César
Maia garante que não tem nada contra agências
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Em 1998, na disputa para o Governo do Estado, ganha por
Garotinho, César Maia fez uma apresentação
de seus projetos para os associados do capítulo carioca
da Associação Brasileira de Agências de
Propaganda (ABAP-Rio).
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Passadas algumas semanas das reações do mercado publicitário
ao cancelamento da prestação de serviços das
agências de publicidade à Prefeitura do Rio, sem que
nada tenha acontecido de novo, a Janela achou que seria oportuno o
setor conhecer melhor o pensamento do prefeito César Maia a
respeito da atividade.
Por e-mail, o prefeito respondeu às perguntas da Janela:
Janela Publicitária - Há tempos
se percebe que o senhor faz restrições às formas
de operação das agências de propaganda. Gostaríamos
de conhecer a origem destas restrições. O senhor poderia
contar que experiências insatisfatórias teve em relacionamentos
passados com agências de propaganda (não há
necessidade de citar os nomes das agências)?
César Maia - Ao contrário. Há
anos que faço restrições a forma de funcionamento
das assessorias de comunicação dos governos. Aqui
é meu foco.
JP - Considerando que agências de publicidade
continuarão existindo, quais as mudanças que o senhor
sugere que elas adotem para solucionar os problemas apontados pelo
senhor, tanto no atendimento aos clientes da iniciativa privada
como, especificamente, aos do setor público?
CM - Sou um admirador delas, da competencia e da
marca internacional que conquistamos através delas. Meu problema
é com a comunicação politica apenas.
JP - O senhor conhece alguma agência, brasileira
ou do exterior, que já esteja atuando no formato que o senhor
recomendaria como modelo para as agências cariocas?
CM - Estamos -- na prefeitura do Rio -- tentando
modelar o que deveria ser uma área de comunicação,
com lastro maior na comunicação direta.
A Janela tentou dar prosseguimento à entrevista, perguntando
se, neste caso, a restrição do prefeito estaria no
fato de as assessorias de comunicação dos governos
utilizarem agências de publicidade. Além disso, perguntamos
se esta é uma questão de incompatibilidade definitiva
ou há mudanças que as agências de publicidade
poderiam realizar para atender corretamente -- na visão dele
-- a comunicação de governos. O prefeito não
deu resposta a este segundo e-mail.
ALERJ coloca
conta em disputa
Há informações no mercado de que a Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) estaria em processo
de concorrência para sua agência de propaganda. A conta
está atualmente com a VS, que já venceu algumas destas
disputas anteriormente.
MARINA
A VS, aliás, está comunicando ter conquistado a conta
da Marina da Glória, que será a sede das competições
de vela dos Jogos Pan-americanos de 2007.
NBS conquista
a conta da Arisco
A Unilever anunciou a entrega da
conta da marca Arisco para a NBS, como parte da "estratégia
da empresa de dar mais destaque e independência para Arisco
dentro da Unilever", de acordo com José Eduardo Cabral,
vice-presidente de marketing da divisão de alimentos no Brasil.
A empresa também é dona de marcas como Knorr e Hellmann’s,
que atuam no mesmo segmento de Arisco.
O processo de seleção foi coordenado por Orlando Lopes,
diretor de mídia da Unilever Brasil, em conjunto com a consultoria
SPGA, de Luiz Sales, Alex Periscinoto, Sérgio Guerreiro e Walter
Fontoura.
Apesar de não estar mais à frente da marca Arisco, a
Ogilvy continua com as contas de inúmeras marcas da Unilever.
Nico carrega
o piano na Beat Carioca
O
cantor e compositor Nico Rezende literalmente suou a camisa para carregar para
dentro de sua produtora Beat Carioca um novo piano de cauda Yamaha C-3, com
nada menos que 1,78m de cauda.
O instrumento, que Nico diz ser "um antigo sonho em busca da perfeição
do som", veio direto do Japão e só conseguiu entrar no estúdio
com a ajuda de um guindaste Carvalhão e 15 pessoas de apoio, sem falar
que obrigou que as grades do prédio fossem serradas.
O investimento, na verdade, não é só na Beat Carioca, mas
também no estúdio Zaga Music, onde a produtora está localizada.
Nico comprou a parte do baterista Juliano na empresa, ficando agora só
ele e o saxofonista Léo Gandelman como sócios. Ambos assinam a
criação e a produção nas 3 áreas em que a
Beat e a Zaga atuam: publicidade, produção de CDs e trilhas para
cinema.
Reforços do Mercado
11|21 (Rio - RJ) - A agência
reforça o time. Na criação,
o diretor de arte Kito Vilela (ex-Staff
e Praia) já cuida das campanhas de
Refricentro e da Fundação
Onda Azul. Na mídia chega a supervisora
Christiane Jordão (ex-100%). E na
operação e art buyer, a 11|21
contrata Fabrícia Guedes (igualmente
ex-100%). (23/02/2006)
Unimed do Brasil (São Paulo-SP)
- Stephan Duailibi assumiu a supervisão
de Marketing da Unimed do Brasil, holding
institucional e gestora da marca Unimed.
Ex-DPZ e MTV, Duailibi vai se dedicar ao
fortalecimento da marca Unimed. (20/02/2006)
Jornal do Brasil (Rio - RJ) - Gisa
Schreier, que já passou por agência
(Contemporânea), veículo (O
Globo) e anunciante (Agenco), é a
nova aquisição do marketing
do JB, gerenciando a área institucional
como parte da equipe dirigida por Rodrigo
Ganem. (22/02/2006)
Grupo Academia (São Paulo
- SP) - Formado pelas produtoras
Academia de Filmes, Ilustrada Filmes, 30
pés Filmes e Academia de Cultura,
o grupo acaba de contratar a publicitária
Fernanda Modena para atuar como diretora
de Marketing e Planejamento. Ela tem 14
anos de experiência como diretora
de atendimento e planejamento de agências
como Carillo Pastore Euro RSCG, Lowe, DM9DDB
e Ogilvy. (22/02/2006)
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