A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio) divulgou sexta-feira, 11 de agosto, que a agência nova/sb foi a vencedora da sua nova concorrência para a comunicação do sistema que inclui SESC/SENAC, num valor em torno de R$ 110 milhões.
O que o órgão não contou foi que a nova/sb e a NBS foram as únicas a entregar material para a disputa, reflexo provável da péssima imagem que a Fecomércio tem no mercado publicitário carioca.
Em 2015, a Janela publicou matéria (veja aqui) alertando que, por duas vezes seguidas, a entidade havia cancelado sua concorrência, depois de as agências terem dedicado seu tempo a preparar e entregar materiais. Não por acaso, naquela segunda vez, talvez pelo pé atrás do mercado, apenas três agências participaram: Giacometti, Script e Staff. As três voltaram para casa de mãos abanando. Ninguém levou.
Da primeira vez que a Federação cancelou sua concorrência, o Sindicato das Agências de Publicidade do Rio (Sinapro-RJ) chegou a mandar correspondência ao órgão pedindo que considerasse as despesas que as agências sempre têm para participar de uma disputa de tal porte. Não adiantou e a Fecomércio reincidiu. Convocou agências, recebeu propostas e desistiu.
Este ano, a Fecomércio reabriu a disputa, sem grandes alardes. No dia da entrega da documentação, para surpresa das próprias participantes, apenas a NBS e a nova/sb apareceram.
Agora os diretores da nova/sb vão cruzar os dedos para ver se a Fecomércio não volta atrás pela terceira vez e, como brincam nas redes sociais, não ganha o direito de pedir música no Fantástico.