo Bastos, que fica desde já desafiado pela Janela a mostrar seus filhos com Alessandra Sadock se deliciando assim com esta guloseima. Porque os meus, nunca consegui.

Gente

NBS (São Paulo - SP) - A agência contratou Alessandro Visconde como Diretor Nacional de Mídia, comandando o departamento dos escritórios de São Paulo e do Rio de Janeiro. Erica Campbell, continua como Diretora de Mídia da NBS no Rio de Janeiro. Ex-Diretor de Mídia na Almap/BBDO, Alessandro também atuou no mesmo cargo na Leo Burnett, DPZ, Young & Rubicam e McCann Erickson. Com o case ‘Janela de Avião’ (2006) recebeu o Leão de Prata de Outdoor em Cannes e a Medalha de Ouro de Inovação em Mídia no Fiap (Festival Íberoamericano de la Publicidade). (11/03/2009)