Janela Publicitária    
 
 
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Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 04/NOV/2016
Marcio Ehrlich

 

X-Tudo faz campanha para comemorar seus 5 anos

Marcelo Gorodicht e Thiago Martins
Duas das peças da X-Tudo, com Marcelo Gorodicht e Thiago Martins
Os 5 anos da agência X-Tudo, comandada pelo publicitário Marcelo Gorodicht, está sendo comemorada por uma série de peças que serão veiculadas nas rede sociais com seus diretores e funcionários "cheios de apetite". Com fotos do consagrado Hamdan, do Studio H, as mensagens mostram os personagens "traçando" enormes sanduíches, enquanto o texto fala na fome de "transformar prospects em clientes", de "crescer cada vez mais" e de "ganhar concorrências", entre outras.

A X-Tudo, que nasceu com apenas 8 funcionários, emprega hoje 38 profissionais no Rio e em São Paulo, onde possui unidade de atendimento. Entre seus clientes, a GL Events, Orla Rio, Grupo WQS, Shopping Via Parque, Shopping Jardim Guadalupe, Super Shopping Osasco e Viva Rio.

"Foi um ano difícil para todo o mercado e pra nós não foi diferente", afirma Gorodicht. Mas ele comenta que está muito satisfeito com os primeiros 5 anos da agência:
"Conquistamos clientes, colocamos na mídia ótimos trabalhos, ganhamos prêmios e construímos cases de sucesso. Acreditamos que aos poucos o mercado começa a reagir e estamos prontos para crescer, além de famintos por colocar grandes trabalhos no ar".

Ficha Técnica:
Sup. de Criação: Thiago Martins
Criação: Thiago Martins, Marcelo Santos e Vinicius Frazão
Foto: Al Handam
Produção: Estúdio H
Aprovação: Marcelo Gorodicht

(Marcio Ehrlich - 31/10)

Crise da ABP leva Thomaz Naves a convocar o mercado

Thomaz Naves
Thomaz Naves
O diretor comercial e de marketing da Record Rio, Thomaz Naves, enviou esta segunda-feira uma mala direta a publicitários do mercado carioca, convocando para uma mobilização de defesa da Associação Brasileira de Propaganda (ABP) que, segundo ele, "está passando por problemas financeiros como nunca viveu em sua história. A ponto de cogitar vender a sua sede própria, adquirida em 1951, para poder quitar as dívidas acumuladas". Thomaz pede que o mercado se reuna, para não deixar apenas na mãos dos diretores da associação o destino dela.

Em conversa com outros diretores da entidade, a Janela tomou conhecimento de que, entre as credoras da ABP, está a publicitária Marion Green, contratada, na gestão de Cyd Alvares (2009-2011), como diretora executiva da entidade. Afastada e sem receber seu salário há vários meses, Marion estaria cobrando, através de advogado, um valor superior a R$ 300 mil para quitar seus débitos.

O presidente da ABP, Álvaro Rodrigues, confirma que existem débitos significativos herdados pela sua gestão, iniciada em julho de 2015. Rodrigues diz que a entidade está tentando um acordo com seus credores -- entre eles Marion Green -- e que pretende, já no primeiro semestre de 2017, realizar vários eventos que permitam à ABP uma receita para abater os valores devidos. Entre eles, o Prêmio Comunicação, que passaria a ser realizado em conjunto com a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP).

De qualquer forma, o atual presidente da ABP defende que a entidade recomece do zero, para atender as novas demandas do mercado publicitário. Até por isso ele se sente na obrigação de, ao terminar seu mandato, em 2017, deixar o caixa da ABP no azul, nem que para isso seja preciso vender a sede da entidade, como já foi decidido em reunião de diretoria.

Em março de 2015, a Janela publicou matéria sobre a ABP estar preparando a sucessão de Ronaldo Rangel na sua presidência. Na época, tanto Rangel quanto Marion negaram que a entidade estivesse passando por dificuldades financeiras ou tivesse débitos na praça. "A ABP não deve um centavo sequer a qualquer fornecedor ou a impostos de qualquer natureza", assegurou Marion à época. A situação, pelo visto, mudou no último ano.

Veja abaixo a transcrição da mensagem distribuída por Thomas Naves:

CONVOCAÇÃO AO MERCADO

Precisamos salvar a ABP.


A Associação Brasileira de Propaganda, nossa mais antiga entidade de publicidade, que em 2017 completará 80 anos, está passando por problemas financeiros como nunca viveu em sua história. A ponto de cogitar vender a sua sede própria, adquirida em 1951, para poder quitar as dívidas acumuladas.
O mercado brasileiro precisa dar suporte à sua associação, que tantas lutas já empreendeu na valorização do mercado.
Como publicitário há mais de 30 anos -- e diretor da ABP, por sucessivas gestões, desde 2007 --, me sinto na obrigação de levantar publicamente esta bandeira.
Esta não é uma crise que deva caber apenas ao abnegado grupo de meus companheiros de diretoria resolver.
A ABP não deve ser responsabilidade só de seus diretores, mas de todo o mercado brasileiro.
Vamos nos reunir. Vamos encontrar soluções.
Coloco desde já meu telefone e meu e-mail abertos para receber adesões e ideias para esta luta.
Conto com todos vocês, pela defesa do mercado publicitário brasileiro.
Thomaz Naves
Tel.: (021) 3202-7002
E-Mail: TNaves@recordrj.com.br



(Marcio Ehrlich - 31/10)

Derrota de Pedro Paulo leva Prole a reduzir criação no Rio

Marcos Hosken
Marcos Hosken deixa a direção de criação da Prole.
Agência do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio -- ambos do PMDB -- desde a eleição de Sérgio Cabral, a Prole redimensionou sua equipe no mercado carioca após a derrota de Pedro Paulo à sucessão de Eduardo Paes, em campanha cujo marketing foi assinado por Renato Pereira, diretor da agência. Nas últimas semanas, a Prole dispensou mais de 5 profissionais, inclusive o premiadíssimo diretor de arte Marcos Hosken, que deixou a NBS em 2014 para assumir a direção de criação da nova casa.

A agência, no entanto, segundo um profissional remanescente com quem falamos, está trabalhando a todo o vapor para os atuais clientes, que incluem Light e Fiesp. E ainda teve esta semana a boa notícia da reeleição de Rodrigo Neves (PV) para a Prefeitura de Niterói, com campanha que também teve Pereira responsável pelo marketing.

Além disso, a Prole foi uma das vencedoras da concorrência do Ministério do Esporte, do peemedebista Leonardo Picciani, juntamente com outra especializada em contas políticas: a agência Nacional. A verba da pasta é de 45 milhões anuais e o resultado foi divulgado no Diário Oficial da União do dia 03 de outubro. A Calia ficou em 3º lugar e a Fields360, que atualmente atende o Ministério, foi a 4ª colocada.


(Marcio Ehrlich - 31/10)

Janela conversa com dois publicitários vitoriosos: Pedrosa e Gadelha

Moa Marques, José Guilherme Vereza, Cecilia Tavares, Reuber Marchezini, Bruno Santiago, Marcus "Presidente" Malta, Marcos Pedrosa, Marco Ferreira e José Antônio Medeiros.
Em pé: Moa Marques, José Guilherme Verezai e Cecilia Tavares(operacional). Sentados atrás: Reuber Marchezini, Bruno Santiago e Marcus "Presidente" Malta; À frente: Marcos Pedrosa, Marco Ferreira e José Antônio Medeiros.
O publicitário Elysio Pires -- que conhece bem o marketing político -- costuma dizer brincando que, depois da eleição, "quem ganha é o candidato, mas quem perde é o marqueteiro".

Claro que a crítica a quem não dá mérito aos responsáveis pelo marketing dos eleitos procede e, para fazer justiça, a Janela foi conversar com dois vencedores no Rio: Marcos Pedrosa, diretor de criação da campanha que elegeu Marcelo Crivella como o novo prefeito do Rio de Janeiro, e Hayle Gadelha, responsável pela eleição do único candidato do PT em todo o Estado do Rio de Janeiro, Fabiano Horta, o novo prefeito de Maricá.

Para Pedrosinha -- como muita gente o chama, em referência a seu pai, o grande criativo Carlos Pedrosa, já falecido --, essa foi a primeira experiência em uma eleição majoritária. Antes, ele só havia participado da campanha de César Maia para o Senado, em 2014, na qual, aliás, o ex-prefeito do Rio não se elegeu.

Convidado pelo economista e estrategista político Marcelo Faulhaber, Pedrosa montou um time de fazer inveja a muitas equipes de criação de agências: José Guilherme Vereza, Reuber Marchezini, Marcos "Presidente" Malta, Moa Marques, Marco "Gaúcho" Ferreira e, como roteirista dos programas de tv, José Antônio Medeiros.

Apesar do sucesso, Marcos Pedrosa acha difícil falar se voltará ou não trabalhar em marketing político. "Foi fácil trabalhar para o Crivella, porque me identifiquei com o real do candidato. Ele não é daqueles que, na frente do público se comporta de uma maneira e, nos bastidores, se descontrola com a equipe, como sabemos que muitos fazem", revela o publicitário, elogiando a tranquilidade com que o pastor licenciado da Igreja Universal fala com todo mundo.

A dúvida em voltar a trabalhar na área se reforça porque Marcos Pedrosa garante que não conseguiria dar o melhor de si caso não se identificasse com o candidato e sua visão do mundo.

"É o mesmo que acontece quando crio para um produto. Não dá para um criativo se envolver inteiramente num trabalho como política só para ganhar dinheiro", defende.

Numa eleição que mobilizou tão apaixonadamente as pessoas que teve publicitário postando que iria excluir de seu Facebook "quem declarasse voto no Crivella", Marcos Pedrosa confessa que nem percebeu se foi deletado ou não por alguns de seus antigos amigos. "A campanha era muito intensa, mal dava para entrar no Facebook". Ainda assim, ele admite que chegou a deletar algumas pessoas. "Mas não por declararem suas preferências políticas, e sim por serem pessoas mal educadas e inconvenientes", ressalvou.

Gadelha garante o PT em Maricá

Hayle Gadelha
Hayle Gadelha
Se no Rio a vitória foi de Marcelo Crivella, identificado politicamente como representante da direita, em Maricá aconteceu a única vitória de um candidato do PT entre 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. A campanha do petista Fabiano Horta foi assinada pelo manauara radicado no Rio Hayle Gadelha, um publicitário assumidamente de esquerda, ex-presidente por duas vezes do Clube de Criação do Rio, e que já vinha trabalhando para o atual prefeito daquela cidade, o também petista Washington Quaquá.

Gadelha minimiza seus méritos na campanha. "Quem merece crédito é o prefeito anterior. Meu trabalho foi menos eleger um sucessor e sim divulgar bem o trabalho da gestão de Quaquá, que apoiava Horta", assegurou o publicitário.

O ex-estudande de Filosofia, que caiu na comunicação pelo Jornalismo, há quase 50 anos, conta que aprendeu essa lição em 1968, quando fez parte da primeira equipe da revista Veja, em fase de implantação. Junto com seus colegas de redação, ele assistiu a uma palestra do consagrado publicitário Alex Periscinoto, da agência Almap, ensinando que pode ser muito bem aplicado ao marketing político: "Se um dia Jesus voltar à Terra, você não precisa inventar muito para escrever o título da notícia. É só dizer 'Jesus voltou'".

Até por sua passagem profissional pela imprensa, Gadelha lamenta o papel que a mídia tomou na política dos últimos tempos, mesmo reconhecendo que "a mídia sempre toma algum partido". Gadelha coleciona exemplos disso para usar em suas palestras -- inclusive de publicações que remontam ao século 18 --, mas lamenta o que vem acontecendo no Brasil:

"A mídia acabou com o PT e tirou a esperança das pessoas na política. Claro que há culpa dos partidos, em primeiro lugar, por fazerem má política. Mas a despolitização é ruim para todo mundo e vimos isto nestas eleições, com os altíssimos índices de abstenção em todo o país", desabafou.

Hayle Gadelha já é escolado em propaganda política. Foi diretor de agências como Abaeté, Internad e Workstation, que chegaram a trabalhar para governos do estado. Este ano, ele também fez a campanha do Brizola Neto, em São Gonçalo. Apesar de derrotado, o publicitário considera a campanha vitoriosa. "Ele não era conhecido e agora é um nome a ser considerado na região", comemorou.


(Marcio Ehrlich - 01/11)

NBS apresenta a exposição Favelagrafia de seu braço Rio+Rio

Uma das fotos a serem expostas no Favelagrafia
A NBS promove este sábado o vernissage da exposição "Favelagrafia", o primeiro do seu braço "NBS Rio+Rio" a ser incentivado, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com patrocínio do Consórcio Linha 4 Sul.

Criado por André Havt e Karina Abicalil, da NBS, o projeto mostrará no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio cerca de 200 fotos de nove fotógrafos de nove favelas diferentes, registrando suas próprias comunidades usando apenas um Iphone SE. São eles Josiane (Alemão), Elana (Santa Marta), Rafael (Rocinha), Joyce (Providência), Saulo (Prazeres), Jessica (Mineira), Magno (Cantagalo), Anderson (Borel) e Omar (Babilônia).

Havt, que também é o curador da exposição, adiantou, em conversa com a Janela, que o objetivo é "quebrar um pouco o olhar estigmatizado que a população tem sobre as favelas". Ele lembrou que atualmente, no Rio, mais de 20% dos moradores habitam em favelas. "Encontramos muitas pessoas talentosas", garante o criativo.

Paralelamente à exposição, o Favelagrafia vai selecionar algumas fotos para passarem por um tratamento de design gráfico que as transformarão em produtos, como cartazes, postais e camisetas, que poderão ser comercializados e produzidos pelos seus autores.

O vernissage acontece das 15h às 18h no MAM e a exposição irá até 4 de dezembro. Para saber mais, veja o site do Favelagrafia.

(Marcio Ehrlich - 04/11)

Gente Que Vai e Vem

Fred Moreira
Fred Moreira
NBS (Rio - RJ) - A agência levou o redator Fred Moreira para a sua equipe de criação, fazendo dupla com Arthur Pires no time comandado por André Lima.
Fred estava em um período sabático, depois de ter deixado a Artplan há alguns meses.
O criativo tem em seu currículo inúmeros diplomas de premiações internacionais e nacionais, como o Prêmio Colunistas e Prêmio Abril, quando criava para Unimed na extinta F/Nazca Rio, onde ficou por 11 anos.
Antes, ele já havia passado por Y&R, Fischer América, Salles D'Arcy e Publicis. (01/11/2016)