Colunistas Rio
2005 supera inscrições de 2004
Com
inscrições de 29 empresas cariocas, o 24º Prêmio
Colunistas Rio de Janeiro será julgado este fim-de-semana,
superando o volume de concorrentes de 2004. Nada menos que 1014
peças foram apresentadas para julgamento, ficando os anúncios
de jornais com a maior presença: 415 trabalhos, seguidos
pelos anúncios de revista, com 221 peças. Em terceiro
lugar ficaram os comerciais de televisão: 140 concorrentes,
mais até do que as 124 peças de mídia exterior.
A agência com maior presença no Colunistas Rio 2005
é a NBS, com 68 inscrições, entre campanhas,
séries e peças isoladas. Ela foi seguida pelas agências
100%, Agência3, Quê/Next e Giovanni FCB. Além
destas, também terão peças sendo analisadas
pelos jurados as agências Binder/FC+G, Brasil.com, Canvas,
Contemporânea, Crayon, DM9DDB, Doctor, DPZ, Duda, Espaço/Z,
Harrison, I-ltda, JWT, McCann-Erickson Rio, Ogilvy Brasil, Praia,
Ric, Rio KA, Ronson, Scalla, Staff, Tática e VS. Duas produtoras
também mandaram trabalhos: Nova Onda e Rádio A.
Até o momento estão confirmados no júri Armando
Ferrentini (diretor da Editora Referência), Cláudia
Penteado (Advertising Age), Fabiana Ribeiro (reporter de economia
de O Globo), Jomar Pereira da Silva (colunista da Banco Hoje), Marcio
Ehrlich (editor da Janela Publicitária) e Vânia Carvalho
(diretora de comunicação da Intelig). A Associação
Brasileira dos Colunistas de Marketing e Publicidade (Abracomp)
convidou o Clube de Criação do Rio de Janeiro (CCRJ)
a indicar um representante dos profissionais de criação
do Rio de Janeiro para integrar o júri do concurso. O nome
deve ser confirmado ainda esta sexta-feira.
Após o julgamento dos trabalhos inscritos pelos profissionais,
será julgada a terceira versão do Prêmio Colunistas
Nova Geração, voltado para os estudantes de publicidade.
Este concurso permitirá inscrições até
o final da tarde desta sexta-feira. O regulamento está no
site da Abracomp, em www.colunistas.com.
Vencedores de 2004
No concurso do ano passado, a NBS foi escolhida, pela segunda vez
consecutiva a Agência do Ano. O título de Publicitário
do Ano foi para Adilson Xavier, da Giovanni FCB e o de Profissional
de Propaganda do Ano para Álvaro Rodrigues, da Agência3. Como Anunciante do Ano foi escolhida a Petrobras e como Veículo
do Ano o Grupo Dial Brasil.
CPI pode convocar
Pastore e Calazans sobre BV
O deputado Nelio Dias (PP/RN) propôs à presidência
da CPI dos Correios que sejam convocados os presidentes da ABAP-Associação
Brasileira das Agências de Publicidade (Dalton Pastore) e
da Fenapro-Federação Nacional das Agências de
Propaganda (José Calazans) para que eles expliquem aos deputados
e senadores sobre como funciona o pagamento da Bonificação
de Volume (BV) -- chamada por ele de "Bonificação
de Valores" -- pelos veículos para as agências
de publicidade.
O objetivo, pelo que disse o deputado, é analisar se poderia
estar na BV recebida pelas agências SMP&B e DNA a origem
dos valores do suposto mensalão pago pelo PT aos deputados.
Respondendo ao deputado, o empresário Marcos Valério
não soube avaliar os valores recebidos dos veículos
pelas suas agências por conta das veiculações
realizadas para os clientes federais.
O depoimento de Valério à CPI foi, seguramente, a
maior lavagem de roupa suja da história da publicidade no
Brasil, envolvendo citações a diversos outros empresários
e agências do país. A imagem da atividade está
saíndo brutalmente ferida desta briga política que
acontece em Brasília. Em seu questionamento a Valério,
o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) chegou a declarar que a publicidade
é a laranja do momento e todos os contratos de publicidade
dos órgãos públicos federais deveriam passar
por uma devassa. "A publicidade é o novo viés
da corrupção", afirmou.
O presidente da Fenapro, José Calazans, declarou à
Janela que, se convocado, vai falar sobre o assunto com tranquilidade.
"BV é uma prática normal e aberta do mercado
publicitário, sobre a qual não há nada ilegal
ou a esconder", disse o executivo.
Beth Oliva assume
o comercial do O Dia
Na área comercial do jornal
O Dia há quase 9 anos, Paulo Fraga deixou esta semana a empresa.
Fraga confessou à Janela que depois de tanto tempo no jornal,
já estava na hora de haver uma renovação para
ambas as partes. Tanto que no momento, ele não está
fechado com nenhum outro veículo e sim estudando as propostas
que já começou a receber.
A solução para a vaga foi encontrada dentro da própria
empresa, com a promoção da gerente comercial Beth Oliva
para o cargo.
Como neste mercado nada acontece tão de repente quanto parece,
houve quem notasse que na festa do mídia, promovida pelo jornal
O Dia na semana passada, Paulo Fraga saiu logo no começo da
noite, enquanto Beth ficou ciceroneando os convidados da área
Vip.
Ed Domingues
lança Manifesto ao mercado
Há alguns anos, o publicitário francês Jacques
Seguela lançou um livro propositalmente polêmico com
o título "Não contem para a minha mãe
que sou publicitário. Ela pensa que eu sou pianista de bordel".
Nos dias de hoje, em que o investidor de uma agência está
sendo chamado de publicitário, a classe está enfrentando
uma enorme pressão institucional da opinião pública.
E já que nenhuma entidade ainda se manifestou protestando
por chamarem este tal de Marcos Valério de "publicitário"
-- nem mesmo o Sindicato dos Publicitários de Belo Horizonte!!
--, o diretor da agência Prisma no Rio, o -- este sim -- publicitário
Eduardo Domingues distribuiu esta segunda-feira um Manifesto para
a classe e para os líderes do mercado, registrando publicamente
a sua opinião.
Segue o Manifesto de Ed Domingues:
“Publicitário” não
é sinônimo de “ladrão”.
Publicidade é a atividade que permite
que as empresas pratiquem o seu direito de comunicar, comercialmente,
informações sobre seus produtos e serviços
ao mercado e aos consumidores.
Publicitário é quem pratica essa atividade,
atendendo cliente, criando mensagens, fazendo mídia,
planejando ações ou produzindo as peças
publicitárias.
Quem compra participação em empresas para se
beneficiar de contratos (e dinheiros) futuros com o Governo
é ladrão.
Publicidade (e os Publicitários) não devem sofrer
porque, alguns poucos, fazem mal uso dela, da mesma forma
que as artes gráficas não devem ser punidas pela existência dos falsários, ou a medicina,
pela existência dos charlatães.
Nesse momento delicado, quando o Brasil atravessa uma onda
de má-fé, desonestidade e falta de punição
nunca visto, é importante separar uma coisa da outra.
“Publicitário” não é sinônimo
de “ladrão”.
Eduardo Domingues
Rio, 4/7/05
eddom@rio.com.br |
Em tempo: Se alguém tem dúvida sobre o Marcos Valério
ser ou não publicitário, vale consultar a Lei 4.680,
que em seu primeiro parágrafo define a profissão:
Art. 1.º - São Publicitários aqueles que,
em caráter regular e permanente, exerçam funções
de natureza técnica da especialidade, nas Agências
de Propaganda, nos Veículos de Divulgação,
ou em quaisquer empresas nas quais se produza propaganda.
Ou seja, criativos são publicitários, contatos
de veículos são publicitários, diretores de
comerciais são publicitários. Por lei.
Ao mesmo tempo, diz lá no Art.6º:
Parágrafo 1. º - Os auxiliares que, nas Agências
de Propaganda e outras organizações de propaganda,
não colaborarem, diretamente, no planejamento, execução,
produção e distribuição da propaganda,
terão a designação profissional correspondente
às suas funções específicas.
Ou seja, secretárias não são publicitárias,
gerentes financeiros não são publicitários,
sócios investidores não são publicitários.
Também por lei.
IP faz acordo
de estágio com 5 agências cariocas
O Instituto da Propaganda (IP), que começa na próxima semana
duas novas turmas -- uma para criação e outra para atendimento
-- fechou esta semana um acordo de estágio para seus melhores alunos
em mais 4 agências, além da Doctor, do diretor do IP, Marcos Silveira.
São elas 100%, Brasil.com, Contemporânea e Script.
As informações sobre o IP estão no site www.institutodapropaganda.com.br
REFORÇOS DO MERCADO
100%
(Rio-RJ) - Gustavo Bastos aumenta sua
equipe com a chegada do premiado redator
Roberto Sá Filho (foto à esquerda).
"Big", como é conhecido
no mercado, trabalhou em agências
como Praia e Provarejo e em sua curtas carreira
já ganhou prêmios como 2 lâmpadas
na ABP, peças no último Melhor
do Rio, do CCRJ e está entre os 10
redatores mais premiados do Colunistas do
ano passado. (11/06/2005)
McCann-Erickson Rio - O departamento
de criação, dirigido por Luiz
Nogueira, conta agora com o reforço
do redator Christian Grecco. Vindo da AlmapBBDO
(SP), onde ficou por quase 3 anos, Christian
passou pela Casa da Criação
e Carillo Pastore Euro RSCG. (07/06/2005)
W/Brasil (São Paulo - SP) - Contratou Patrícia Oliveira
como supervisora de contas para atender Grendene e Reebok, e Tiago Moreira como
executivo de contas de Coopertone e Garoto. Ambos vieram da McCann-Erickson.
Vindo da JWT, entra Renata Gimenez, como executiva de contas para atender Folha
de S. Paulo, Fnac, e Azeite Andorinha, entre outras. E saída da revista
MTV, entrou na W Emiliano Urbim, para a área de planejamento. (06/07/2005)
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