A Secretaria da Comunicação da Presidência da República não é mais da Presidência da República. Ela foi transferida para o recém-recriado Ministério das Comunicações (MC), entregue para Fábio Faria (foto), o genro de Silvio Santos.
Pela Medida Provisória 980, editada por Jair Bolsonaro no dia 10/06 (veja a MP aqui), caberá ao MC, além das tradicionais funções de telecomunicações e radiodifusão, não só a “política de comunicação e divulgação do Governo federal” como o “relacionamento do Governo federal com a imprensa regional, nacional e internacional”.
Para isso, a MP extinguiu a Secom e levou toda a sua equipe — com o próprio secretário Fabio Wajngarten no pacote — para o guarda-chuva do novo Ministério. Ele deixa de ser “secretário especial” para ser “secretário executivo” do MC.
O que a MP não explica é o destino das empresas que prestam serviço à Secom, como as agências Artplan, Calia e NBS, agora que o seu cliente foi extinto. Teoricamente, a situação pode até ficar melhor para elas, se os seus contratos forem transferidos para o novo Ministério das Comunicações. Afinal, além de cuidar da comunicação do Governo Federal, passariam também a responder pela publicidade específica do novo órgão.
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