Nova/SB e A+Movieart produzem para o BNDES na COP21

Os Apaches, a caráter, com o Cacique: José Tapajós, Antônio Carlos Accioly, Cacique Antônio Piyako e Hudson Vianna. Notem a camiseta camuflada de Accioly para poder se esconder na floresta amazônica.

Com produção executiva do Antonio Carlos Accioly, da A+MovieArt, a Nova/SB acaba de exibir na Cúpula do Clima em Paris (COP21) um vídeo de 8 minutos realizado para o BNDES, prestando conta das ações do órgão na preservação da floresta amazônica.

Accioly contou para a Janela que a equipe da A+MovieArt ficou 25 dias no Amazonas, seis deles na aldeia indígena Ashaninkas. A criação foi da equipe carioca da agência e a direção do grupo que se auto-intitula Apache.

O trabalho pode ser visto no site da Nova/SB em novasb.com.br/trabalho/fundo-amazonia-2/

FICHA TÉCNICA

Diretor de Criação: Antônio Batista
Redator: Leandro Euzébio
Diretora de Arte: Lia Berbert
Atendimento: Luiz Aurélio Alzamora, Priscilla França e Luciana Mangoni
RTV: Nilvia Centeno
Produtora: A+MovieArt
Diretor de cena: Coletivo Apache
Produtora de Som: S de Samba
Pós-Produção: Cajamanga (RJ)
Aprovação: Ana Landim, Fábio Kerche, Rodrigo Negreiros e Catarina Donda

17 agências querem a conta de Pezão

Pezão promete investir R$ 120 milhões em publicidade em 2016.

EM PRIMEIRA MÃO - A conta de publicidade do Estado do Rio de Janeiro, no valor de R$ 120 milhões para o próximo ano e que será dividida entre seis agências, começa a ser disputada por 17 participantes da licitação aberta pelo Governo: Agência3, Agnelo, Arcos, Artplan, Binder, Digital, Euroforte, Fazenda, Fields, Max, Nacional, NBS, Nova/SB, Popcorn, Prole, Propeg e Script.

Desde 2010, o Governo do Rio vinha trabalhando com as agências Agnelo Pacheco, Artplan, Binder, DPZ, Nova/SB e Prole, selecionadas a partir de concorrência realizada naquele ano. Apesar de encerrado em 15 de abril último, este contrato precisou ser prorrogado para não deixar a comunicação de Pezão desassistida.

A entrega da documentação, ocorrida esta segunda-feira, 14 de dezembro, surpreendeu muitos empresários do setor de publicidade, pela presença de agências até então identificadas como sendo apenas da área digital. Para o presidente da Fenapro, Glaucio Binder, este é um fenômeno que tem sido detectado nacionalmente:

"As agências originalmente digitais não estão conseguindo crescer em negócios apenas nesta área e começam a buscar também o mercado offline", explicou o executivo.

Outra surpresa foi a ausência da DPZ entre as participantes, a única entre as que atendem atualmente o Governo do Rio.

DPZ&T fecha escritório no Rio

Raphael Laclau, diretor geral do escritório da DPZ&T-Rio, deixa a empresa.

EM PRIMEIRA MÃO - Onze meses depois de a F/Nazca S&S fechar seu escritório no Rio de Janeiro, mais uma agência sediada em São Paulo deixa de existir neste mercado. A DPZ&T, hoje pertencente ao grupo Publicis, já rescindiu o contrato com todos os seus funcionários e transferirá o atendimento das contas cariocas para a matriz da agência.

Segundo amigos da Janela, inclusive o atual diretor geral do escritório, Raphael Laclau, deixa a empresa, após participar do processo de transferência das contas. Procurado pela coluna, o publicitário não se manifestou até o fechamento desta nota.

Muitas histórias no Rio

A DPZ Rio já foi uma das maiores agências em faturamento neste mercado, atendendo, por muitos anos, contas de grande porte, como Souza Cruz, Coca-Cola e Petrobras. Em 1986, foi a Agência do Ano do 5º Colunistas Propaganda Rio e, em 2005, a Empresa de Marketing Promocional do 11º Colunistas Promo Rio. Em 1993, seu diretor geral, Edeson Coelho, foi escolhido pelos colunistas o Publicitário do Ano no Rio de Janeiro.

O fim da propaganda de cigarros afetou em boa parte os negócios, mas a venda da DPZ para o grupo francês Publicis, em 2011, parece ter sido o real marco do início do esvaziamento do escritório carioca. A agência começou a dispensar vários dos seus melhores criativos e reduzir os investimentos em prospecção.

Em maio de 2014, a agência aumentou as demissões, desligando inclusive o diretor do escritório à época, Ronaldo Rangel, funcionário da casa há 25 anos, substituído por Raphael Laclau -- que vinha atuando no atendimento -- no cargo. Na época, em entrevista à imprensa, o diretor-geral nacional da agência, Tonico Pereira, declarou que as alterações estavam sendo feitas "para responder a uma nova realidade do mercado".

Em maio deste ano, a Publicis anunciou a fusão, em São Paulo, da DPZ com a Taterka, com o novo nome de DPZ&T. E há poucas semanas, vazou no mercado que a DPZ&T-Rio havia realizado novo corte, restringindo-se a não mais que seis funcionários. Todos agora já rescindiram seus contratos.

Solicitada pela Janela, a assessoria de imprensa da DPZ, através de sua diretora de Comunicação Corporativa, Patrícia Capuchinho, enviou a seguinte nota oficial: "A reestruturação da nossa unidade no Rio de Janeiro vem de encontro à estratégia da DPZ&T em fortalecer e consolidar a operação principal de São Paulo. Continuamos a atender todos os clientes do Rio, mas usando a estrutura de criação, planejamento e produção daqui, modelo no qual já atuamos para alguns de nossos clientes. Além disso, também mantemos um posto de atendimento avançado em Buenos Aires e acordos operacionais com mais de 15 agências em diferentes cidades espalhadas pelo país."