EM PRIMEIRA MÃO – A agência NBS, que agora pertence ao grupo Dentsu Aegis Network (DAN), abriu mão de continuar atendendo a Secretaria de Comunicação Institucional do Ministério das Comunicações, a antiga Secom da Presidência da República. Procuradas no final de março para recompor a verba de comunicação do órgão, apenas Artplan e Calia aceitaram assinar o Termo Aditivo.
Em agosto de 2020, a Secom havia chegado a renovar seus contratos com as três agências, no valor de R$ 127,3 milhões, abaixo dos R$ 132,7 milhões contratados em 2019. Na época, constava que a renovação valeria até a Secom terminar a sua nova concorrência, já que as agências, selecionadas na licitação ocorrida em 2016, já estariam chegando ao seu limite legal de renovações contratuais. A concorrência da Secom, porém, está emperrada, com o mercado aguardando a publicação de um novo edital.
O Termo Aditivo assinado no início deste mês de abril tinha como objetivo, pelo Ministério das Comunicações, retornar a verba de publicidade para os R$ 132,7 milhões anteriores. Sem a NBS, portanto, o valor passará a ser gerenciado exclusivamente pelas agências Artplan e Calia.
Essa decisão parece reforçar a atitude do Grupo DAN, tomada em 2020, de fechar os escritórios de Brasília de outras duas agências do grupo, a Isobar e a Mcgarrybowen, e não renovar seus contratos com contas públicas. Na época, apenas a NBS se manteve na capital federal, até porque também atendia a conta do Banco de Brasília (BRB), cujo contrato encerrou-se em fevereiro último.
Não por acaso, fontes locais reportam que a agência tem esvaziado, gradativamente, a sua estrutura profissional naquele mercado, apoiando suas produções nas equipes do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde ainda mantém escritórios.
A Janela tentou contato com o Grupo DAN. Sua assessoria de imprensa retornou que, por ora, não irão comentar.
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