Janela Publicitária    
 
 
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Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 23/SET/2016
Marcio Ehrlich

 

Binder leva a concorrência de Natal da Leader

Post da Binder pra quem é bom entendedor.
A rede de varejo Leader comunicou esta quarta-feira, 21/09, à agência Binder, que ela foi a vencedora da concorrência pela próxima campanha de Natal da rede de varejo.

A Binder já atende a Leader há alguns meses, mas ainda assim o cliente -- agora pertencente aos mesmos donos da Casa & Vídeo -- havia resolvido botar o job em disputa.

Participaram também, apresentando trabalhos, as agências Agência3, Mullen Lowe e Frogg.

A agência comemorou a notícia discretamente. Nas suas redes sociais, postou a frase "Já é natal na Binder!", rapidamente entendida por quem vinha acompanhando a história.

(Marcio Ehrlich - 21/09)

Google cria impasse na concorrência do Governo Temer

Google vê a publicidade no Brasil como uma selva
A história parece complicada para quem não é de mídia, mas, mesmo se você, leitor, não é da área, vale conhecer para entender como as novas potências da internet podem mudar o negócio da publicidade no Brasil.

Esta semana, a Secretaria de Comunicação do Governo Federal (Secom) aceitou a alegação das principais entidades do setor publicitário brasileiro e retirou da minuta do edital de licitação pela conta do Governo Temer a remuneração diferenciada que teria para anúncios no Google e similares. Na reunião, estiveram presentes, representando suas entidades, Glaucio Binder (Fenapro), Orlando Marques (Abap), Alexandre Gibotti (Abradi), Sandra Martinelli (ABA) e Teresa Azevedo (ABERT).

As lideranças do setor conseguiram convencer a Secom que, se abrissem uma brecha para o Google, qualquer outro grupo de comunicação poderoso -- como a Globo e a Abril -- poderia se recusar a seguir as regras da lei 4.680 e do Conselho Executivo das Normas Padrão (CENP), de pagar comissionamento às agências.

ENTENDA O PROBLEMA

Pelo CENP, na publicidade de governo, do valor de tabela dos veículos há um desconto de 5%. O órgão anunciante, então, paga 95%, e os jornais, tvs etc. ficam com 80%, devolvendo 15% às agências.

Acontece que o Google e outras plataformas da internet não aceitam essas regras, alegando que não são veículos de comunicação. Como lembrou um dos dirigentes de entidade presentes ao encontro, é uma situação esdrúxula, já que, em 2011, o Google aceitou subir no palco do Prêmio Caboré para receber o troféu de vencedor como Veículo de Mídia Eletrônica. "Para ganhar prêmio é veículo, para remunerar as agências não é?", perguntou o publicitário.

Conversando com a Janela, outro lider do setor, Glaucio Binder, explicou que, "na prática, o impasse acaba impedindo que os órgãos de governo no Brasil anunciem no Google e em outras redes sociais, perdendo uma ferramenta que já se mostrou indispensável para a comunicação de muitos anunciantes da iniciativa privada".

A forma que a Secom encontrou para driblar esta impossibilidade foi de incluir no edital um adicional de 4% sobre os preço de tabela do que chamaram de "novas tecnologias", para remunerar as suas agências. Ou seja, além de o Governo aceitar pagar para o Google 100% do seu preço -- e não 85% --, as agências deixariam de se remunerar com aqueles tais 15% para ficarem só com 4%.

Claro que a grita foi geral. "O país não pode abrir um precedente para uma empresa que não quer se adaptar às nossas normas", destacou Binder. Aliás, a própria ABERT - Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV já alertou que vai protestar todas as vezes que o Governo fizer alguma proposta que eles chamam de "assimétrica" na remuneração de publicidade.

Como resultado, o Governo Temer ficou de estudar como fará para poder usar as redes sociais. Por enquanto, tudo continuará como antes.

OUTRAS MUDANÇAS NO EDITAL

A Secom se comprometeu a divulgar esta próxima sexta-feira, 23, uma nova minuta do Edital de Concorrência para as agências que atenderão ao Governo Temer. Nela, também deverão constar outras mudanças solicitadas pelas agências.

Entre elas, a redução na exigência de um número mínimo de profissionais de nível superior na equipe contratada. Como, pela lei 4.680, o publicitário não precisa ter diploma universitário -- o texto cobra apenas "diploma de uma escola ou curso de propaganda" -- não faz sentido o Governo Federal fazer a restrição.

E as agências também pedem uma diminuição no tamanho da equipe de mídia que as vencedoras terão que montar. A alegação é que, como em todo contrato de Governo, existe a exigência de estrutura mínima, mas não existe a contrapartida de o anunciante se comprometer a aplicar toda a verba prometida. Como já aconteceu em várias oportunidades, crises econômicas fizeram com que os governos reduzissem suas verbas, sem que, ao mesmo tempo, as agências pudessem reduzir suas equipes colocadas à disposição.

(Marcio Ehrlich - 22/09)

X-Tudo conquista conta do shopping Via Parque

A X-Tudo já está na mídia com o novo cliente.
A X-Tudo, do publicitário Marcelo Gorodicht, acaba de ganhar o reforço da conta do Via Parque Shopping na sua carteira, tanto para as áreas off e de online, o que inclui a gestão de conteúdo das suas redes sociais.

O primeiro trabalho da agência, inclusive, está na mídia, anunciando um evento para o Dia das Crianças do shopping da Barra, que já tem 23 anos de operação, conta com 200 lojas e uma circulação média mensal de 950.000 pessoas.

Segundo Gorodicht, "o cliente entendeu ser mais interessante concentrar toda a sua comunicação em uma só agência pelo fato de a X-Tudo atuar em todas as áreas de comunicação, inclusive Live Marketing e PDV".

O publicitário informa ainda que a X-Tudo está deixando, esse mês, de atender as contas do Shopping Fashion Mall e do Bossa Nova Mall, mas segue atendendo ao Shopping Jardim Guadalupe no Rio de Janeiro e o Super Shopping Osasco através da unidade da agência em São Paulo.

Ficha Técnica:

Sup. De Criação: Thiago Martins
Criação: Marcelo Santos e Vinicius Frazão
Finalização: Cristiano Ferreira
Atendimento: Aline Lopes
Aprovação: Eliza Santos

(Marcio Ehrlich - 23/09)