Agência
3 abre nova agência no Rio
A
Agência3, que já havia sido formada pela fusão
das agências Speroni, Genesis e Ferrari, agora adiciona uma
nova empresa ao grupo: a Local, agência que será direcionada
para contas regionais, segundo informa Álvaro Rodrigues (foto),
presidente da empresa.
A Local está ocupando uma área de 300 m2 no 4º
andar do mesmo prédio da Agência3, em Botafogo, e aproveitou
cerca de 40 profissionais vindos da agência-mãe. À
frente do Atendimento, Planejamento e Novos Negócios está
Mauro Lopes, profissional que vem da Publicis. Leonardo Brossa (ex-NBS)
assume o cargo de coordenador de Interatividade para o grupo de comunicação
formado pela Agência3 e LOCAL. Para a Criação,
um supervisor ainda será anunciado.
Na Agência3 vão ficar contas nacionais, como a Eletrobrás,
o CCAA, a Rossi e Fundação Getulio Vargas. E na Local
ficarão contas como SuperVia, Urbi et Orbi e Pinto de Almeida.
"Não podemos prospectar contas de abrangência nacional,
conquistar novos mercados sem deixar de olhar com a atenção
devida aos clientes e prospects que fizeram a Agência3 ser esse
case de sucesso. Por isso, a criação da Local",
acrescenta Álvaro Rodrigues, revelando para a Janela que a
criação da Local abre espaço para o surgimento
de uma holding de comunicação que provavelmente ganhará
o nome de Grupo 3. Para o primeiro ano da Local, a previsão
de faturamento é de R$ 8 milhões.
O site da empresa ficará em www.localcomunicacao.com.br.
Agência3
deve levar Impecável
EM PRIMEIRA MÃO - Contam amigos da Janela que a rede
de varejo Impecável (a antiga "Maré Mansa")
deve anunciar a entrega da sua publicidade para a Agência3,
após concorrência que envolveu também a Casa
da Criação, a Conexão Brasil e a Ogilvy.
A conta, de acordo com a avaliação do mercado, circula
na faixa dos R$ 4 milhões de reais.
Colunistas
Rio será julgado este sábado, 25
Com
566 peças de 32 agências de publicidade do Rio de Janeiro,
será julgado este sábado, 25, no Hotel Pestana, a versão
carioca do 27º Prêmio Colunistas. Como de praxe, as peças
de mídia impressa estão dominando o concurso: são
206 anúncios de jornais e 120 de revistas, superando os comerciais
de televisão, que somam 106 peças. Em seguida vem a
mídia rádio, com 64 trabalhos, batendo mídia
alternativa (51), mídia exterior (48), mídia digital
(20) e websites (15).
Novamente, este ano, o Clube de Criação do Rio de Janeiro
(CCRJ) estará representado no júri, desta vez por Rodrigo
"Joe" de Lamare, diretor de arte da agência Binder.
Junto com ele estarão este colunista e mais Cláudia
Penteado (Jornal do Brasil), Jomar Pereira da Silva (Revista Hoje),
Neusa Spaulucci (PropMark-SP) e Teresa Levin (PropMark-RJ).
Os resultados estarão disponíveis no site da Abracomp,
em www.colunistas.com,
a partir de domingo, 26.
A festa do 27º Prêmio Colunistas Rio acontece em conjunto
com a entrega dos diplomas do 13º Prêmio Colunistas Rio,
no Vivo-Rio, em 17 de novembro próximo. As adesões para
o evento já estão abertas na Dinâmica Promoções,
com Priscila Franco, pelo telefone (21) 2537-8180.
Colunistas Rio
divulga os finalistas aos Grandes Prêmios
O Prêmio Colunistas Rio já tem seus concorrentes aos
Grandes Prêmios de empresas e profissionais. Os nomes foram
selecionados pela Associação Brasileira dos Colunistas
de Marketing e Propaganda - Abracomp, a partir de indicações
feitas pelo mercado publicitário carioca, que deu seus votos
no site da premiação.
Durante esta semana, a organização do Colunistas Rio
estará convidando as empresas e publicitários finalistas,
que assim o desejarem, a apresentarem suas defesas, para ser analisadas
com mais detalhe pelos jurados do concurso, que se reunem este sábado,
25, no Rio de Janeiro.
Todos os nomes indicados também serão homenageados
durante a festa do Prêmio Colunistas Rio, que acontece dia
17 de novembro, no Vivo Rio.
Aí vão os melhores do mercado carioca em 2007 e 2008,
indicados para disputar os GPs do 27º Prêmio Colunistas:
AGÊNCIA DO ANO:
Agência3
Artplan
NBS
Staff
ANUNCIANTE DO ANO:
Alerj
Unimed
Oi
Petrobras
PUBLICITÁRIO DO ANO:
Álvaro Rodrigues (Agência3)
Dudu Godoy (Quê)
Rodolfo Medina (Artplan)
Thomaz Naves (Rede Record Rio)
PROFISSIONAL DO ANO:
Antonino Brandão (NBS)
Luis Cláudio Salvestroni (Agência3)
Marcelo Santos (Percepttiva)
Paulo Castro (Staff)
VEÍCULO ELETRONICO DO ANO:
Rede Record
Tv Globo
SporTV
Oi FM
VEÍCULO IMPRESSO DO ANO:
Lance!
Meia Hora
O Globo
Veja Rio
EMPRESA DE MÍDIA EXTERIOR DO
ANO:
Ad Shell
Biruta
R2+M
Sign
Para quem não
recebeu, o texto de Fábio sobre Nizan
Como eu sempre comento aqui: que dura é a vida de
um colunista. Para dizer que foi sacanagem ele publicar isso ou
aquilo é fácil.
Como muita gente sabe, a briga entre Fábio Fernandes e Nizan
Guanaes -- iniciada no Maximídia -- explodiu nos últimos
dias com a distribuição viral do e-mail que o presidente
da F/Nazca enviou a seus funcionários e, como nem todo mundo
lá dentro é tão fiel a ele assim, alguns deles
sairam copiando o conteúdo para seus amigos de outras agências.
Claro que o texto chegou a mim. E é óbvio que, para
qualquer profissional de imprensa, se vazou para o público,
tornou-se notícia merecedora de publicação.
Ainda assim, prudentemente, conversei a respeito com alguns amigos
publicitários e a opinião deles foi de que seria melhor
não publicar o e-mail, porque só mostraria como a
classe publicitária é desunida, cheia de profissionais
de egos inflados etc e tal.
Hoje, o imbroglio chegou às páginas do jornal O Globo.
O engraçado é que publicitários que haviam
me sugerido não publicar a carta, hoje me escreveram "agora
que está no jornal, você pode publicar o e-mail"...
É assim, então?
Tá bom.
Há quem duvide que o texto seja realmente de Fábio
Fernandes. Assim como há quem me garanta que foi mesmo dele,
já que recebeu forward de funcionário da F/Nazca.
Enfim, mesmo eu estando longe de concordar com as opiniões
de Fábio (sou admirador confesso de Nizan) -- ou mesmo da
atitude dele de escrever um texto assim sabendo que na Internet
nada é sigiloso -- aí vai, por único e exclusivo
respeito à informação, o texto que, alegadamente,
seria de Fábio Fernandes e que já foi lido por 9 entre
cada 10 publicitários, pelo menos do eixo Rio-São
Paulo:
"Pessoal,
Achei que devia escrever a vocês para falar sobre o Maximidia e o debate/embate
que eu travei com o Nizan.
Acho que não é novidade para os mais próximos e os nem
tão próximos que tenho diferenças profundas, quase religiosas,
na visão sobre o que é e o que deve ser o negócio, o objetivo
do trabalho, a missão, os processos, a forma e o conteúdo do prodtuto
final de uma agencia de propaganda, em relação ao dito personagem
- pra mim, uma caricatura de ser-humano, dublê de político populista
e novo-rico deslumbrado, comediante de frases de efeito repetidas à exaustão,
arremedo de empresário anti-ético e criativo anti-estético.
Nunca escondi - nem dele - que o acho vil, pernicioso à nossa indústria,
predador, oportunista, aproveitador, manipulador.
Nunca deixei de observar e comentar que todo o tempo em que ele esteve criador,
foi um tempo que ele utilizou apenas para forjar um personagem que, com tino
e capacidade de observação, o levaria a ter seu próprio
negócio, onde ele reproduziria não aquilo que ele almejou como
empregado mas, ao contrário, os piores modelos, os piores ambientes internos,
piores lugares comuns, entre todas as agencias em que ele trabalhou. Desde que
isso, convenientemente, implicasse em fazê-lo mais forte, mais rico, mais
poderoso.
Nizan é um caso típico de uma pessoa que quanto mais tem mais
quer. E que quanto mais quer menos mede esforços e as consequencias nefastas
dos atos que ele pratica para ter mais. Ele é o exemplo pronto e acabado
da insustentabilidade.
Se fosse presidente dos EUA não seria em nada diferente de Bush - só
o discurso seria mais engraçado. Mas invadiria o Iraque, deportaria estrangeiros,
perseguiria minorias, poluiria a atmosfera, cagaria para o mundo. O que interessa
para ele é ele. E por ele, acha ele, que pode, ele, tudo.
Mas a minha questão mais vital em relação a ele, é
o fato de que - queira eu ou não - ele se transformou em uma celebridade
da propaganda brasileira. Os incautos, os bobos da corte, os novatos, os leigos,
os incultos, clientes inclusive, publicitários inclusive, imprensa, principalmente,
inclusive, o acham o máximo. E eu, que convivo muito bem com as minhas
invejas, meus desencantos, meus fracassos, não teria nada a objetar se
ele o fosse de fato. Portanto não é este, em nenhuma hipótese,
o meu problema com ele.
O meu imenso, colossal, infinito problema com ele é que, amparado por
essa "populariadade", "unanimidade", "superioridade"
ele diz o que quer, do jeito e na hora que quer, destruindo o que quer, com
voz e pompas de "representante da categoria".
Agencias que produzem trash for cash (ou, lixo por dinheiro, em bom português)
existiram e existirão sempre. Na realidade, em boa parte elas até
nos ajudam a sermos melhor percebidos como inovadores, originais, cuidadosos,
diferentes.
O Brasil, entretanto, é o único país do mundo onde a publicidade
tem no discurso do seu maior expoente que "o que é bom é
feito para ser copiado", "propaganda criativa é bobagem",
"eficiência é o contrário de originalidade", ou
as pérolas que ouvimos no próprio Maximídia "momento
de crise não momento de inovar".
Ou seja: na falta de capacidade ou de vontade de fazer boa propaganda, propaganda
de qualidade (o que, obviamente, na nossa opinião passa obrigatoriamente
por inovação, criatividade, excelência na execução
e excitação do pessoal interno de uma agencia de propaganda) o
que ele faz - oficialmente - é nos colocar na posição de
meninos traquinas, revoltadinhos de plantão, criativos irresponsáveis
que querem brincar com o dinheiro dos clientes, enquanto ele finge que é
Jack Welch, Warren Buffet ou Armínio Fraga. Nizan não sabe mais
quem ele é. Ele é publicitário mas quer fingir que é
analista econômico. Foi criativo mas gostaria mesmo era de ser dono da
Ambev. Tem um business microscópico mas arrota ares de colega de turma
de um Jorge Gerdau.
Mas eu sei quem é Nizan. É um demagogo. Ele sabe bem que o discurso
do tradicionalismo, do conservadorismo, da mediocridade, da pasteurização,
agrada em cheio a uma imensa gama de bundões de plantão que preferem
demitir do que investir. Preferem temer do que empreender, preferem dividir
os prejuízos, já que nos lucros ele posa com a esposa em sandálias
de 3.200 reais em seu apartamento em Paris. Preferem disseminar o caos, porque
a alegria dos bons momentos ele rega com champagne em festas particulares com
celebridades estéreis e etéreas de ultima hora.
Na publicidade, que afinal é o meu negócio, embora sempre que
eu fale nisso ele ache que o assunto está infantil demais (lembrem-se,
ele é um business man) ele sabe também que há bundões
prontos a gastar mais para contratar uma meia dúzia de artistas famosos,
cantando um jingle com uma logomarca formada por funcionários da empresa,
do que se "arriscarem" a criar um posicionamento de verdade, uma linguagem
proprietária, um estilo único e próprio.
Na visão desse chupa-sangue de plantão, ele está certo.
Tanto que acerta duas vezes com uma mesma tacada: acalenta os desejos mais primitivos
de um ou outro cliente cagão e ainda fatura muito mais em cima do trouxa
que tem que enfiar todo o dinheiro do mundo para ser ouvido/visto/lembrado com
uma bobajada cheia de clichês e formulinhas baratas, que definitivamente
não sobreviveriam a um plano de mídia comprado com poucos recursos.
De quebra, ele ainda usa todo o seu arsenal de repetidores e baba-ovos da imprensa
e arredores para confirmar que um monte de estrume na verdade é um pote
de ouro. E o bobo alegre que aprovou e pagou pela campanha, acha que fez a coisa
certa de novo.
Reis nus. Que se sentem vestidos com o melhor da tecnologia e design da indústria
textil. E eu, daqui do alto da minha inocência, só vejo que eles
têm pênis pequenos.
Não é à toa que ele está tão preocupado com
a crise de liquidez que todos vamos enfrentar nos próximos tempos. Ele
sabe que o dinheiro, quanto mais valioso e raro fica, melhor tem que ser aplicado.
E, com menos dinheiro, é a inteligência o que a propaganda vai
voltar a exigir.
Quanto mais economizarmos, compensados por uma mensagem forte e memorável,
mais eficientes seremos para os nossos clientes.
Ninguém lembra de um amigo medíocre que fala pouco, alguns até
se recordam de um amigo chato que fala muito, mas todos sentem saudades do amigo
genial que falava coisas legais. Ou seja: o modelo de negócio dele desmoronou.
A festa acabou para quem não passava de vendedor de um montão
de espaço na mídia e começou para quem tem o Que e o Como
dizer nesse espaço, que será inevitavelmente menor.
E isso ele não sabe fazer.
Isso foi o que suscitou o nosso duelo na última quinta-feira.
Ao contrário do que ele ainda tentou fazer alguns crerem, eu não
estava discutindo sobre o ofício da criação ou sobre "leões
em Cannes".
Ao contrário do que ele fingiu que estava acontecendo, a nossa discussão
não era sobre a criatividadezinha e os sonhos dos seus pequenos criadores.
Nós discutíamos sim era sobre uma questão que, apesar de
tudo, ele mesmo ainda tem senso crítico suficiente para entender, mesmo
que intimamente isso seja altamente doloroso, já que foi o que um dia
ele mesmo já tanto defendera. Nós estávamos discutindo
caráter.
Porque, ao contrário dos que não oferecem o melhor para os seus
clientes por falta de recursos, talento, ferramental, essa mediocrização
a que ele está submetendo as agencias controladas por ele é um
esforço premeditado para esvaziar toda e qualquer possibilidade de que
o discurso dos que fazem melhor, com mais interesse, mais cuidado, mais compromisso
e mais responsabilidade se reestabeleça.
O trabalho que as agencias do Nizan faz, a maneira como ele trata seus funcionários,
as propostas comerciais indecorosas que elas oferecem aos seus clientes, não
seriam um problema tão grande se não fosse o fato, como eu já
disse, de que o discurso que o embasa é avassaladoramente mais potente
que o que nós e outros poucos como nós, conseguimos rebater daqui.
Quando alguém vende a alma ao demônio isso deixa de ser um problema
exclusivamente dele quando esse alguém vai à Caras, à Exame
e à Veja para convencer a todos de que vender a alma é o certo.
E o que aconteceu de bom no final de tudo isso? Na minha opinião, várias
coisas.
A primeira é que muitos agora viram que o que ele diz não é
uma verdade. É uma opinião viciada, interesseira e oportunista.
E não é a opinião do resto do mercado.
Segundo, é que outros que pensam como nós entenderam que ele pode
e deve ser confrontado.
Terceiro, é que se definiram claramente os discursos e as práticas
no dia a dia. Agora, já pode-se começar a entender que mediocridade
e mesmice são apenas uma opção e, tanto são uma
opção, que têm um lugar (ou um grupo) certo onde podem ser
solicitadas.
Mas existem sim outras opções e nós estamos na ponta entre
as agencias de propaganda latu-sensu que oferecem essa opção.
Quarto, é que sempre é bom ver os que se fazem de bonzinhos e
corretos finalmente mostrando as suas garras e suas verdadeiras motivações.
Naquele mesmo dia à tarde o Nizan me telefonou aqui na agencia. Como
eu não o atendi, deixou, literalmente, o seguinte recado com a Sueli:
"Diga ao Fábio que ele é viado, frouxo, que ele me bate em
público mas se ele for homem que telefone para mim!"
Disse também, mais tarde, em um jantar com pessoas que me conhecem que
"Eu só não bati em Fábio Fernandes porque ele estava
maquiado - e eu não bato em homem maquiado". Para os que não
entenderam o enigma (como eu, que fui perguntar a uma pessoa que o conhece)
ele acha que eu... passo lápis nos olhos. Sim, acreditem. Alguém,
inclusive, já o ouviu relatando que alguém lhe contou que uma
certa vez, sob a chuva, o lápis dos meus olhos borrou e eu corri para
colocar os óculos escuros.... :-)))))
Inacreditável, mas é a mais pura verdade. Foi a esse ponto que
esse sujeito chegou.
Por isso mesmo eu resolvi escrever a todos vocês sobre isso. Porque o
que eu tenho a dizer sobre ele é bem pior do que seria se ele apenas
usasse lápis para ressaltar os seus lindos olhos. O que eu tenho a dizer
sobre ele é claro, verdadeiro, profundo e cabal.
Fico feliz de não me maquiar, mas não teria problema nenhum em
admití-lo se, ainda que absurdo, isso fosse verdade.
O duro para ele deve ser ouvir o que eu penso - e que a cada dia mais gente
vem me dizer que foi bom eu dizê-lo porque é o que quase todo mundo
pensa - e, mesmo sendo a mais aguda verdade, não poder admití-lo.
Porque é revelador, comprometedor e devastador.
O rei está nu. E eu sei que ele não é de nada.
Fabio Fernandes
F/NAZCA SAATCHI & SAATCHI
Agency of The Year 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007"
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