Agência3 conquista o segundo Peladão Publicitário

O time campeão da Agência3, com o herói William "Presuntão" Santos ao fundo.

Sem seu goleiro titular Paulo Castro, que estava contundido, o time da Agência3 entrou em campo sentindo a ausência -- tomou de 3 X 0 da Camisa 10 no primeiro jogo -- mas reagiu bravamente e se sagrou o grande campeão da segunda versão do Peladão Publicitário, que aconteceu no último sábado nos campos do Só5, em Botafogo.

O herói da Agência3 foi o goleiro reserva, William Santos (batizado de "Presuntão" pela torcida, que no semestre passado já havia batizado o goleiro da Camisa 10, Zé Amilton, de "Presuntinho"). William garantiu o título ao fazer duas defesas na cobrança decisiva dos penalties no jogo final em que reencontrou a Camisa 10, que acabou como vice-campeã.

Vale registrar que o time da Camisa 10 também entrou em campo em desvantagem ao seu time da primeira edição do Peladão, que na época saiu-se campeão do torneio. A agência também teve seu principal craque e artilheiro da disputa do primeiro semestre, Victor Vicente contundido, e não conseguiu uma substituição à altura, como a Agência3 o fez.

Em terceiro lugar ficou a agência NBS, com o time captaneado por João Resende. O goleiro menos vazado foi Lui Azevedo, da Ogilvy, e o Troféu FairPlay foi para a X-Tudo, que não ganhou nenhuma partida, mas levou na esportiva, antevendo o fim de semana negro para seu treinador, o rubro-negro doente Marcelo Gorodicth, que, no dia seguinte, ainda viu o seu Flamengo empatar com o Corinthians e ficar mais distante do cheiro do Hepta.

O Peladão Publicitário teve o patrocínio master da Rede Record Rio e também da produtora Pixel, com o apoio noticioso da Janela Publicitária.

O álbum com as fotos de todos os times está na página da Janela no Facebook. Participaram desta edição do Peladão 10 agências: Agência3, Artplan, Binder, Camisa 10, NBS, Ogilvy Rio, Prole, Sides, WMcCann e X-Tudo.

Igor Pontes, Victor Vicente, Carlos Mignot Cordeiro, Arthur Villas Bôas, Bruno Richter, Bruno Pimenta, Zé Amilton (o "Presuntinho) e Renan Kvacek, os vice-campeões da Camisa10.	O time da NBS, terceira colocada: João Resende, Otto Frossard, Luiz Cesar Faria Junior, Henrique Guimarães Martins, Sidney Bochner, Camilo Coelho e Bruno Felipe Antunes.

(Marcio Ehrlich - 24/10)

Campanha do Mundial, pela 3A, bate os resultados dos anos anteriores

Pedro Portugal, da 3A, ao centro, com o grupo Dream Team do Passinho, que estrelou a campanha do Mundial deste ano.

Terminada a campanha de aniversário do supermercado Mundial, a equipe da agência 3A Worldwide ainda ouve muita gente comentando o efeito chiclete da letra "É pro Mundial que eu vou, de ladin", que abre a paródia da música "De Ladin", cantada pelo grupo Dream Team do Passinho.

Acostumado com o uso de artistas populares famosos nas campanhas do Mundial -- já participaram nomes como Anitta, Valesca e Ludmilla --, Pedro Portugal, supervisor de criação e redator da agência que assina as letras das paródias, se surpreendeu com o retorno do trabalho deste ano. "Foram muitas reações espontâneas nas redes sociais, com alguns artistas postando vídeos cantando e diversos usuários brincando que imaginavam as pessoas entrando de ladinho no Mundial", contou Portugal para a Janela.

Para o próprio grupo, o retorno foi grande, diz o criativo. "Os artistas contratados pelo Mundial geralmente conseguem converter a visibilidade em novos contratos. A Ludmilla participou da cerimônia de encerramento das Paraolimpíadas e passou figurar em programas como Encontro com Fátima Bernardes, Esquenta, Vai que cola e outros. E o Dream Team tem fechado shows com mais frequência e foi convidado até pela ONU para a gravação de um clipe", informou o profissional da 3A.

A campanha do Mundial deste ano teve diversos diferenciais em relação às anteriores do supermercado, também assinadas pela 3A. Pedro garante que foi pela primeira vez que um supermercado do Rio de Janeiro colocou no ar comerciais de um minuto sem ofertas. A estreia aconteceu no intervalo do Jornal Nacional, da Globo. Além disso, a agência inovou ao sincronizar as ofertas diárias da campanha off-line com a mídia digital, usando os recursos de mídia programática. Paralelalemente, o próprio grupo Dream Team do Passinho foi envolvido em ações de ativação em grandes lojas da rede de supermercado, no estilo de flashmobs que acabavam sendo filmados e fotografados pelos clientes da loja e repercutiam nas redes sociais.

Feito o balanço da campanha, revela Pedro para a Janela, "a mídia tradicional chegou a alcançar 91,2% do target com uma frequência tão alta que, segundo o IBOPE, fez com que os consumidores ouvissem o jingle em média 15 vezes na TV e 47 vezes no rádio". Nas redes sociais, os vídeos da campanha alcançaram mais de 1,5 milhões de visualizações, impactando pelo menos 25 milhões de usuários com a mídia digital.

O comercial do aniversário do Mundial foi dirigido por Thiago Calviño, especialista em vídeo-clipes. Um diferencial do trabalho, na análise do criativo, foi terem as filmagens saído do lugar comum do segmento de usar estúdios fechados. A produtora Allternativa Filmes X utilizou como locação a central de distribuição da rede varejista, com interferências de projeções mapeadas nas prateleiras do depósito, brincando com a profusão de cores como são os figurinos dos bailarinos do grupo funk.

O making of pode ser visto em youtube.com/watch?v=PCB0Y-CS7rs

FICHA TÉCNICA

Agência: 3AWW
Diretor de Criação: Henrique Carvalho
Direção de Arte: Paulo Cordeiro
Redação: Pedro Portugal
Fotografia: RioFoto
Digital: Gustavo Franco
Mídia: Patrícia Newlands e Sayonara Mitrano
Atendimento: Mirella Schuch
Produtora de Vídeo:
Produtora de Áudio: UM Music
Diretor do Vídeo: Thiago Calviño
Diretor de Fotografia: Riccardo Melchiades
Assistente de câmera: Marcela Melchiades
Styling: Antonio Schuback
Beleza: Thiago Medeiros

(Marcio Ehrlich - 25/10)

Crise no Governo do Rio fecha produtora Vitória-Régia

Fernanda Castro

A diretora da Vitória-Régia Produções, Fernanda Castro, comunicou esta semana ao mercado que, por conta da crise econômica do Rio de Janeiro, a partir de 01 de novembro vai encerrar as atividades da produtora carioca.

No e-mail, Fernanda relata que, "apesar de toda a equipe talentosa e altamente comprometida, não conseguimos sobreviver a este cenário". Diz ela que as dificuldades começaram em 2014, com o calote do Governo do Estado do Rio de Janeiro a seus fornecedores, o que já está completando 2 anos "sem previsão de pagamento". Em conversa com a Janela, Fernanda explicou que a dívida de quase R$ 300 mil referentes à produção de um filme (veja aqui) sobre o Arco Metropolitano para a agência Prole, ainda no Governo de Sérgio Cabral, acabou passando para a gestão de Pezão e, agora, de Dornelles, sem que nenhuma satisfação fosse dada à produtora.

Além disso, em 2015, lembrou, agências e anunciantes do mercado de deciridam levar 120 dias de mínimo para pagar as produções contratadas. Tudo isso somou-se ao fato de o Brasil "parar" em 2016.

Vale registrar que a Vitória-Régia não foi a única a ser afetada pelos débitos do Governo do Estado do Rio. Em matéria de abril de 2015, a Janela já registrava qye a produtora Carioca havia sido obrigada a encerrar suas atividades na área publicitária, "com alguns de seus profissionais -- e trabalhos pendentes -- sendo absorvidos pela produtora Cinerama Brasilis, do Mario Nakamura."

A Vitória-Régia está completando 6 anos de existência e Fernanda, a despeito de se confessar triste, diz estar "consciente de que demos o nosso melhor".

Com o fechamento da Vitória-Régia, Fernanda vai continuar se dedicando ao agenciamento da carreira do marido, o cantor e compositor Gabriel Moura, que está indo de vento em popa. Ela pensa até em expandir a atuação como empresária da área artística, usando a experiência adquirida com Gabriel. Mas não descarta ouvir propostas de outras oportunidades. "Acho que dá para conciliar", diz ela, que já vinha atuando com as duas áreas nos últimos anos.

(Marcio Ehrlich - 27/10)

11:21 brinca com a Lava-Jato para a cerveja Rio Carioca

A peça da 11:21 colocada no aeroporto Santos Dumont

O tempo em que o tablóide de humor Pasquim irritava os curitibanos dizendo (injustamente, aliás) que "ritiba", em tupi, queria dizer "do mundo" já passou faz tempo. Modernizada e sede da Operação Lava-Jato, a cidade de Curitiba agora está no imaginário do brasileiro como o destino dos corruptos que vão presos.

A agência 11:21 brincou com essa nova imagem da cidade em um mobiliário urbano colocado no Aeroporto Santos Dumont, para promover seu cliente, a cerveja artesanal Rio Carioca. Na peça, ela propõe aos passageiros que desembarcam no Rio: "Sorria, você não está chegando em Curitiba."

E para comprovar que mesmo os curitibanos estão levando a nova imagem da cidade com bom humor, o cartaz -- que o diretor da agência postou no seu Twitter -- foi curtido e até retuitato pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.

O material é parte de uma nova fase da campanha da Rio Carioca, deflagrada no Santos Dumont. Além desta com o título sobre Curitiba, há uma outra, mostrando as garrafas da cerveja em seus tipos Trigo Especial e Pilsen Responsa sugerindo "Quer uma boa razão para voltar ao Rio? Toma duas."

(Marcio Ehrlich - 28/10)