O publicitário Floriano Barbosa Amorim pode estar deixando o comando da Secretaria de Comunicação do Governo Bolsonaro. A informação já está circulando em Brasília, reportando que seu lugar viria a ser ocupado por Fábio Wajngarten, 43 anos, advogado e sócio da empresa de medição e marketing televisivo “Controle da Concorrência”, além de relacionado a Eli Horn, da construtora Cyrela. Foi ele o responsável pela palestra de Bolsonaro junto à comunidade judaica.
Floriano Amorim — que foi indicado por Carlos Bolsonaro e trabalhou na campanha digital do atual presidente — estaria sendo transferido para algum cargo junto à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
Floriano Barbosa de Amorim Neto nasceu no Pará em 1961, mas fez sua carreira como publicitário em Brasília, formando-se em Publicidade e Propaganda pela Uniceub, além de fazer MBA em Gestão Estratégica de Marketing pela FGV, entre 2007 e 2008.
Profissionalmente, no mercado de propaganda, sempre foi conhecido como “Floriano Amorim”. O uso de “Floriano Barbosa” surgiu a partir de sua ligação com Jair Bolsonaro.
Floriano foi sócio e diretor de criação da FC Comunicação, depois FC&M, agências que chegaram a receber prêmios no Colunistas Brasília em 1997 e 2000. Participando de campanhas políticas, foi filiado ao PSC por dois anos. Entrou no gabinete de Eduardo Bolsonaro em 2015 e, em 2018, filiou-se ao PSL.
Os rumores sobre sua possível saída foi testemunhada dentro do Palácio do Planalto pelo jornalista Fernando Vasconcelos que, por coincidência, estava na Secom esta manhã.
A Janela tentou contato com Floriano Amorim, sem retorno até o fechamento da matéria.