Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 22/SET/1978
Marcia Brito & Marcio Ehrlich

 

Janela Publicitária
Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.


Associação de Produtoras protesta conta VT.

A Associação Brasileira das Empresas Produtoras de Filmes Publicitários fez imprimir um estudo que, distribuído às agências brasileiras, propõe um diálogo no sentido de esclarecer questões pendentes de debates em anos anteriores. Entre as propostas, a mais importante é a que leva em conta os custos de produção, fatores, copiagem, etc., e determina que o limite de prazo de veiculação do filme comercial deve ser fixado em 6 meses. O estudo da associação propõe também que se estudem novas “taxas” para as produtoras já que a de 50% sobre a produção acabou sendo distorcida, tornando-se apenas 33% do faturamento em cada trabalho.
Demonstrando que atualmente existem no Brasil 42 produtores, praticamente em sua totalidade concentradas no Rio e SP, a ABEPFP lembra que as agências brasileiras têm um amplo leque de opções, e não deveriam utilizar o VT em detrimento do filme publicitário. Segundo a Associação, num seminário promovido em 1977 pela McCann brasileira, com a presença de 500 especialistas, chegou-se à conclusão que, por exemplo, a capacidade de síntese do cinema, por sua técnica e linguagem, é maior que a do VT, e a mensagem que precisa de 15” de cinema vai precisar de quase 30” de VT.
O estudo da Associação de Produtoras compara o VT a uma faca de dois gumes. E, faz a seguinte advertência:
“A produção de comerciais pelas emissoras de televisão é um subproduto que visa a venda de espaço e que começa a competir com as produtoras. É preciso considerar que as emissoras não levam em conta os custos operacionais da estação, porque a produção de comerciais é uma renda suplementar. Deste modo, a equiparação de preços de produção de comerciais em TV e em cinema, no atual estágio de televisão brasileira, é artificial. Além disso, é ilegal.
Sendo os equipamentos das emissoras importados com isenção concedida pelo governo federal, para fins de uso próprio e funcionamento da estação, a atividade de produção de comerciais pelas emissoras é caracterizada como concorrência desleal, desvirtuando a finalidade pela qual o governo concedeu os incentivos. Se um esquema como esse for incentivado diminuirá o já problemático mercado de trabalho das produtoras, cujo número também deverá diminuir.
Haverá uma progressiva concentração de produção de comerciais nas mãos de algumas produtoras e de emissoras de televisão. O leque de opções para anunciantes e agências vai diminuir e os preços tenderão a ser controlados pelos mais fortes, no caso, as emissoras de televisão. E esta tendência já se faz notar.
Obviamente o governo federal deverá impedir essa concorrência desleal, a qualquer momento. Então, os comerciais em TV passarão a ter custos mais altos do que os de cinema, sem a qualidade deste último.
Para salvaguardar seus direitos, a Associação e os Sindicatos de Produtores da Indústria Cinematográfica acionarão os mecanismos necessários, impedindo, assim, a copiagem e a adaptação de filmes por emissoras de televisão e a produção de comerciais por emissoras, quando houver irregularidades ou regime de concorrência desleal.

Sindicato carioca empossa nova diretoria.

Tomou posse, esta quarta-feira, a nova diretoria do Sindicato de Publicitários do Rio de Janeiro, tendo Murilo Coutinho na presidência.
Pelo discurso de posse de Murilo Coutinho, percebeu-se que haverá, no Sindicato, uma grande boa-vontade em defender o publicitário não apenas como empregado, mas como ser político e participante do desenvolvimento do país. Será, porém, que o sindicato encontrará nos publicitários cariocas uma abertura para participar neste processo? O que se tem visto, até hoje, é uma total desagregação da classe, que só se encontra em festas de entregas de prêmios e, ainda assim, sempre as mesmas pessoas, que sequer representam uma parcela majoritária de todo o meio profissional do Rio.
Em seu discurso, Murilo Coutinho apontou a necessidade de uma reestruturação da Consolidação das Leis do Trabalho, em especial no campo dos dissídios coletivos, bitolados que estão pela “legislação rígida, que reduziu a competência constitucional dos Tribunais Trabalhistas, hoje transformados em “meros órgãos chanceladores de índices oficiais”. Murilo lamentou que hoje tenhamos um executivo forte, um judiciário temeroso e um legislativo impotente e ainda incapaz de atinar com a realidade, haja visto o projeto Lindoso recentemente aprovado pelo Senado.
Lembrando que “sem liberdade de reunião, de associação de manifestação do pensamento e de greve, os trabalhadores não podem estabelecer ou sustentar organizações sindicais senão aquelas que só dizem “sim” a toda e qualquer iniciativa oficial”, Murilo anunciou que pretende motivar uma ampla campanha de associação, procurando congregar toda a classe publicitária do Estado do Rio de Janeiro. Assim, será possível estabelecer, inclusive, um salário base não só para o estagiário com vínculo empregatício, como também para os profissionais da propaganda.
Agora é esperar que a associações de propaganda, de mídias, de contatos e de criação, os veículos e agências, convocados por Murilo para “prosseguir o bem coletivo”, abram mão de suas posições isolacionistas, já que, como bem disse o presidente empossado do sindicato, “nossos gritos não encontrarão eco enquanto esta situação prevalecer”.

Cuidado agências e anunciantes: vêm aí os produtos sem marca.

Nesta última terça-feira, em São Paulo, o presidente da Lintas Paris, Phillippe Charmet, realizou uma palestra analisando uma experiência ocorrida na França, com o surgimento, promovido por diversas cadeias de supermercados, de produtos sem marca, e vendidos por um preço até 40% abaixo da tabela, cujos rótulos apenas indicavam o gênero, o peso e outras informações detalhadas de conteúdo.
Phillippe Charmet declarou que é possível uma tentativa como esta acontecer com sucesso também no Brasil, dependendo de alguns fatores, como uma divulgação eficiente, baseada nas boas imagens dos supermercados promotores etc. Apesar disso, o presidente da Lintas não aprova de todo tal iniciativa. A venda dos produtos mais baratos propiciou uma queda na demanda de bens fabricados por empresas tradicionais, prejudicando de certo modo a propaganda. Admitindo que os tais produtos sem marca, que foram chamados na França de “produtos livres”, já são uma realidade que não deve desaparecer. Charmet terminou sua palestra com três sugestões para que os anunciantes defendam sua produção:
1) Defenda a marca: encontre um posicionamento relevante e significativo. Construa uma personalidade, uma promessa e um valor inerente.
2) Mantenha a marca desejada: Ofereça inovações que correspondam às mudanças das necessidades do consumo.
3) Invista o quanto for necessário para se comunicar efetivamente com o consumidor.
Desta maneira, mas palavras de Phillippe Charmet, “os produtos livres poderão não desaparecer, mas serão contidos”.

CBBA-Rio vai revelar os problemas do mercado carioca e suas soluções.

Na festa de entrega do Prêmio Colunistas, que se realizou no Rio no último dia 11, a euforia dos presentes não permitiu que se ouvisse detalhadamente a importante oferta, que Jomar Pereira da Silva, em nome da CBBA-Rio, fez à Associação Brasileira de Propaganda, e em consequência, ao mercado carioca.
O que Jomar e a CBBA propuseram foi fornecer ao Rio um estudo de mercado, “cujo objetivo básico seria o de conhecer os problemas apresentados pelo mercado publicitário do Rio de Janeiro, na perspectiva dos seus diferentes segmentos: agência, cliente, veículos”.
O plano de estudo compreende a realização de entrevistas em profundidade, para se selecionar cerca de 50 problemas principais, que serão quantificados e qualificados posteriormente. A partir daí, serão levantadas as sugestões que poderão servir de solução para os tais problemas.
Estão programadas cerca de 42 entrevistas, distribuídas entre 7 agências médias, 7 agências grandes, 7 clientes pequenos, 7 clientes médios e 7 grandes, e 7 veículos, que ainda estão em processo de escolha.
Segundo o plano apresentado por Jomar Pereira da Silva, o estudo estará concluído em 40 dias úteis a partir de seu oferecimento em 11 de setembro, ou seja, dia 3 de novembro.

Bjorn Borg não bebe uísque, mas vai ajudar a vender Natu Nobilis.

O tenista sueco Bjorn Borg é o mais novo modelo de propaganda brasileiro. Ontem pela manhã, no Hotel Intercontinental, no Rio, ele ficou mais de duas horas e meia posando diante de máquinas filmadoras da agência Artplan, para a promoção de um produto que ele não consome: o uísque.
Seus goles têm sido tão esporádicos nestes anos em que se entregou totalmente ao tênis, que até mesmo a frase por ele repetida nos vários “takes” do comercial reconhecia esta situação:
“Na verdade, não bebo muito. Mas é difícil resistir a Natu Nobilis” – e levava o copo à boca, sem beber, enquanto olhava para a modelo selecionada pela agência para posar com ele.
Para realizar este anúncio – que em breve inundará páginas de revistas e falas de televisão – Born Borg recebeu um cachê baixo. Embora nem o empresário Giora Brasil nem o representante da Natu Nobilis quisessem revelar a quantia paga ao tenista, um dos publicitários afirmou que foram 15 mil dólares.
Comparando este cachê com os que a mesma agência de publicidade pagou a David Niven e a Frank Sinatra para anunciarem também uísque, a participação de Borg custou pouco. Na opinião do profissional Alexandre Souza Lima, acostumado a fotografar para publicidade, “Borg deveria ter pedido pelo menos 100 mil dólares. Nunca se sabe o que é verdade ou o que é mentira nas informações que são publicadas hoje em dia, mas dizem que David Niven recebeu um milhão de dólares e Frank Sinatra recebeu dois milhões para posar para o comercial”.
Com o uísque, Borg divulgará também a raquete Donnay, presente na mesa utilizada para cenário das filmagens. (AE).

Seleção da Janela

MPM para o Banco do Brasil: Algumas ações...

Fernando Gerardó, diretor de arte e supervisor de criação da Lintas/Rio; Líber Matteucci, redator da Alcântara Machado; Vicente de Vicq de Cumptich Jr., atendimento da Caio Domingues e estes colunistas formaram o júri desta seleção que examinou os anúncios veículos na impressa carioca, na semana de 11 a 17 de setembro.
Na opinião do júri, somente uma peça mereceu ser selecionada, numa semana que teve raros anúncios novos passíveis de serem considerados pelo júri como exemplo para a propaganda.
A peça selecionada foi “Algumas aplicações...”, realizada pela MPM para o Banco do Brasil. Criada por Renata Giese (redatora) e Ana Carmen Longobardi (diretora de arte), teve Sueli Vasconcelos no atendimento e foi aprovada por Paulo Ricardo dos Santos e Márcio Cotrim. Para o júri, trata-se de uma boa peça, para a qual se vê que houve pesquisa, antes de mais nada. É um anúncio criativo, e que convida à leitura de seu texto, defendendo a cultura brasileira de forma suave e simpática. O lay-out é bonito, limpo. E nada convencional. O título, embora simples, foi bem sacado. O júri tem a lamentar a veiculação da peça numa página em que sua visualização ficou enormemente prejudicada. O anúncio teria rendido muito mais, ressalta o júri, se veiculado numa página inteira. Observa também o júri que deve-se louvar anúncios que, como esse, ressaltem atitudes de utilidade pública dos clientes.

(Clique no anúncio para ver em tamanho maior)

Denison e Castelo Branco recebem cada uma dois prêmios no “Top de Marketing” 78.

Quatorze “case-histories” foram premiados com o "Top de Marketing" 78, instituído anualmente pela Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil.
O júri contou com a presença de Francisco Alberto Madia de Souza, do Jornal de Marketing da revista Senhor Vogue e colunista de Marketing do Diário Popular de São Paulo; Luciano Nieri, gerente de Marketing da Pepsi-Cola; e Carlos Roberto Chueiri, gerente de Marketing do Banco Real e presidente da ABA – Associação Brasileira de Anunciantes.
Foram os seguintes de “cases” premiados:
- Fiat Automóveis do Brasil (agência MPM), que com menos de 2 anos obteve 10% do mercado de automóveis brasileiro.
- Unibanco – Case do Unicheck (agência Denison).
- Artex – Case do Lençol Dobrafeita Garcia (agência Denison).
- Centro de Valorização da Vida (agência CBBA).
- Sopas Campbell, lançada após 2 anos de pesquisa (agência CBBA).
- Rádio América, de São Paulo, que aumentou em um ano 300% de seu faturamento.
- Ford – lançamento do Corcel II, (agência Salles).
- Rollanyl – produtos tapetes, carpetes e forrações (agência Almap).
- Banorte, por aumentar em 4 anos o número de depositantes pessoas físicas, de 39,3% para 85,2%.
- McCann – a case da própria agência investindo em criatividade e melhor localização.
- Companhia Brasileira de Seguros (agência Norton).
- Bicicletas Caloi – usando Bruna Lombardi como modelo, toda a produção da bicicleta foi vendida (agência Novociclo).
- Tarefa Marketing e Serviços, pela sua utilização com excelentes resultados, do marketing direto.

Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming

(Vamos abrir com esta nota para evitar que alguém a considere uma indireta a alguma das empresas citadas hoje). Mas queremos lembrar a alguns departamentos de RP e divulgação que, apesar de o release ser um meio importante do jornalista tomar conhecimento de notícias para divulga-las, fica muito desagradável ao receber notinhas contendo mais referências auto-elogiosas que propriamente informativas. Qualquer colunista especializado conhecedor do assunto, quando recebe um release saberá valorizar e adjetivar as informações, desde que elas contenham dados para comprovar sua importância. Sinceramente, acreditamos que os próprios leitores percebem quando o release é mais badalação que informação.

O diretor de arte Teseo Berghela está se desligando da Esquire para fazer dupla com a redatora Renata Giese, da MPM. E a MPM também contratou o redator Eliud Coelho (ex-Thompson) e o ilustrador Afonso Giordano, que deverá atuar no departamento de merchandising da agência.

Paulo Passo, diretor de RTVC da Labor vai para Nova York desenvolver alguns trabalhos para a Dolphin, cliente da agência.

O III Ciclo de Estudos de Grupo de Atendimento, que será realizado em SP, de 23 a 28 de outubro, será dividido em Internacional e Nacional, todos com o tema “A Propaganda em Países em Desenvolvimento”. As inscrições podem ser feitas em SP, na APP, (tel.: 210-2725) com D. Yara.

Enio Mainardi acrescenta ao seu currículo a nova participação na diretoria da Fabrizio Fasano, a Indústria de bebidas.

Uma comitiva de 24 cabelereiros (será que esse número foi coincidência?) de vários Estados do Brasil embarcam domingo, dia 24 (olha aí de novo?), para a Alemanha, a convite da Belfam – fabricante dos produtos Wella, conta da Lintas, acompanhados do gerente nacional de vendas da empresa, Sr. Peter Freundi irá participar de um seminário e de um Campeonato Mundial de Cabelereiros, de 1 a 3 de outubro, em Dusseldorf. Piadas à parte, a ideia da promoção parece ótima.

A Norton nos comunica que o presidente da General Eletric, Sr. Gerald Smily, e o vice-presidente da área de eletrodomésticos daquela empresa, sr. Herman Wever, estiveram no Brasil, e, num coquetel oferecido pela Norton comemorativo aos 100 anos da GE, tiveram a oportunidade de ver o lançamento da campanha “Futuro, uma tradição da GE”, realizada pela agência para aquela empresa.

Questionando se “Pelé não teria razão?”, o Boletim ABA reproduz uma pesquisa do IPPM demonstrando que um índice altíssimo de brasileiros não sabe em quem vai votar, ou mencionaram nomes que representam incoerências. Temos certeza que, a tão politizada ABA, representante de anunciantes que também estão preocupados com o desenvolvimento do país, devia estar cochilando um pouquinho quando comentou que “Pelé teve a coragem de dizer que o povo brasileiro não sabe votar...”. É claro que a ABA sabe que o problema não é tão simples assim. Ninguém aprende a cavalgar (tão em moda ultimamente, não?) treinando num cavalo de pau. Mas, acabe-se com a Lei Falcão, restaure-se a democracia, elimine-se totalmente a censura, se verá como o povo passa a votar direitinho e sabendo quem é quem. E se verá também que Pelé só entende mesmo é de futebol. E andou tomando Vitassay demais.

Dois diretores da DPZ estão acumulando suas funções na agência com cargos em museus. José Zaragoza agora é conselheiro do MAM, e Roberto Duailibi, membro da diretoria da Bienal de São Paulo.

A Jotaé Publicidade aumentou seu capital pela segunda vez este ano. Em janeiro, passou de 1 para 2 milhões, e agora em setembro, o capital social foi elevado para CR$ 4.380.000,00 totalmente integralizado.

Corajosa a iniciativa da Ideia Editorial, ao lançar a revista Homem sem vender espaço publicitário. É até difícil de acreditar.

A comissão de trabalho que está tentando reativar a Associação de Contatos de Veículos do Rio de Janeiro está se reunindo todas as terças-feiras no Clube Internacional de Regatas. Na última reunião foram criadas comissões para os seguintes trabalhos: Assessoria Jurídica para Análise dos Estatutos da ACVC-RJ – Antônio Pádua, Waldir Cadaval e Mário Pimentel; Evento Cultural – Renato Prado, Ricardo Gimenez e Francisco Matos; Promoções – Ademar Gonçalves, João Correia, Antônio Farnesi e Aldano Alves. A próxima reunião está marcada para o dia 28 do corrente, às 19 horas.

A Abril está lançando a coleção Sabrina, com romances de autores de todo o mundo (do Brasil também?). E devido ao sucesso da coleção Plantas & Flores (que estes colunistas já compram há tempos, para embelezar a nossa Janela), esta também já foi relançada. Nos parece que esta coleção em fascículos poderia ser um excelente mídia, desde que trabalhada com jeito de não destruir o interesse editorial.

A Portal Publicidade, de Campinas, está distribuindo um portfólio com o perfil da agência. De uma forma didática, ela compara seus setores com peças do xadrez. O rei é a diretoria e o atendimento, a rainha a criação, o bispo a produção, o cavalo é a mídia, a administração os peões, e o setor de classificados as torres.

A Salles está preparando o lançamento de uma nova cachaça da Cinzano, chamada Samba. Como teaser-brinde, um pilão (para socar o limão da caipirinha) que também serve como baqueta de percussão.

A ESPM-Rio fará um curso de Marketing em turismo, dado pela profa. Elizabeth Nunes da Rocha Gallo, que tem um belo currículo na área de turismo.

Dia 30 de setembro é o Dia da Secretária. Excelente oportunidade para promoções e anúncios de oportunidade nos jornais. Por favor, redatores e diretores de arte: sejam criativos.

Nemércio Nogueira, presidente do Conselho Regional de Relações Públicas de São Paulo, está movendo uma campanha para que toda empresa passe a ter um profissional de RP em seus quadros, para atender a lei que determina que é função do RP cuidar do fornecimento de informações ao público ou de planejar e executar campanhas de opinião pública.

Nota publicada por Luís Fernando Veríssimo, na Zero Hora: “Você já deve ter visto os cartazes outdoor do Mobral. Estão bons. Aparece um dedo apontando para os analfabetos do país e a frase “Você pode. É só querer”. O analfabeto que quiser aprender a ler e escrever pode, o Mobral esta aí mesmo. Só precisa, claro, que alguém leia o cartaz para ele. O cartaz até que seria engraçado se não tivesse sido feito, a quatro cores, com o nosso dinheiro”.

Falando nisso, o TRE de Belo Horizonte mandou retirar todos os outdoors e cartazes de candidatos mineiros, por ser uma forma de vantagem econômica que estes concorrentes estariam levando sobre os candidatos menos abastados. Está certo e errado. Certo por impedir que a feia propaganda eleitoral polua visualmente a cidade. E errado por impedir a livre realização de comícios e outras formas de manifestação do candidato popular que só assim equipararia sua presença contra as vantagens econômicas que, se não forem através do outdoor, surgirão de outras maneiras. Ah, as empresas mineiras de outdoor queixam-se dos prejuízos com as retiradas dos cartazes.

Washington Olivetto, está cada vez mais afiado como redator. Junto com os diretores de arte Jarbas José de Souza e Francisco Petit, ele criou um dos anúncios mais incríveis do ano, para o Conselho Nacional de Propaganda, Reproduzindo a matéria do Times sobre as crianças abandonadas no Brasil, o anúncio (que perderia muito se reproduzíssemos reduzido aqui), tem o título “Esta é a imagem que o Brasil tem lá fora”. E seu texto: “Se você quer ajudar a melhorar essa imagem, ligue para 34-8254 e apenas CR$ 3.000,00, que você pode abater de imposto de renda e significa comida, roupa, escola e material escolar para uma criança que, se não tiver nada disso, pode acabar virando notícia também nas páginas policiais dos jornais”. É uma pena que não tenha sido veiculado no Rio.

A Callme Comunicações, de São Paulo conquistou a conta de assessoria de imprensa da Fabricio Fasano.

A TV-Bandeirantes comemorará seu 1º aniversário com um coquetel-jantar, dia 23 de setembro, no Restaurante Sambão e Sinhá. Na ocasião, será lançada a Programação de Primavera da emissora carioca que recebeu um dos destaques do Prêmio Colunistas 77.